P.O.V Félix
Era engraçado como a gente sempre andava se metendo em encrencas, eu, Julian e Kalle. Nós sempre estávamos envolvidos em algo, algo que poderia nos degolar, nos matar, ou até nos escravizar. E acho que estamos nessa última opção no momento, a escravidão mental. Na minha opinião uma das piores, onde meus sentimentos quer dizer o deles, não era respeitado.
- Mas me fala, por que o Pierre nunca mencionou você? Eu tive muitas conversas com ele e nunca ele se quer situou que tinha um irmão. - Perguntava para o Prey que me olhava de baixo, revirando um pouco os olhos. As vezes eu me sentia julgado por ele, me sentia meio burro também.
- Aí Félix, as vezes você me dá vontade de rir. Sério, se ele não disse nada, se ele nunca se quer mencionou meu nome é por que a gente não era próximo não é. Ele nunca se importou, nunca quis se quer olhar na minha cara, e quando eu era pequeno eu não tinha muito noção das coisas. Mas fui ficando mais velho e fui vendo que ele apenas não queria brincar comigo, mas agora eu tenho uma coisa que eu sei que não pode ser iguinorada. - Prey falava ao andar ao meu lado, a vila, ou o reino criado pelo 666 que era governado pelo Pierre estava a uns Quilômetros ainda.
- Vou dizer pra você Prey, foi melhor desse jeito... por que pelas coisas que você me falou, ele não mudou muito desde quando você era mais novo. - Falava com o menino loiro vendo ele não demonstrar nem se quer uma lágrima ou tristeza por não ter um irmão presente.
- Uma hora a gente acostuma a não ter os pais presentes e alguém da família, eu cresci sem ele... me tornei isso que sou hoje e não é por agora que eu vou precisar dele. Eu sempre me virei, e hoje em dia não seria diferente. - Ele falava igual ao Pierre, não era por muito que eu achei a semelhança tão próxima, eu estava inprecionado que os dois não tinham muita diferença de personalidade.
- Então quer dizer que vocês dois não tiveram pais presentes? - Perguntava dando uma pequena corrida pois Preyllint estava mais a frente.
- Nossos pais viajam muito, e eu quase nunca via eles em casa. Eles apenas vinham deixavam dinheiro, presentes, comidas importadas mas nada de ver se estávamos bem... a gente só tinha a nossa babá e alguns empregados, e como Pierre nunca parava em casa eu tive que brincar muitas vezes sozinho. - Prey falava colocando suas mãos para trás, depois de gesticular com suas mãos, e logo ficando levemente irritado apertando seus lábios e parando. Sua raiva era notória, e eu não sabia muito o que fazer.
- Prey... eu... também perdi minha mãe, eu cresci sem ela... ela tinha câncer, e eu desde muito pequeno via meu pai saindo em missões que até hoje eu não sabia o que eram, mas eu diferente de você, eu não sabia o que era ter amigos direito, tive alguns amigos... tive algumas amigas, mas sabe quando nenhum deles preenche aquela dor de ter alguém da família presente, eu entendo sua dor... mas você não pode deixar nunca que isso fiquei com você, transmita luz, e lembre-se de ser bom sempre. Sei que você tem poderes extraordinários, nunca vi muitos com o seu poder, nunca vi nada parecido pra falar a verdade. Mas lembre-se que você pode ser bom, e ser diferente do seu irmão. - Falava com ele vendo ele olhar para baixo, e tentar iguinorar minhas palavras. Mas ele logo que eu falo o final e ele vê que eu estava falando que não via semelhança dele com o Pierre isso tocou ele de alguma forma.
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Sunnor- Correndo conta o tempo
FantasyVivemos aquele caos, aquele que nos fez ter pesadelos a noite. Hoje somos apenas andarilhos, não podemos voltar pra casa pelo que vivemos na mão dos sete, e desse tal gestor 1. Estávamos dispostos a matar cada um deles, para ficar livre do inferno q...