(not) going to kill.

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🔪: Esse imagine é um pedido.

Frio, silencioso e solitário, únicas palavras que vem em minha cabeça quando penso em descrever este lugar desconhecido onde me encontro. Estou vendada, com as mãos amarradas e a última coisa que eu lembro foi de eu ter saído de casa apenas para comprar o meu almoço. O silêncio ecoava pelo vão, e tinha medo de falar alguma coisa e esse tal alguém perceber que eu estava acordada, até que ouvi passos vindo em minha direção, e tentei controlar a minha respiração acelerada.

"Estou com a menina que você pediu, chefe. O que você quer que eu faça?" — Manifestou a pessoa, provavelmente em minha frente, no telefone. Era uma voz feminina, calma e um pouco grossa, devo admitir de que era uma voz bonita.
"Matar? Ok. Estarei fazendo suas ordens, chefe." — O meu coração acelerou ao ouvir essas palavras saindo da boca daquela mulher desconhecida, eu não queria que isso acontecesse, mas também não queria demonstrar pânico, porém não consegui controlar a minha respiração que estava, obviamente, descontrolada. Ouvi ela desligando o telefone e senti ela tirar as vendas de meus olhos. Tentei fingir que eu estava dormindo, então segui de olhos fechados.

É tão linda...não queria ter que te matar. — A mulher sussurrou bem perto de mim, me fazendo arrepiar...não só de medo. Minha respiração começou a acelerar mais, e ela percebeu.
Parece estar nervosa... — Senti ela se aproximar cada vez mais e não consegui continuar de olhos fechados, e então ela percebeu que eu estava acordada.
Já imaginei que você estava acordada.
— Quem é você? E o que eu tô fazendo aqui? — Perguntei, aparentando o nervosismo em minha fala.
— Eu? Não interessa, gatinha. Só estou seguindo as ordens do meu chefe, ou melhor, o seu ex.
— Que? Como assim...por que ele quer me matar?
— Ah, então você ouviu a conversa. Pilantra. — Recebi um leve tapa no rosto, mas não reclamei. — Sabe...estou pensando se ainda irei te matar, você é linda demais pra isso.
— Me solta... — Tentei pedir em um jeito manhoso e desesperado ao mesmo tempo, tentando conquistar a confiança da desconhecida.
E por que eu faria isso? Tem algum benefício, hum?
— Eu faço o que você quiser. — Disse, firme.
Hm...é uma boa proposta. Eu aceito. — Ela disse, me desamarrando. Percebi que não daria como correr, pois ela estava armada e poderia atirar em mim de qualquer forma, então teria que fazer o que prometi.
O que você quer?
— Quero que você seja minha por uma noite.
— ...sua?
— Minha. — Ela foi se aproximando de mim.
— E se o seu chefe ficar sabendo? — Tentei manter a seriedade.
— Ele não vai, a não ser que você conte. Agora deixa eu te tirar daqui, essa cadeira é muito desconfortável. — Ela me pegou no colo e me levou até uma cama que tinha naquele vão, sentando na cama e me deixando em seu colo.
Se o seu chefe souber disso, você está ferrada... — Disse, apoiando minhas mãos em seus ombros.
Não estou, é só você não contar...aliás, não acho que vai querer contar pra ele depois desse beijo. — Ela me puxou pela cintura, colando nossos lábios em um selinho, e logo depois transformando em um beijo lento e muito, muito bom. Suas mãos apertavam levemente minha cintura, enquanto eu apertava levemente os seus ombros.

Aproveita, porque é só por uma noite.

★ 𝐑 - 𝗬𝗨𝗝𝗜𝗡 𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘𝗦 : 愛Onde histórias criam vida. Descubra agora