FELIZ PÁSCOA, COELHINHA

CAPÍTULO UM - HELENA

A páscoa estava chegando e como estávamos de dieta, ficava um pouco difícil de presentear com deliciosos chocolates meu querido ''namorido''. Por isso tive a brilhante ideia de comprar ingredientes e eu mesma fazer.

Acontece que nem eu esperava que enquanto estava na loja, me depararia com lindinhas orelhinhas de coelho e a ideia de fazer uma surpresa para Dante melhorou em 100%.

Uma semana depois, na manhã da páscoa, aproveitei que ele tinha ido treinar e preparei tudo para surpreendê-lo. Quando faltavam alguns minutos para ele chegar, corri para vestir uma calcinha preta de renda, prendi o rabinho fofinho de pompom na parte de trás e coloquei além do arquinho de orelhinhas, a gravatinha que vinha no pacote. Coloquei ainda um salto fino e fui logo preparar o ponto chave: passar chocolate derretido pelos meus seios !

Com tudo pronto, corri para pegar os ovos que tinha preparado e me posicionei em frente a porta da sala para assim que abrisse a porta, tivesse a visão do meu corpo prontinho para ser comido.

Mas, para a surpresa de todo mundo, quando ele abriu a porta, não estava sozinho ! Seu melhor amigo estava atrás e teve uma bela visão minha – quase – totalmente nua !

- AH MERDA ! - Gritei enquanto corria para me esconder no quarto mais próximo. O que diabos deu na cabeça daquele homem de trazer alguém aqui sem me avisar ?!

- Amor, o que você está fazendo ? - Ele pergunta com a voz bem-humorada.

- Estava te fazendo uma surpresa seu idiota ! Mas não sabia que estava acompanhado e sinto muito por ele ter me visto assim ! Vou trocar de roupa ! - Disse, morrendo de vergonha, mas no fundo, xingando até o cachorro da tia do seu amigo.

- Não amor, espera ai ! Não faça nada disso. Venha até aqui novamente. Do jeitinho que você está.

Diante da sua voz mandona e bastante confusa com seu pedido, disse:

- Mas querido, seu amigo está em casa.

- Venha para cá agora, Helena. - Senti uma autoridade maior ainda na sua voz e como não sou boba nem nada, obedeci.

Sai do quarto timidamente, ainda segurando os ovos na mão e desajeitadamente, parei na frente dos dois e disse com um tom bem-humorado, porém com um toque de dúvida:

- Feliz Páscoa ?

Senti os olhos dos dois homens na minha frente passar por todo meu corpo. Desde a ponta da orelhinha que estava na minha cabeça, pelo meus seios melados de chocolate – e com os biquinhos bastante acesos – pela minha calcinha de renda e chegando até meus pés – que graças a Deus estavam feitinhos e destacando o esmalte branquinho na sandália preta.

- Coloque os ovos na mesa. - Dante disse, já com a voz rouca.

Quando me virei para fazer o que mandou, ambos tiveram a visão da minha bunda enfeitada com o rabinho branco de coelhinho e juro que escutei um ''porra'' sofrido de Ryle.

Voltei a minha posição original e coloquei as mãos para trás, tanto porque estava nervosa e tímida, quanto porque não sabia o que fazer. Isso fez com que meus seios estufassem como que convidasse alguém a beijá-los. Nessa hora, Ryle lambeu os lábios e senti minha boceta ficar molhada.

Ser observada assim, vendo tanta fome e desejo no olhar da outra pessoa é algo que me deixa louca de tesão. Mas eu não faria nada. Apesar de nunca eu e Dante termos conversado sobre um ménage, nesse momento acho que me colocaria de joelhos para conseguir que isso acontecesse. Ainda bem que nosso relacionamento era muito maduro e confiávamos um no outro na questão de traição. Mas um ménage... com o amigo gostoso de Dante ? Eu não seria louca de negar.