Capítulo 52

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Oii pessoal, queria comecar ja me desculpando com vocês, minha vida uma correria que , trabalhando muito, fiquei doente, melhorei, fiquei sem ideias para escrever algo legal pra vocês, e tive essa inspiração do nada e resolvi por em prática, espero que realmente gostem, deixem nos comentários o que querem, o que gostariam de ler!
Amo vocês e agradeço a cada voto🥰


Maitê pov

– Então é isso você tá terminando comigo?

– Tô, não dá mais, desde aquele dia lá na casa do meu pai você me evita, eu fico atrás igual otaria – digo olhando pra ele – se tem uma coisa que eu odeio é ficar indo atrás e a pessoa me ignorar como se eu fosse uma qualquer, e eu sou a sua namorada, não um casinho.

– Tá bom, você nem pra me avisar que teu ex, pai dos teus filhos é bandido, pra piorar a situação as crianças parece que não gostaram de mim

– Eles iriam se acostumar e gostar conforme o tempo, mas nem tempo você deu, já tá me ignorando tem semanas, e eu não tô com tempo pra isso, foi bom, gosto muito de tu, mais não dá mais - limpei uma lágrima solitaria e levantei do sofá.

Já que ele me ignorava tanto, resolvi vir na casa dele pra acabar logo de uma vez com isso, já tenho problemas e responsabilidades demais pra isso.

– Se é isso que você quer tá bom

– O que eu quero? - sorri sem humor - tá bom, eu não vou nem falar mais nada, tchau e passar bem

Sai do apartamento dele e chamei um uber que me levou até o pé do morro já que eles não podem subir

Ia subindo rápido pra chegar logo em casa, já que tinha ido direto do trabalho falar com o James, e ouvi me chamarem, pedindo pra esperar.

– Maitê! - parei olhando pra trás – tu anda muito rápido mona, credo – Raniel paro do meu lado respirando fundo – tá vindo de onde?

Voltei a andar, dessa vez com ele do meu lado

– Do James – falei um pouco desanimada e ele parece ter pego no ar

– terminou com ele? – assenti – fica assim não May, sábado vai ter feijoada no bar da Teresa, nos vamos e você vai bem gata.

– E eu vou bem gata pra que Raniel?

– Mona tu tem que se arrumar, ficar gata pra si mesma e não se faz não porque o pai das tua cria tá doido por ti, tá mudado, vive perguntando por você

– O que?

– Aí falei demais – fez cara de culpado – pretinha o B, ta mudado, até seu pai reparou na mudança – ele não fala o nome mais só pela letra sei quem é

– O que meu pai tem haver com isso? Ele viu como fiquei no passado por conta desse idiota

Parei por estar cansada, essas ladeiras me matam um dia desses.

– Deixa o passado no passado e vem viver o presente e deixa que Deus cuide do futuro, quem vice de passado é museu

– eu vô nessa feijoada aí – ignorei o que ele disse mais fiquei pensativa

Ele bateu palminhas e comemorou.

•••••

Ca estou eu aproveitando de uma bela feijoada, uma das melhores que eu já comi.

Meu pai mais uma vez pegou as crianças pra eu sair, dizendo ele que iria sair com os netos, a Mari e a Maju, tipo passeio em família, tô começando a achar que ele quer os gêmeos pra ele.

Eu agradeço a Deus pelo meu pai amar e aceitar os pequenos, nem sei o que seria de mim sem ele e a Mari na minha e na vida dos pequenos.

Agora voltando a feijoada da dona Tereza, aqui tá uma maravilha, tem gente comendo, conversando, dançado, já que até uma roda de samba tá tendo.

Barão chegou tem uns 15 minutos e desde que sento na cadeira não tirou os olhos de mim.

Como eu sei? Rany e Gabi, fizeram questão de falar

– Ele tá vindooo – Ray cantarola e levanta assim que percebo a presença do Barão atrás de mim – eu vou no banheiro, oi e tchau – fala e sai, não antes de dizer no meu ouvido – vê se não estraga tudo dessa vez

Eu estragar? Esse viado vai vê só quando voltar

– Oi, cadê as crianças? – coça a nuca e fica de frente pra mim

– Foram passear com o meu pai – digo e olho pra outro ponto.

– Bora ali trocar uma ideia

– Barão..

– Eu sei que tu tá solteira preta, só bora ali que eu quero trocar uma ideia contigo – fiquei encarando ele, até me da por vencida.

– Tá bom, vamo lá – levantei peguei minha bolsa e fui guiada por ele até sua moto.

O caminho foi rápido, ele paro enfrente a uma casa pequena abriu o portão e pediu pra eu ir entrando, a casa era bem simples e pequena, uma quitenete, só tinha um quarto, cozinha e banheiro.

Me sentei na cama esperando ele entra e fiquei pensando no que ele quer me trazendo aqui.

– Pronto, tava estacionando a moto ali – sento do meu lado

– Como ficou sabendo que tô solteira – perguntei cruzando os braços, eu terminei tem três dias e ele já sabe

– Ah eu tenho os meus contatos – pegou uma de minhas mãos, tentei puxar mais ele segurou com mais firmeza.

O que esse macho pretende fazer meu Deus

– Eu já tô aqui, pode falar!

– Sei que nunca fui um homem muito carinhoso, romântico ou essas viadagem que as mulheres gostam, sempre fui eu, e talvez isso tenha fodido com tudo – ele fica quieto por alguns instantes – eu sei que tu tá solteira faz nem muito tempo, mas eu tô aqui pra te pedir mais uma chance. Mais uma chance pra te mostrar que eu mudei, que eu quero ficar contigo, só contigo, cansei de só fazer o errado, quero fazer o certo, me perdoa por tudo o que eu já te fiz passar, sei que palavras o vento leva, mais me dá uma chance pra te mostrar em ações, de ser teu homem

Lágrimas desciam pelo meu rosto, e ele tratou logo de limpar

– Qual foi vai falar nada não?

– Eu não sei o que falar – abaixei a cabeça que ele logo trata de levantar

– Só diz que vamos tentar fazer isso aqui da certo Maitê, eu te quero como minha mulher, porque a mãe dos meus filhos você já é!

– Eu posso pensar? – ele assentiu – você já me machucou muito, mas também me deu dois motivos para ser feliz – ruim ou mal ele me fez, meus filhos são a minha maior felicidade – Só me da um tempo, eu acabei de terminar um relacionamento, tenho a faculdade o trabalho

– Eu sei e espero – ele ficou encarando a minha boca por algum tempo até tomar uma iniciativa que eu não tava esperando mais já ansiava fazia tempo – posso?

Assenti e ele encostou nossos lábios em um beijo repleto de saudade e desejo.

O beijo dele se possível estava melhor do que eu me lembrava, a sua pegada na minha cintura firme e gostosa, uma de suas mãos subiu para o meu rosto, fazendo um carinho, enquanto uma de minhas mãos aranhava sua nuca e a outra apertava seu ombro, a falta de ar se faz presente e nos separamos com selinhos.

Ele me olhou com aqueles olhos intensos que tanto me lembrava nosso filho, e me deu mais um selinho, dessa vez demorado.

– Você jura não ficar com mulher nenhuma?

– Te do a minha palavra, pra ter você eu seria capaz de matar e morrer – fala beijando meu pescoço – só me da a chance que farei de  tudo para te fazer feliz, amada e satisfeita.


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