Nos meus olhos se enxergava o mar
O mar agitado e difícil de controlar
De entender e de encontrar
Eu mesma dentro do meu próprio mar.
Eu me entreguei ao meu mar
O mar de tristeza onde pude me confortar
As águas-vivas me convidaram para dançar
E o seu convite não pude recusar.
O azul azulado de meu mar
Me lembravam os segredos onde as nuvens se escondiam
Lembrava também do meu sangue salgado dos meus olhos
Os olhos de um ser com frio.
No alto da tempestade ouço raios nas águas
E a chuva descontrolada
Caia sem dizer nada
Enquanto eu me lembrava
A maré se inclinava de solidão
Agora era só o silêncio
Dentro dessa imensidão de mar.
Minha visão desfocada
Desfocava a minha dor
Como um pirata pecador
Preso em sua âncora.
Outrora eu não assentia o por quê da escuridão
Sem respostas de como poderia ser tão quieta e solitária
Entretando eu soube quando o encarei
E me afoguei no mar de tristeza
Me prendi a correnteza
E me deixei cair.
Admito-te que eu não acreditava em monstro do mar
Até que vi que esse ser sovíco
No reflexo da água
Onde eu o encarava com ódio.
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A famosa filosofia de uma fanática
PoetrySou um poeta perdido nas páginas empoeiradas de silêncio. Este livro contêm algumas de minhas poesias e palavras de meu dicieunario.