23 | Liberdade forçada

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Jeongin estacionou o carro na porta do apartamento. Beomgyu só pensava em uma coisa, seu colchão tão macio, apenas esperando por sua chegada para ter uma boa noite de sono, dessa vez, sem gemidos o atrapalhando.

- Muito obrigado, Innie. - Beomgyu deixou um selar na bochecha alheia de forma inesperada. - Amanhã nós nos encontramos no campus.

- De nada. - Sorriu ainda surpreso. - Até amanhã.

Beomgyu acenou antes de bater a porta. Jeongin estava agindo estranho ultimamente, as implicâncias e brincadeiras de antes começaram a cessar e lentamente o menor adotava uma postura de cavalheiro, como se quisesse impressionar o moreno.

Mas pensar muito nisso apenas o traria dor de cabeça e isso era a última coisa que queria. Quando estava no elevador, se lembrou do que o Jeongin comentou sobre sua briga com Kamal; "quando chegar em casa vão se resolver" e logo o elevador abriu as portas revelando o andar de seu apartamento.

Tentou pensar em algo para dizer, alguma frase pronta que resolvesse tudo isso de uma vez, sem enrolação, mas sua mente apenas ficou vazia.

Quando abriu a porta, se deparou com Kai sentado no sofá, encarando a televisão desligada, ele não tinha expressão alguma, parecia estar em um tipo de transe.

- Kai? - O chamou, assustando o garoto. - Te assustei? - Riu fraco.

- Estava te esperando.

- Ah... - Foi pego de surpresa. - Chanhyung não está?

- Não, eu... - Hexitou dizer. - Eu terminei com ele.

- Como?! - Beomgyu se exaltou, não esperava tal revelação.

- Eu terminei com ele. - Afirmou olhando nos olhos do mais velho. - Você tinha razão, não era justo fazer aquilo com ele. Fiquei com aquilo na cabeça o dia todo... Se Soobin voltasse eu o largaria sem nem pensar duas vezes. - Pelo tom de voz, Gyu percebeu que o amigo estava passando por um momento difícil, parecia agoniado.

- Então foi o certo a se fazer. - Se sentou ao seu lado no sofá. - Estava te prejudicando.

- Eu sei. - Colocou as mãos no rosto. - Me desculpe pelo o que disse, fui infeliz.

- Está tudo bem, Hyunka. - O moreno abraçou o corpo alheio. - Me desculpe pela forma que falei com você também. Essa coisa do Yeonjun mexe comigo.

- Eu sei. - Kai riu curto. - Eu te amo, Gyu. - Retribuiu o abraço.

- Eu também te amo, Hyunka. - Sorriu curto. - Agora preciso deitar...

- Deite comigo! - Kai fez voz de bebê. - Vamos ver um filme da Disney!

- É claro. - Sorriu.

Naquela noite, os dois amigos adormeceram juntos, abraçados, vendo "Procurando Dory", assim como duas crianças.

[...]

O turno estava quase acabando e Yeonjun estava simplesmente exausto. Ter uma sala só para si era incrível, porém, muito solitário. Nunca havia se imaginado sendo ceo de algo, nunca se achou capaz e estava certo, aquele trabalho o matava por completo. Seu corpo e mente estavam desgastados com tantas coisas para resolver, tanto poder em sua mão. Apenas queria ser modelo, nada mais.

- Chefe! - Wonyoung o chamou. - No seu e-mail diz que o casamento qual foi convidado será um dia antes da viagem para o Japão. - Riu brevemente. - Pelo jeito o Senhor mal olha o e-mail pessoal, pediram perdão pelo distúrbio, mas era a "única forma de o contatar". - Encenou as aspas com as mãos.

Eighteen | BeomJunOnde histórias criam vida. Descubra agora