Capítulo doze.

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__ Fica acordada, porra! - Acelerando seus passos Draco se viu em uma situação extremamente difícil. Por sua arrogância nunca quis nada mais do que usar S/N, assim como as outras meninas, seu orgulho era maior do que a vontade de se importar com os sentimentos dos outros, mesmo ela sendo prima de seu melhor amigo, porém quando a viu extremamente machucada na torre de astronomia alguma coisa o dizia que ele deviria a ajudar, mesmo que ele não quisesse. Correndo contra o tempo, rapidamente chegou na enfermeira, os corredores estavam vazios por conta das aulas o que facilitou em sua caminhada, a garota estava em seus braços desmaiada e extremamente mole, era como se ela estivesse morta. Entrando na ala hospitalar, começou a gritar por socorro. As pessoas que se encontram no lugar se assustaram ao ver que Draco estava com uma menina desmaiada em seus braços, dando a entender que ela estava morta.

__ O que aconteceu? - Perguntou Poppy correndo em direção ao menino.

__ A encontrei na torre de Astronomia. - O loiro colocou S/N em uma das camas vazias enquanto Poppy checava seus pulsos.

__ Mas o que... - Poppy parou de falar quando percebeu os roxos na garota, barriga, pescoço, braços, até no rosto havia machucados, porém cobertos com uma leve maquiagem, tirou a calça de S/N cuidadosamente a olhando mais assustada. - O que aconteceu com você, menina? - A mulher estava horrorizada, logo de cara percebeu que a menina estava com no mínimo três costelas quebradas, o que pode ter lhe causado uma hemorragia.

__ S/N... - Draco, o que garoto que havia a ajudado estava totalmente incrédulo, olhos arregalados e por algum motivo um arrepio o percorreu.

__ Draco, vá a sala do diretor e o chame! - A mulher se virou para o loiro o olhando com o olhar sério.

__ Mas madame-

__ Agora, Draco! - Naquele momento madame Pomfrey até esquecerá de quem Draco era filho, aumentando seu tom de voz.

__ Sim, senhora! - Sem questionar, Draco correu em direção a sala de Dumbledore. Adentrando-a ofegante, assustando o velho.

__ O que aconteceu, menino? - Dumbledore se virou em direção ao garoto.

__ A madame Pomfrey... S/N, ala hospitalar... Agora. - O loiro estava tão ofegante, que, mal conseguia falar, mas, mesmo com as palavras embaralhadas, o diretor compreendeu sua mensagem.

__ S/N? O que aconteceu? - Se desesperando, Dumbledore começou a correr em direção ao garoto, o virando em direção a porta da sala. Os dois começaram a correr em direção a ala hospitalar. Chegando lá, assim que Dumbledore avistou a garota em cima de umas das camas cheia de hematomas, arregalou os olhos. - Meu Merlin!

__ Senhor Dumbledore, esta garota não está em condições de ser apenas tratada! Precisamos alertar os pais dela sobre isso! - Poppy estava com algumas toalhas em seu ombro esquerdo e na mão havia uma bacia com água morna dentro.

__ Mas, o que aconteceu? Como ela chegou neste estado? - O diretor estava totalmente incrédulo assim como Draco que observava tudo.

__ Isso agora não importa ,senhor. Preciso que chame os pais dela aqui, ou não poderei fazer nada. - A madame molhou as toalhas na água morna, colocando-as na testa da menina desacordada.

...

__ O que aconteceu com a minha filha? - Zamber Snif, mãe de S/N disse se virando na direção de Dumbledore.

__ Se acalme por favor! Nós não sabemos ainda. Um aluno a encontrou na torre de Astronomia, e a levou para a enfermeira, para que a madame a pudesse ajudar. - Dumbledore tentou acalmar a mãe da garota. Seus olhos cheios de lágrimas e suas mãos tremendo enquanto tentava ser acalmada a entregaram, a mulher estava desesperada.

__ A minha filha está em um estado de vida ou morte e vocês não sabem o que aconteceu? Saibam de uma coisa, se minha filha morrer, esta escola vai conhecer o que é a ruína! - A voz da mãe da menina emitia raiva, seus olhos emitiam tristeza e ódio.

__ Senhora, eu entendo sua-

__ Senhora, Snif? Pode ir ver sua filha. - A madame Pomfrey entrou pela porta da sala do diretor interrompendo a conversa.

__ Você está avisado, Dumbledore! - Zamber se levantou da cadeira em que estava sentada e se virou, no caminho para a ala hospitalar ficou em silêncio, apenas pensando em sua filha. Chegando em seu destino, seus olhos enchidos de lágrimas finalmente puderam dispensar toda a raiva e tristeza, quando viu sua filha deitada sem nem se quer está acordada.

__ Aqui está ela, senhora. - A madame Pomfrey a abriu uma cortina revelando a imagem da garota.

__ Eu estou feliz por ver você minha garotinha. - Chegando mais perto de S/N, Zamber pegou em sua mão.

__ Vou deixá-las a sós. - Disse Poppy, fechando as cortinas.

__ Acorde minha pequena, a mamãe quer tanto ouvir sua voz. - Implorou Zamber, ajoelhada na frente de sua filha. Seus olhos que não paravam de derramar lágrimas e sua voz que estava baixa deixava o ambiente com um clima de dor.

Dez minutos... Trinta minutos... Uma hora... Três horas... Dez horas se passaram e nada da menina reagir, Zabini que estava do lado de fora da Ala chorava e se culpava por não ter cuidado da menina direto. No canto em que a menina estava, havia quatro pessoas, Dumbledore, o diretor, Poppy Pomfrey, a enfermeira, Zamber Snif a mãe, e S/N, a que estava a beira da morte. Cansada de esperar, a mãe da menina toma uma decisão.

__ Minha filha e eu, vamos embora daqui! - Exclamou.

__ Como? - Questionou Dumbledore.

__ Isto mesmo que você ouviu. Minha filha e eu iremos embora. Confiei ela a vocês e vocês quase a mataram! Isso é realmente uma escola de bruxos? - Senhora Snif disse soltando a mão de S/N e se aproximando de Dumbledore.

__ Mas, senhora-

__ Mas nada! Minha decisão está tomada. - Sem discutir, a albina saiu da Ala deixando Dumbledore observando a menina, ainda se perguntando o que acontecerá.

Hogwarts inteira já sabia do que aconteceu com a menina, alguns queriam saber como ela estava, mas não em relação a sua saúde, mas sim ao seu corpo. Mesmo que eles não tivessem visto como ela estava, boatos se espalharam de que ela estava irreconhecível por ter tanto hematomas. Outros achavam que ela estava só com alguns arranhões, enquanto isso, quem realmente se importava com a garota, estavam chorando a perda de ter que deixá-la ir embora.

__ Tchau minha pequena. - Disse Fred choramingando ao lado da cama da menina, ainda desacordada.

__ Ei, lembre-se da gente. Seremos sempre os seus gêmeos favoritos, não é? - Georg chorava enquanto esperava que a menina acordasse e o respondesse.

__ Sentirei saudades de você. - Hermione disse se virando para Ron e o abraçando.

__ Aqui encerramos os nossos momentos juntos. Não é, pequena? Seus olhos verdes podiam se abrir agora, só para a gente ver eles pela última vez. - Harry estava do lado de S/N segurando sua mão. - Espero que você volte, algum dia.

__ Como assim nós que somos da grifinoria nos importamos mais com você do que sua própria casa? Sonserinos nunca mudam... - disse Hermione entre soluços.

A despedida foi como se S/N estivesse morrido, mesmo sabendo que ela viveria. O trio de ouro e os gêmeos Weasley se despediram como se fosse a última vez em que a vissem. Zabini não se despediu, pois sabia que veria sua prima novamente, mas ainda assim... Se culpava. Draco não se despediu, segundo ele, não havia necessidade já que ele não tinha nada com ela. Os gêmeos Riddles não entraram na ala para ver a menina, segundo eles, era melhor dar espaço para a família, Nott pela primeira vez fumou por um motivo que para ele realmente valia a pena, seu olhar era triste, sua parceira para conquistas nas festas estava indo embora e ele não sabia se a veria novamente. Hogwarts estava silenciosa naquele dia, pois um mistério ainda estava rodando por ela.

" Quem machucou S/N? "

De uma coisa era certa, o culpado não sairia ileso dessa, isso Zabini já havia deixado claro.

__ Minha filha só volta para esta escola, quando eu estiver morta! - Disse Zamber a Dumbledore, entrando em uma limosine. E assim partindo junto com a menina desacordada, que, estava em outra parte do carro acamada.

É Assim Que Acaba. ( Draco Malfoy. )Onde histórias criam vida. Descubra agora