𝙇𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 - 𝙍𝙞𝙤

capítulo 10

Já havia passado algumas horas depois do que eu havia feito com o Rio, ainda não acredito no que eu fiz

- Savannah tá escutando? - saio da minha transe quando ouço a voz da Nairobi

- o que? - pergunto

- os policiais acabaram de ir embora.

- ah ok, e o Arthur como está? - pergunto para a mesma

- está melhor.

- certo.

- por que está distraída? - pergunta Nairobi

- não sei acho que só estou cansada.

- hum então tá, ah e o Dever tá te chamando.

- tá bom eu já vou - digo

- a vida não é só transar não hein garota - Nairobi diz me fazendo revira os olhos

- besta.

(...)

- falou para ele que eu estou
bem? - Mônica pergunta a Dever

- não quer dizer sim - responde o garoto enquanto eu limpo o machucado de Mônica

- como assim, você falou com ele ou não? - pergunta

- eu entreguei o bilhete para ele.

- e o que ele falou?.

- que...que ele te ama muito.

- e o que mais? - pergunta Mônica

- Disse que quando sair daqui ele te leva para Austrália- diz Dever

- Austrália?.

- Sim.

- mas a Austrália é o sonho da esposa dele não o meu e ele sabe que eu tenho medo de viajar de avião.

Conhecendo um pouco o Dever eu tenho certeza que ele não entregou a carta para o Arthur

Enquanto isso eu estava tentando limpar seu machucado quando ouço alguém abrir o cofre, era Nairobi

- que merda está acontecendo - pergunta a garota mas ninguém responde - aí porra.

Nairobi deixa a arma de lado e vem me ajudar com a Mônica

- se o Berlin descobri... - o Dever interromper a Nairobi

- eu sei.

- a quanto tempo ela está aqui? - pergunta a garota me ajudando a limpar o sangue

- desde quando Berlin mandou mata-lá.

- puta que pariu, vocês ficaram loucos, Savannah nem pra você me conta né.

- foi mal amiga, mas se Berlin descobrir ele vai matar a Mônica de verdade - digo

(...)

Vejo a Nairobi escrevendo na porta "172 mil" porra já temos 172 mil em menos de 4 dias, sorrio, Rio tinha entrado em uma sala a única que tinha uma televisão para caso a gente perdesse a comunicação com o professor Nairobi me puxa para a sala que Rio estava entrando

- vai moleque, liga para ver o que falam da gente, que esse daqui é a porra do maio assalto - diz Nairobi e Rio liga a televisão

Rio ligar a televisão e logo entrar, Tóquio, Helsinnk e Oslo na sala, estava passando um noticiário na TV

" lembramos que um número indeterminado de assaltantes invadio o interior da...."

- o que - digo surpresa por a gente está em todos os noticiários

- isso é sensacional - diz Tóquio

" o maior roubo da história"

- ganhamos dos americanos - diz Nairobi animada

- merda meus pais - diz Rio quando os pais dele aparecem dando uma entrevista na TV

" um adolescente estranho, tímido, nosso filho se fechava no quarto mas pensávamos que ele só estava jogando, ninguém pensar que o filho é um criminoso "

Olho para o Rio e vejo algumas lágrimas escorrendo em seu rosto

"e depois a gente o ver na TV com um fuzil atirando, como não fosse mas meu filho, como tivesse morto para mim"

Tóquio desliga a televisão na hora, o Rio estava chorando com o noticiário

- o professor disse nada de noticiários - diz Tóquio assim que desligar a televisão

O Rio sai da sala, a Tóquio ia atrás dele mas a Nairobi não deixa pois ele precisa de um tempo para pensar

(...)

Algumas horas já havia se passado o dinheiro cada minuto aumentava mais graças a Nairobi, ela estava fazendo um ótimo trabalho

Eu estava preste a passar reto de uma sala mas vejo Rio então decido entrar para fala com ele

- o que está fazendo? - pergunto assim que entro na sala

- montando uma célula para colocar explosivos nas possíveis entradas - o garoto me responde

- foi o professor que pediu? - pergunto me sentando

- sim, mas como assessório para que os policiais não vejam.

- hum..., e você está bem? - pergunto mas ele não responde - Rio.

- eu estou aqui enfiado nesse lugar, eu começo a pensar em como eu cheguei aqui mas eu não me lembro.

- eh... - digo

- eu lembro que um dia me pediram para eu hackea um sistema de segurança de uma mansão, eu nem estava lá dentro mas cacete hackea um sistema de segurança e muito mas legal do que ser um simples técnico de uma empresa.

- eh verdade.

- então eu nem pensei, pra mim isso aqui era um jogo, mas agora eu perdi meu pais.

- eu te entendo, eu nunca conheci minha mãe, ela morreu quando eu nasci e meu pai me culpava por isso, esse foi um dos motivos para eu me mudar pra cá, a Espanha.

- você não é daqui? - Rio me perguntar surpreso

- não, sou do Brasil - respondo

- não brinca.

- e sério.

- porra, por isso tem esse sotaque? - o garoto me perguntar ainda surpreso

- sim.

- meu sonho é ir para o Brasil, mas especificamente para o Rio de Janeiro.

- percebi - digo rindo

- me diz, de qual cidade você era? - pergunta o garoto

- desculpe te decepciona mas eu não morava no Rio.

- então qual era?.

- salvador.

- você é nordestina então.

- nossa parece que você sabe muita coisa do Brasil.

- acho que sei mais do que você - diz dando um sorrisinho de canto

Puta merda que sorriso, acho que eu até esqueci meu nome depois dessa