02: Um Plano Maluco

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Jimin ficou uns cinco minutos imóvel, sem conseguir raciocinar direito.

Aquele ômega só podia estar louco!

Destinado a fugir daquele maluco, Park voltou a andar, apertando os passos quando viu que o outro loiro estava lhe seguindo novamente.

– Eu falei com você, alfa. – Jungkook segurou o braço de Jimin, o fazendo parar no lugar.

– Não irei me casar com você. – Jimin disse simplista. – Seu doido.

– Porque não? – Jungkook se sentiu ofendido com a recusa do outro.

– Eu nem te conheço, cara. – Park esfregou as mãos no rosto, já farto daquele assunto. – De que hospício você saiu?

– Estou completamente sã das minhas ideias.

– Minha resposta continua sendo não.

Jungkook murchou no lugar, projetando um biquinho em seus lábios e iniciando um choro sofrido. Começando seu drama.

– Porque me rejeita assim, alfa? – Falou um pouco alto demais, fazendo algumas pessoas que passavam por ali olhar feio para Jimin, pois para elas o alfa estava destratando o ômega.

– Pelo amor de deus, não chora. – Park se aproximou do ômega, acreditando no choro falso dele.

– Eu sou um ômega muito gentil, inteligente, lindo e principalmente rico. – Jeon puxou Jimin para perto de si, o segurando pelo rosto. – Qualquer um se casaria comigo...

– Minha mãe sempre diz que eu não sou todo mundo. – Park murmurou, ainda acalmando o ômega maluquinho.

– Eu preciso de sua ajuda alfa. – Agora ele estava falando sério. – Meus pais planejam me casa um um alfa muito idiota e mal caráter, só preciso que finja ser meu noivo por uma semana, depois nós iríamos nos casar e ficaríamos juntos por um ano, tempo suficiente para meu irmão tomar a liderança do meu pai. – Explicou, mas ainda sim Jimin não estava entendendo nada com nada.

– E porque tem que ser eu? – Park perguntou.

– Gostei do seu corpo... Digo, te observei o dia inteiro e você com certeza é a minha pessoa ideal. – Jeon deu a desculpa mais sem lógica do mundo. – Além do mais, meu lobo por algum motivo te escolheu como um falso parceiro. – Corou dos pés a cabeça. – O que me diz, vai ajudar esse pobre ômega indefeso?

– O que eu ganharia em troca? – Jimin quis saber, considerando ajudar o outro loiro, por alguma razão seu lobo estava sendo influenciado pelo ômega.

– Algo em troca? – Jimin assentiu. – Eu faço qualquer coisa que você quiser.

– É mesmo? Então ajoelha e me mama. – Ele só estava brincando com o ômega.

– Aqui na frente de todo mundo? – Jungkook corou ainda mais.

– Sim, eu sou um pouquinho exibicionista, gosto de ter olhares sobre mim. – Continuou a provocar o ômega, gostando de lhe ver todo acanhado.

– Está bem. – Surpreendendo o alfa, Jungkook se pôs de joelhos levando suas mãos até o botão do short de Jimin.

– Meu deus... Eu tava tirando uma com sua cara, levanta já daí garoto, todo mundo está nos olhando. – Segurou as duas mãos tatuadas do loiro mais baixo, o ajudando a ficar de pé novamente.

– Eu estou desesperado Jimin-ssi, faço qualquer coisa para ter sua ajuda, não posso me casar, não com aquele alfa. Por favor me ajude. – Sussurrou, ficando ainda mais próximo do Park. – Tem que ser você.

Mesmo sabendo que estava prestes a se meter em uma enrascada grande, Jimin disse:

– Irei te ajudar, ômega.

– Sério!?

– Sim.

Jimin não acreditava na loucura que estava prestes a fazer.

(...)

No outro dia, eles se encontram bem cedo no restaurante do hotel em que Jungkook estava hospedado.

