❝𝐇an Jisung é um psiquiatra de 22 anos que batalha pelo bem estar mental de seus clientes e das pessoas que o envolvem. Em um dia comum de trabalho, Jisung é mandado para o manicômio mais conhecido da Coreia do Sul, Casa Westreet, onde vivem os pio...
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Han Jisung
𝐀o acordar no dia seguinte, uma vontade imensa de sair e ir a algum lugar me despertou. Estava animado demais. Acho que dormir depois do dia anterior me fez bem. Hyunjin viria hoje e iria embora depois de amanhã, passando aproximadamente dois dias aqui e eu queria aproveitar esse tempo com meu amigo. Em relação ao Lee Know, eu não quero pensar nele nesses dias. Esquecê-lo talvez seja o melhor a se fazer agora. Levantei da cama e fui diretamente ao guarda-roupa me trocar, colocando uma roupa apropriada para sair. Compraria algumas coisas, salgadinhos, pepsi, doces, pipocas e alguns filmes de terror e suspense para que eu e Hyunjin possamos assistir no final do dia.
Sai de casa depois de pronto e fui diretamente para meu carro, entrando no mesmo e logo em seguida fui aos lugares em que precisava.
Já com tudo comprado, decidi dar uma volta pelo bairro onde estava. Então estacionei numa rua segura meu veículo, trancando o mesmo. Passear pelo lugar me fez lembrar a época em que era criança. Tive uma infância normal como todas as pessoas, mas com uma coisa exclusiva minha: sempre ajudei ou tentava ajudar todos com seus problemas sejam eles pessoas ou até mais complicados como o trabalho. Ri, lembrando-me do dia em que vi um casal brigando e entrei no meio da conversa tentando resolver a discussão. Ambos não deram atenção naquele momento. Afinal o que uma criança pode fazer? Mas acabou que, com o passar do tempo, fui crescendo e aprimorando meus conceitos. Como nunca desisti, hoje, graças aos meus esforços, tronei-me um psiquiatra que neste momento não consegue ajudar complemente um homem, que, sem minha permissão, mexe com minha cabeça.
Despertei-me de meus pensamentos ao escutar alguém me chamar.
── Senhor? — Uma mulher havia me parado, erguendo em minha direção um folheto.
Virei-me para ela e arregalei os olhos. Era Suji. Mãe do Lee Know.
── P-pois não? — Fraquejei a voz, mas parece que ela não percebeu, pois continuava com a mão erguida em minha direção.
── Meu marido e eu abrimos esses dias uma livraria no centro e gostaríamos muito que você fosse dar uma olhada. — Sorriu gentilmente. Com a mão trêmula, peguei o papel e olhei. Lee's Livraria.
── Seu marido é o Lee Sun?
── Sim, querido. Você o conhece? — Ela me perguntou dessa vez com o semblante, talvez preocupado, e eu neguei rapidamente.
── Não, quer dizer, eu só ouvi falar do nome, mas... — Pronto Jisung você já fez a merda, agora resolva. — Eu tenho que ir, tchau. — E praticamente sai correndo.
Parabéns, agora olha o que você fez. Eu devia ter ficado mais tempo lá e não ter corrido desesperadamente dali. Talvez tentar arrancar alguma coisa dela, uma informação sobre o passado do Lee Know ou algo do tipo. Mas pensando bem, talvez não seja uma boa ideia. Seria estranho, uma pessoa que ela nunca viu, sair fazendo muitas perguntas a ela. Sim, com certeza seria estranho.