Chemtrails over the Country Club - Peaky Blinders

10

Abby foi fazer compras com Polly e Esme pela manhã de sábado, as três conversavam incansavelmente em quanto caminhavam pelas ruas de Birmingham. Até elas passarem por uma mercearia que estava próxima, Abby parou para comprar algumas coisas

— Precisa mesmo comprar essas coisas agora??- perguntou Polly

— Sim, não terei tempo para comprar mais tarde

— Posso pedir para a empregada comprar para você- Polly continuou

— Já estamos aqui, pode pegar para mim cinco maçãs Esme, por favor- falou Abby, Esme concordou com a cabeça indo fazer o favor

Abby foi pegar o pão mas foi impedida por um homem que colocou a mão na sua frente pegando o pão, ele notou a mão da Smith olhando para o rosto dela, porém a sua face se suavizou num sorriso

— Desculpe eu peguei o seu pão- ele ofereceu para Abby

— Bom na verdade eu ainda não paguei por ele então não é meu, pode ficar - ela sorriu sem graça

— Eu faço questão, que fique - respondeu

— Então obrigada- ela pegou o pão dele, Polly observava tudo calada

— Por nada. Aliás qual é o seu nome?

— Abby Smith- ela estendeu a mão para ele

— Sou Paul Robert, prazer- ele sorriu

— Paul, era o nome do meu pai

— Que coincidência. Como ele é?

— Bem... ele faleceu na guerra- uma situação constrangedora se tornou

— Peguei as suas maçãs Abby- chegou Esme salvando a situação

— Ok então vamos para o caixa, tchau Paul- Abby viro as costas. Quando saiu do estabelecimento escutou seu nome ser chamado, virando em direção da voz

— Abby, são suas amigas? Prazer Paul Robert- ele cumprimentou Esme e Polly

— Essas são Polly e Esme

— Olá- falaram as duas em conjunto

— Eu gostaria de saber se talvez possa te chamar para sair para dançar? Ou talvez beber, o que você preferir?- perguntou Paul

— Oh eu não, estou comprometida- mordeu o lábio inferior nervosamente

— Eu compreendo, mas se mudar de ideia, me procure na fábrica, sou um operário

— Tá bom, até mais, Paul

— Até

Quando eles se distanciaram, Esme soltou um gargalhada acompanhanda de Polly, ambas animadíssimas. Assim elas foram a caminho de casa conversando em como o jovem operário ele bonito e galanteador, e falando em como Thomas deveria se sentir sortudo por ter a Smith. Chegando ela adentraram a casa de Polly encontrando os três irmãos Shelby

— Onde estava?- perguntou John

— Compras- respondeu a Gray, Abby e Esme levantaram as sacolas mostrando para os Shelbys

— Onde está Michael?- perguntou Abby

— Deve estar em casa Abby, vou pedir para Fin chamá-lo, vamos jantar todos juntos hoje- disse Polly

— Algo de especial, Polly?- perguntou Thomas

— Me diga você, Tommy

— O quê está querendo dizer?- perguntou

— Nada, é que você e Abby já estão juntos há um bom tempo não é mesmo- disse a Grey

— São meses Polly, não precisa tentar persuadir ou impor nada para Tommy- disse Abby

— Não disse isso, mas estou falando que, se Thomas não agir, alguém vai

— O que está ensinando tia Polly?- se meteu John

— Hoje enquanto fazíamos compras, um operário da fábrica, abortou Abby chamando-a para sair- os irmãos Shelby começaram a rir, enquanto Thomas ficou calado

— Ele era bem bonito- disse Esme

— Esme- disse John, Arthur gargalhou

— Ela não está mentindo- sorriu Polly

— Isso não significa nada, eu recusei, disse que estava comprometida, fim- concluiu Abby

— Tome cuidado Tommy, parece que seu pequeno Anjo, encanta pessoas além dessa família- sorriu Arthur.

Thomas se aproximou de Abby falando algo no ouvido da mais nova, que saiu da sala sendo seguida pelo Shelby. Entrando no quarto Abby fechou a porta assim que Tommy entrou

— Qual era o nome dele?

— Isso importa?

— Não, mas quero saber

— Paul

— Disse a ele que era comprometida mesmo?

— Eu já disse, isso é ciúmes Thomas Shelby?- Sorriu a Smith

— Eu ia te entregar isso amanhã, mas...- Ele tirou do bolso do casaco uma caixinha de joias

— É seu- falou entregando a caixinha nas mãos da Smith, ao abrir a caixinha viu um anel simples de ouro com um pedra rosa pequena em forma de quadrada

— Oh Thomas é lindo- sorriu beijando o Shelby em seguida

— É apenas um presente, Angel

— Obrigada- ela o abraçou e o beijou, Thomas colocou o anel no dedo de Abby beijando o local. Abby estendeu a mão admirando o anel, olhou-se no espelho que havia no quarto, Thomas a abraçou por trás beijando o pescoço da Smith

Por uma fração de segundos Abby se perguntou se Thomas a amava, pela primeira vez Abby queria verdadeiramente ter essa certeza, que o Shelby a amava, isso fez seu coração disparar, pois ela o amava. Porém não tinha certeza sobre o mesmo, talvez ele apenas fingisse que ela era Grace e Abby apenas ignorava esse sentimento