Passaram horas conversando sobre coisas importantes de sua vida e sobre como seria a história fake deles.

"– Me chamo Jeon Jungkook, como você já sabe. Sou o quarto e último filho, único ômega, pois todos são alfas. – Ele dava alguns detalhes sobre si, enquanto tomava seu suco de melancia. – Sou formado em relações internacionais e atualmente minha única ocupação é ser herdeiro e o ômega fofo da família. – Fez um gesto fofo, para demonstrar sua fofura.

– Mais alguma coisa que eu precise saber? – Jimin anotava tudo em um bloquinho para não se esquecer.

– E o principal, é que sou filho de mafiosos. – Disse como se não fosse nada, sorrindo de lado com a reação do outro loiro.

– O QUE!? – Os olhos de Jimin estavam arregalados. – Você só me diz isso agora? Eu estou indo passar uma semana com uma família de mafiosos. Meu deus, onde eu amarrei meu burrinho?

– Não é pra tanto, você só precisa ser convincente na nossa mentira e ninguém vai desconfiar de nada. – Jungkook segurou a mão do alfa, olhando no fundo de seus olhos. – Eu e meu pai somos os únicos ômegas de uma família composta por muitos alfas, então todos tem um cuidado a mais conosco, trate meu pai e a mim bem, que nada vai te acontecer.

– Eu posso fazer isso. – Se alto encorajou.

– Agora vamos repassar tudo. – Jeon pegou seu próprio caderninho. – Onde e como nos conhecemos?

– Nos conhecemos a seis meses atrás, em um passeio turístico no museu de Seul. – Park respondeu, sendo ajudado pela cola em seu bloco de notas.

– Quem se apaixonou primeiro?

– Eu me apaixonei primeiro, e te pedi em casamento depois de uma noite quente de sexo?! – Jimin corou, olhando para o ômega a sua frente. – Precisa mesmo ter tantos detalhes assim?

– Vai por mim, minha avó vai querer saber de muitos detalhes constrangedores."

Na segunda-feira eles tiveram novamente mais um encontro, dessa vez no aeroporto de Busan, onde pegaram o voo com destino a ilha de Jeju.

Para passar uma semana sem se preocupar com o trabalho, Jimin pediu suas férias que já estavam para vencer. E para sua mãe, ele apenas disse que iria passar uma semana na casa de um amigo em Jeju.

Assim, eles passaram algumas horas sentados um ao lado do outro no avião, até pousarem em solo firme.

Foram em busca de suas bagagens e logo estavam em frente ao aeroporto, onde três seguranças e o motorista esperavam pela chegada de Jungkook e seu noivo.

– Como vai James? – Jeon tirou os óculos de sol e ofereceu um sorriso pequeno para o segurança de maior confiança de seu pai. Jimin não deixou de perceber o olhar que o alfa ofereceu para seu ômega falso.

– Bem, senhor. – Ele ajudou a guarda malas e seguiu para o carro da frente.

Logo eles estavam seguindo caminho para a mansão dos Jeons.

– Seu segurança tem algum sentimento por você? – Jimin quis saber, afinal ele era um Maria Fifi.

– Com ciúmes, meu amor? – Park revirou os olhos para o ômega. – A gente transou duas ou três vezes, mas nada além disso.

– Entendi. – Pelo resto da viagem cada um ficou com a atenção presa em seus aparelhos eletrônicos.

– Chegamos, senhor. – O motorista de meia idade baixou a parede que lhe impedia de escutar ou ver os dois passageiros no banco de trás.

– Certo. – Jungkook saiu do carro primeiro, em seguida Jimin.

– Ainda dá tempo de desistir? – Park perguntou, olhando para todos os parentes parados na frente da casa esperando pelos dois.

– Não. – Jungkook pegou a mão do alfa, olhando para todos seus parentes presentes. – Sorria e acene, Jimin. Sorria e acene.

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Nosso Amor Em Jeju | Jikook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora