Trinta e dois

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Cheguei no quarto junto a Pansy imaginando quantas coisas prazerosas eu poderia fazer com ela. Pelo menos prazerosas para mim, para ela, será doloroso. Tranquei a porta assim que entramos enquanto Pansy me olhava com a cara de puta dela que sempre odiei. Sinto nojo apenas de imaginar que meu pau já esteve dentro dessa coisa. Reviro os olhos vendo ela se sentar na minha cama e tirar sua blusa.

- Esquece! Não vou comer você. - Digo me sentando na poltrona que tinha na frente de minha cama.
- Como? - Pansy desacreditada me olhou.
- Me diga Pansy, o que você estava fazendo no dia da festa do ano passado? - Pergunto a vendo ficar confusa.
- Como assim? - Ela me olha confusa.
- Se esqueceu já? Deixa eu te lembrar, no dia da festa do ano passado, onde todos, absolutamente todos os alunos foram convidados, você de covardia foi se aproveitar que S/N estava sozinha e iria tranca-la no armário de vassouras, como sempre fazia quando ela estava sozinha, não é? - Falo fingindo estar pensativo mesmo sentindo meu corpo pegar fogo de tanta raiva que eu sentia dela.
- Eu não-
- Pansy, Pansy, não ouse tentar mintir para mim. - Dei uma risada enquanto a garota parecia estar assustada.
- Eu... Eu quero sair daqui! - Disse a menina.
— Sabe, eu queria muito poder acabar com você aqui e agora, mas não posso! Então, espero que você me diga a verdade a cada pergunta que eu te fizer. — Falei enquanto a observava engolir seco. A garota que nunca abaixa a cabeça, hoje pagará pelo fez a minha princesa.
— S-sim.

AUTORA.

— Gaguejou porque? Quem não deve, não teme, não é mesmo? — Draco fala enquanto se aproxima da menina.

Uma serie de pergunta começou, Pansy com medo teve de responder todas. Mentindo ou não, era melhor para ela que dissesse a verdade. O loiro estava impaciente e a cada resposta que Pansy dava, Draco a fazia se assustar perguntando se ela estava mesmo falando a verdade. O olhar de Draco estava vazio, embora exalasse raiva e frieza, não se via outra coisa neles. Seus tão belos olhos estavam de assustar qualquer um. E a morena por medo disso, achou melhor não mentir em nada.

Malfoy a fez sentir medo ao ponto de chorar. Algo que quando começou a acontecer, o loiro começou a rir. A vontade do rapaz era de pular no pescoço da menina, enforca-lá, fazer sentir tanto medo quanto S/N sentia quando ficava trancada no armário de vassouras, ou melhor, tanto medo quanto ela sentiu quando estava sendo abusada por Louis.

Inclusive, Draco já havia feito um plano total sobre como iria fazê-lo pagar por ter feito sua menina se brinquedo sexual. Draco após receber todas as respostas que queria, olhou bem para Pansy encolhida em um canto do quarto. Se aproximou com passos lentos da menina e se abaixou para ficar do mesmo tamanho.

— Se você pelo menos, pensar ou imaginar chegar perto de S/N Zabini novamente, eu juro por Merlin que vou atrás de você até no inferno, e não, você não vai sair impune da próxima vez. — Ele se levanta. — Ah, isso se houver próxima vez!
— Como? Como assim? — Pansy arregalou os olhos.
— Não chou mesmo que eu só iria conversar com você, achou? — Malfoy se direcionou até a porta e a abriu, mostrando as figuras de dois meninos. Pansy os reconheceu, eram os mesmos garotos que ela usava para trancar S/N no armário.
— O que vão fazer comigo? — Perturbada, Pansy começou gritar. Assim, deixando alerta os dois garotos que a pegaram pelos braços e tamparam sua boca.
— Moral da história, nunca mexa com a garota do Malfoy! — Disse o loiro, parando na frente da menina e logo saindo do quarto junto aos dois meninos e a garota que esperniava tentando se soltar.

(...)

— Mattheo, Tom, Blaise, e Theodore. — Draco falou se aproximando dos quatro garotos que estavam sentados no sofá da comunal em frente a uma mesa, que estava um porta cinzas de cigarro, umas garrafas de whisky, tequila e vários baseados de maconha.
— Quem é vivo sempre aparece. — Diz Mattheo soltando a fumaça de um fininho de maconha.
— Tem merda na cabeça, cara? Foi comer a Pansy logo depois de ter descoberto tudo que ela falou da minha prima? — Zabini com raiva foi pra cima do loiro.
— Deixe de ser idiota. Fui comer ninguém não! — Draco o empurrou.
— E foi fazer o que com a Pansy, então? — Theodore brisado também com um fininho de maconha entre os dedos, perguntou a Malfoy.
— Cadê S/N? — Perguntou o loiro.
— Acabou de subir pra tomar banho. — Diz Tom.
— Ótimo! Hoje, as duas da manhã, quero todos vocês em meu dormitório. — Falou o garoto se sentando no sofá, e já pegando um baseado que estava em cima da mesa.
— Meu baseado, filha da puta. — Fala Mattheo franzindo a testa.
— Você já está com um na mão, desgraçado. — Malfoy revira os olhos e acende o baseado.
— Para que quer a gente no seu dormitório as duas da manhã? — Tom pergunta virando um copo de tequila.
— Pensei que monitores não pudessem beber e nem fumar. — Zabini fala se sentando no pé do sofá e pegando uma garrafa de whisky, assim colocando um pouco em um copo.
— E quem pode? — Tom diz enquanto encara o moreno.
— Parando para pensar, não devíamos estar bebendo e fumando em outro lugar? — Fala Zabini.
— Devíamos, mas quem liga? Temos um Malfoy com a gente. — Diz Mattheo.
— Virei artefato de sorte agora? — O loiro diz dando um Draco no cigarro.
— Sempre foi e sempre vai ser. — Fala Theodore.
— Enfim, para que quer mesmo que a gente apareça no seu dormitório as duas da manhã? — Pergunta Mattheo.
— Assuntos pendentes de a dois anos atrás. — Fala Malfoy pegando o cartão Black e mexendo na cocaína que estava em cima da mesa.
— Quais assuntos? — Fala Mattheo agora pegando o cartão do loiro e mexendo na substância química a sua frente, logo se aproximando e dando uma cheirada.
— Cê louco parça, isso é cocaína, não farinha de trigo. — Zabini disse enquanto dava várias risadas. Já estava brisado de tanto beber e fumar.
— Mais uma dessa e a coca acaba. — Draco sorriu.
— Você quer o bagulho só pra você, cê fala. — Theodore também brincou com a situação.
— Já saíram do foco do assunto de novo. — Tom falou dando um trago no fininho e prendendo a fumaça.
— Foda-se o assunto, a gente fala dele lá no quarto da Xuxa. — Theodore sorriu e deu uma cheirada no pó, assim como Mattheo.

E lá ficaram os cinco amigos drogados, bêbados e brisados gargalhando e brincando. Já não sabiam que horas eram, mas devia estar quase na hora do almoço. A brisa ia demorar para passar e eles sabiam que estariam encrencados se algum professor aparecesse ali, entretanto, como Mattheo e Theodore havia dito, eles tinham Draco Malfoy, filhinho de papai que tem tudo e pode tudo!

É Assim Que Acaba. ( Draco Malfoy. )Onde histórias criam vida. Descubra agora