Eighteen | BeomJun

18 | Overdose

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Olá meus amoreees, mais um capítulo e cada vez mais chegamos perto do fim, sou muito grata por tudo o que essa fanfic me proporcionou até esse momento e agradeço também pela participação de vocês nessa jornada. Esse capítulo não é dos mais alegres, mas espero que gostem. Boa leitura!!!!

A mansão Kang estava cheia, Sakura tentava ao máximo se livrar de todo aquele barulho, Taehyun havia sumido e agora a irmã mais velha teria que assumir o comando da festa.

Onde aquele pirralho estava? Sakura tinha o coração acelerado, procurava saber do irmão, mas quem eram aquelas pessoas? Não reconhecia nenhum rosto.

Entre a multidão, uma pessoa se destacou nos olhos da japonesa. Era ela, Kazuha.

- Kazuha! - Chamou pela outra que a olhou sorrindo.

- Kkura! - Recebeu a menor nos braços. - Ah, quanto tempo.

- Sim, fico feliz em te ver. - Sorriu curto, ela parecia ainda mais bonita do que das últimas vezes. Como pode? Sakura não conseguia tirar os olhos dela.

- Não está no seu quarto jogando seus jogos, que raridade! - Riu acompanhada da outra.

- Não pude, tive que ir atrás do Terry, você o viu?

- Sim, ele foi para o quarto com um menino, acho que já o vi em uma festa, mas não me lembro exatamente o nome... - A mais nova se esforçou para lembrar. - Beomgyu!

- Um menino? - Sakura estava confusa, mas que porra ela estava falando? Taehyun no quarto com um menino? - Como assim?

- É, seu irmãozinho joga nos dois times, não tava sabendo? - Kazuha sorriu.

- Não... - Disse boquiaberta. - Mas que merda, ele tá' traindo a Bahiyyih?

- Não fique surpresa, Taehyun é um grande canalha. - A maior segurou a cintura alheia, corando o rosto da outra. - E eu também.

Nos minutos que se seguiram Sakura se viu no lugar do irmão. Apenas as duas no quarto, os ruídos do falatório da festa como som ambiente, os toques de Kazuha pelo seu corpo, nunca havia experimentado algo assim, era divino.

[...]

- Yeonjun! - A mãe gritou mais alto que os sons das sirenes. - Yeonjun, meu filho, por favor... - Sem forças, com o rosto coberto por lágrimas, a mãe se jogou no show, frente ao corpo do filho.

O pai correu atrás, chegou a tempo de abraçar sua esposa. A mulher chorava incessantemente, sabia bem o histórico do menino e se sentia a pior mãe do mundo por permitir que algo assim aconteça com ele.

Foram anos sofridos, uma relação tão linda por fora mas distante por dentro. Na adolescência Yeonjun mal passava tempo com a família, a vila qual moraram nos Estados Unidos parecia ser um ambiente lindo aos olhos da família, todos adolescentes passeavam juntos tarde da noite e Yeonjun era apenas mais um deles, imaginavam ser um lugar seguro, porém não era.

Com o passar do tempo, o menino parecia cada vez mais distante, voltava para casa cada vez mais tarde. Uma vez voltou bêbado, outra estava todo ralado, na outra tinha manchas roxas pelo corpo. Yeonjun sempre inventada histórias, contava mentiras descaradas, tudo para ocultar sua verdade. Foram noites mal dormidas, a mãe apenas queria saber o que estava acontecendo. Um dia, já farta de dúvidas, a mulher o seguiu , foi quando descobriu a triste verdade.

Não deixaria que nada disso acontecesse novamente, as drogas foram o caminho para os maiores pesadelos na vida daquela família.

- Por favor, Senhora, nos dê licença. - Um enfermeiro se aproximou. - Precisamos levá-lo.