Capítulo 9

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Marius fitzy narrando:

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Marius fitzy narrando:

Já fazia alguns dias que eu havia voltado da Holanda e estava cheio de trabalho. Sei que meu pai fez o possível para que tudo andasse bem e que não acumulasse muito trabalho, mas Cristian não tem jeito. Meu irmão prometeu que iria ajudar nosso pai, mas vejo que ele vinha para a empresa só para vadiar… meu irmão é um puto desgraçado.

Agora tenho que fazer o que era para ele ter feito, pois não podemos perder os contratos e nem os investidores, eu estava correndo atrás do prejuízo que não era nem para existir.

Só que hoje estava bem mais calmo que os outros dias, só tenho três reuniões, uma pela manhã e outras duas a tarde.

- Sr fitzy, os sócios já chegaram para reunião - disse Avellar. Assenti, logo ela saiu e eu também, segui pelos corredores para pegar o elevador, mas acabei esbarrando em uma mulher que tinha um bebezinho nos braços, a criança começou a chorar.

Desci meu olhar para aquela pequena bebezinha e senti algo novo e diferente, meu coração estava acelerado, mas por quê? Eu nem as conheço, ou se conheço não me lembro.

- Marius - vejo a mulher falar meu nome e a olho confuso.

- Sim? - perguntei.

- Preciso falar com você urgentemente - disse ela, ainda balançando aquela coisinha rosa nos braços, a mesma já tinha parado de chorar.

- Desculpe, mas tenho uma reunião agora - falei, me afastando, pois ainda estávamos bem próximos.

- Por favor, é urgente - disse quase chorando.

- Certo, dois minutinhos, pois não posso atrasar - falei e seguimos para minha sala.

Mas antes pedi para Avellar ir à sala de reuniões e falar que eu iria me atrasar um pouquinho.

- O que quer falar? - perguntei.

- Não irei enrolar, então vou direto ao ponto - disse respirando fundo - essa bebê é sua filha.

Fiquei paralisado olhando para ela, eu não me lembro dela, então como aquela criança é minha filha.

- Você não vai me enganar - falei calmamente - eu nem te conheço, como essa criança pode ser minha?

- Vejo que não lembra de mim - disse e eu neguei - nos conhecemos em uma boate e acabamos trasando no banheiro, enfim, esse bebê foi o resultado. Sei que isso é confuso, ainda mais quando você fala que não me conhece, mas pode fazer um DNA para confirmar, não me importo.

Olhei para ela desconfiado, ela não parece estar mentindo, pois a mesma não vacila na voz e me olha nos olhos. Outra coisa é, se ela estivesse mentindo, não iria me pedir para fazer um DNA.

Sou uma pessoa observadora, e mesmo que alguém possa dizer que é um bom mentiroso, ela sempre fará algo suspeito, só basta olhar os detalhes.

Desço meu olhar para a criança e, por algum motivo, meu olhar vai em direção ao braço da mulher, onde vejo que está roxo. Seu olhar vai para onde estou olhando e a vejo puxar a manga longa da blusa mais para baixo, cobrindo.

Grávida Do CEO(disponível No Kindle E Amazon)Onde histórias criam vida. Descubra agora