Capítulo 8

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Boa leitura!

Maitê pov

Já se passo alguns dias e a ideia de sair do morro não sai da minha cabeça. To com uma estranha sensação de estar sendo vigiada, deve ser aquele doente filho da puta, eu preciso meter o pé desse lugar pra ontem

- Maitê! Terra chamando Maitê - Gabi estala os dedos em frente ao meu rosto me despertando dos pensamentos.

- Oii fala, desculpa não estava prestando atenção

- Percebemos, o que tá acontecendo com você?

- Verdade mana, tem dias que você tá estranha e no mundo da lua

- Depois eu conto pra vocês tá bom? Agora vamos pra aula - me viro caminhando para a sala de aula com eles tagarelando atrás de mim.

Hoje eu não tô bem porém vim para o colégio mesmo assim.

Além do enjôo matinal eu tô com muito sono, muito mesmo que se eu deitar a cabeça apago na hora.

No intervalo eu até tentei comer mais desistir na terceira garfada. Dei foi graças a Deus quando o sinal da última aula bateu indicando que eu finalmente poderia ir pra minha casa hibernar.

- Mona o que acontecendo contigo? Não tá prestando atenção ou fofocando.

- Eu não tô muito bem esses dias só isso.

- Tem haver com sua mãe?

- Não, vamos lá em casa que eu explico melhor.

Seguimos morro acima, mas o vômito tava cada vez mais batendo na porta pra sair então na primeira oportunidade sentei pra pegar um ar, mas não dura muito e boto o que não tinha pra fora.

- Amiga o que foi? - Gabi bota a mão no meu ombro dando um leve aperto - você tá pálida.

- Já eu melhoro - lavei a boca e bebi um pouco da água que Raniel me ofereceu, pra tirar aquele gosto horrível da boca, descansei 5 minutos e voltei a andar.

- Você que é a tal de Maitê? - Uma mulher loira cabelo até a cintura um pouco mais alta e corpuda que eu parou bem na minha frente e pós a mão na cintura.

- Quem quer saber?

- Engraçadinha você hein! Você quê é a Maitê correto? Tenho um recado pra você vadia - Aponta o dedo na minha cara - Fica longe do meu marido vagabunda.

- Ham? Olha meu nome é Maitê sim mais acho que não sou a Maitê que tu tá procurando não colega.

- Vai falar que não tava sentando pro Barão! - Cruza os braços. - anda admite que tá transando com meu homem garota!

- Tô sentando nem no meu dedo quem dirá pra Barão. Eu vou admitir o que se não é eu que tô transando com ele! - vou morrer negando - por que não vai lá no teu marido e arma show com ele ao invés de tá aqui dando barraco comigo a troco de nada!

- Olha aqui sua piranha vou te dá um sacode pra ficar esperta e parar de dar em cima de homem casado - ela veio pra cima de mim e eu que não sou boba nem nada já fiquei em alerta.

Ela agarrou no meu cabelo puxando e sacudindo minha cabeça, não demoro a também com uma mão fazer um rabo de cavalo e com a outra socar ou tentar acertar qualquer parte do corpo dela.

Foi tapa, puxão de cabelo, arranhão até eu levar uma rasteira e cair no chão com ela encima de mim, senti uma falta de ar do caralho mais também não deixei barato consegui ficar por cima e acerta um soco nela.

Raniel e Gabriela até tentaram separar mais não conseguiram.

Ouvi dois tiro mais não sai de cima dela, senti mãos me tirando de cima dela, olhei pra trás pra vê quem era e não reconheci quem me segurava.

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