Red blood

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Apertando a corda o ar faltando.

Desprevenido vou te segmentar.

Pegar cada parte e digerir.

Dois seres se tornando um só.

Mostrando nosso interior.

Ao redor estão todos vestidos de vermelho.

Gritando, cantando e dançando à nossa volta.

O céu canta para nós.

A natureza afortunada vem em direção.

Vou te fustigar.

Te amar até o infinito.

Não escape do meu interior.

Apertando, sufocando.

Despedaçando até que reste só pó.

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Eu sou real !
Você é irreal ?!

Parece que toda vez que tento tocar em seu corpo ele parece morto de tão frio comigo ?

°
°°°
°

P

Puxe a corda.

O ar nunca existiu para mim mesmo.

Me aborte, me use, me use , ME USE.

Necessidade de não haver alma , sem corpo, como uma folha em branco.

Odeio esse vermelho pecaminoso em vosso, não, em nosso interior.

O vermelho é impuro, impureza me rodea zombando da minha face.

O timbre de todas as vozes fazem parecer que estou ficando surda, machucando, machucando , MACHUCANDO.

O fim está no céu vermelho, está olhando no fundo dos meus olhos me vendo ser digerida lentamente.

Infortúno me persegue até nos meus últimos segundos de vida correndo em minha direção, faminto por algo que nunca tenho.

O vermelho em meu interior me atormenta, Quero me auto afogar nas águas e limpar meu inferior.

Pouco a pouco, Ver o futuro de mim mesma sei não sou infinita, muito menos perpétua.

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Sou cinzas.

Sou pó.

Sou um nada.

Sou parcos dos seus desejos.

Sou sua ignorância e ego.

Sou sua decadência.

Sou pó.

Sou cinzas.

Sou o nada.

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Obrigada por ler até aqui , espero que tenham gostado, me desculpem pelos erros ortográficos.

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Índico lê ouvindo essa música:

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