Capítulo 26

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Boa leitura!

Maitê pov

Sabe aqueles pai que só do filho comentar "nossa", "que legal", ou simplesmente olhar demais pra alguma coisa vão igual trouxa comprar? Então assim tá sendo o Barão com os gêmeos.

Eu tô vendo que vou ter mó trabalho com esses três

- Papi Doll - Amora aponta para uma boneca que deveria ser do seu tamanho que estava na vitrine de uma loja infantil.

- Boneca? - fala meio confuso.

- Yes! - Ela afirma animada

- Vem bora lá, Cam vamo rapa - Sebastian solta minha mão e corre para dar a mão ao pai.

Eles entraram na loja.

- Pra que isso tudo? - Pergunto ao ver ele simplesmente pegar cinco caixas de um carrinho do mesmo modelo, sendo diferenciados pela cor.

- Nosso filho gosto desse carrinho mais não sabe qual cor levar, então na dúvida leva de todas as cores - Fala e da de ombros continuando com as compras.

O que esse homem tá fazendo? Questiono comigo mesma quando vejo ele pegar não só a boneca para Amora como também um carrinho de bebê para boneca.

Cheguei mais perto sussurrando no pé do ouvido dele

- O que você acha que tá fazendo? - não me entendam mal, eu tô amando ele todo trouxa e comprando tudo para as crianças, mas pra tudo se tem um limite, eu não quero que Amora e Cameron gostem dele pelo que ele dá e sim pela pessoa que ele é com eles, no caso como pai e não como
banco.

Mas se quiser gostar como banco também eu não vou ser contra.

- Deixando meus bebês felizes - responde no mesmo tom e volta sua atenção pra nossa pequena que falava pelo cotovelos em um inglês rápido.

•••••

Têm uns 30 minutos que saímos da loja de brinquedos, Barão foi deixar as sacolas no carro enquanto os gêmeos se divertem num parquinho de bolinhas, pula-pula e escorregador que tem dentro do shopping.

- Maitê? - ouço a voz do James e me viro vendo o mesmo me encarando com um sorriso de lado.

- James!

Ele se aproxima abrindo os braços para me receber em uma abraço, quando vou dar um beijo em sua bochecha ele vira o rosto, então acabamos dando um selinho.

Me afasto sem graça e ele sorri pra mim mordendo os lábios.

- Tá vermelhinha - Passa um dedo no meu nariz - Que bom te ver.

- Sim, digo o mesmo - sorri pra ele - O que faz aqui no Brasil?

- Decidi vim ver a familia, vim no shopping comprar um presente pra minha sobrinha e te vi aqui, então pensei: Porque não?

- Ata! Já eu tô a passeio mesmo.

- Pelo visto você tá com os pequenos né - olho para trás aonde as crianças estão e volto meu olhar pra ele

- Sim

- Aliás cê tá perfeita! Gostei do cabelo - Pega na ponta da trança

- Obrigada! Você também não tá nada mal - falo e passo a mão em seu braço.

- que tal se um dia desses a gente sair? Sei lá um jantar?

- Eu adoraria, anota meu novo número aí - ele anota meu número no celular - Me manda mensagem pra gente marcar algo.

- Pode apostar que eu vou ligar - se aproxima mais botando uma mão na minha cintura - Posso?

Sorri de lado e confirmei com a cabeça.

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