Olá, piticos! 😊
Td bem com vcs?Estou de volta com o capítulo 4.
Gostaria de pedir q vcs se manifestassem nas minhas fics. Não precisam comentar em td. Pode ser só um comentário final msm. Eu fico feliz quando vcs mencionam q estão gostando da fic.
Mas não consigo ter uma visão geral, pq muita gente lê e nem vota. Então deixem 1 comentário e seu voto, por favor.
É desanimador para os autores não terem ao menos 1 feedback.
Boa leitura💜
Os olhos de Taehyung esquadrinharam Jungkook inteirinho. Ele estava angelical. Usava uma camiseta e calças brancas. Os olhos de mel brilhavam para si e o sorrisinho lindo e singular enfeitava aquele rostinho perfeito.
Tae sentiu o coração aumentar os batimentos. Uma mistura de euforia e temor percorria seu corpo.
A passos lentos foi se aproximando do garoto estonteante. Ao mesmo tempo sentia-se apreensivo, afinal, seria a primeira vez que os dois estariam juntos e sozinhos.
Quer dizer, teriam outras pessoas no entorno, mas ali no momento do diálogo, seriam somente os dois. Tudo bem que chegaram a flertar nas cartas, mas uma coisa era escrever, outra era estar ali cara a cara e ter coragem de ser tão ousado.
Somente a presença de Jungkook estava sendo suficiente para intimidar o alfa. Seu lobo estava eufórico e desesperado para sentir o cheirinho gostoso de marshmallow. Um desejo quase incontrolável por enterrar seu rosto no pescoço clarinho e cheiroso. A vontade quase insana em marcar o rapaz bonito com o seu cheiro e assim impedir que qualquer outro se aproximasse demais dele.
Quando ficaram frente a frente, Jungkook levantou-se do banco e antes que Tae falasse qualquer coisa o abraçou com carinho.
Tae fechou os olhos e aproveitou aquele momento de aconchego, sentiu Jungkook enterrar a cabeça em seu pescoço e fez o mesmo, inalando seu cheiro docinho. As mãos grandes deslizavam pelas costas de Jungkook numa carícia bem gostosinha. Então sentiu o hálito quente do mais novo em seu pescoço e ouviu a voz suave dizendo:
– Oi, Tae!
Respondeu logo em seguida:
– Oi, cuore!
Os braços fortes de Taehyung sentiam a cintura fininha roçando neles. Receber o calor do corpo de Jungkook era simplesmente enlouquecedor.
Os olhos de Tae haviam se fechado assim que sentiu o mais novo o abraçando de forma tão carinhosa, íntima e acolhedora. Porém, instantes depois ele os abriu e para seu azar deparou-se com o olhar de Suk sobre o bumbum de Jungkook, não muito distante de onde os dois estavam.
Assim que Suk notou que Tae havia aberto os olhos e que o flagrara secando despudoradamente o bumbum do ômega, o descarado disfarçou com um sorriso amarelo e voltou sua atenção para a pessoa que estava ali para visitá-lo.
Tae já não se simpatizava nem um pouco com o companheiro de cela, mas sabia com toda a certeza do mundo que se Suk passasse a se engraçar com Jungkook ou ficar olhando-o daquele jeito tão desaforado, ele teria sérios problemas consigo e Taehyung não seria misericordioso. Não mesmo!
Jungkook se afastou lentamente do corpo de Tae e antes de se desfazer totalmente daquele abraço, deixou um beijinho delicado na bochecha do Kim, fazendo Tae se surpreender com sua ação, mas ainda assim adorar a sua ousadia.
Ao se apartarem totalmente, o ômega lindo sorriu bonitinho para ele e disse:
– Você tá bem? – Então puxou o alfa pela mão, guiando-o para sentarem juntos no banco onde estavam depositados alguns itens que Jungkook havia trazido para Tae.
– Muito melhor agora. – O Alfa respondeu e sorriu se derretendo pelo ômega lindo e até se esquecendo daquele embuste do Suk.
– Mamãe não pôde vir. A escala dela na clínica é sempre no atendimento semanal, mas infelizmente, hoje um dos colegas dela teve um problema e o pessoal pediu em cima da hora pra ela cobrir o rapaz. Só eu vi como ela ficou chateada, porque ela me disse que não gosta de te deixar sozinho, especialmente hoje que o MinMin ia ter o encontro com o Yoon. Eu já tinha me planejado de vir de qualquer modo. Espero que você não se importe de ser só eu.
Jungkook tentava explicar a ausência da matriarca. Sua mãe era médica e trabalhava em uma clínica muito boa há muitos anos, possuindo prestígio e tempo de serviço suficiente para lhe dar a vantagem de atender uma escala semanal e folgar todos os finais de semana. Porém, ainda assim, algumas vezes ocorriam alguns imprevistos. Contando essa, isso aconteceu somente duas vezes desde que Tae e Jimin estavam presos, pois Byeol fazia questão de ver os seus meninos e fazê-los sentirem-se amados. Mesmo eles tendo cometido uma besteira, ela sabia da importância em se mostrar presente para os dois, que era primordial que eles soubessem que pessoas lá fora os amavam e que acreditavam em uma segunda chance.
Taehyung nada respondeu, ainda enfeitiçado pelo rostinho lindo e perfeito de Jungkook, olhando todos os detalhes e imerso no som delicioso daquela voz. Então Jungkook disse:
– Vai ter que se contentar, olhando só pra minha cara a visita toda.
– Potrei guardarti tutto il giorno. – Tae respondeu rapidamente.
– Como? – Jungkook questionou, meio confuso.
– Ah, desculpa, cuore mio*! Eu quis dizer que eu poderia olhar pra você o dia todo. (Meu coração*)
Jungkook sorriu e depois falou sem nenhum constrangimento:
– Ah, seu galanteador!
Tae mordeu os lábios e fitou aquele ômega lindo demais, o qual desejava chamar de seu.
– Só digo verdades, Kook! Grazie*por ter vindo. (Obrigado*)
Jungkook adorava o sotaque de Tae. Mesmo ele tendo nascido na Coréia, a mãe só falava em italiano com ele em casa, por isso Tae tinha um sotaque muito charmoso e que Jungkook considerava sexy.
– Eu iria vir de qualquer forma, alfa!
Havia entre os dois uma atmosfera de flerte. Tae sentia seu lobo caidinho por Jungkook e o lobo de Kook também não estava nenhum pouco diferente. Ambos ansiavam há tempos por esse encontro. E muito!
Jungkook andava impossibilitado pela bateria de testes, mas em seu íntimo desejava muito rever aquele alfa lindo e delicioso, o qual vinha povoando seus sonhos e pensamentos.
– Dessa vez eu fiz uma torta de maçã pra você. A mamãe disse que você gosta bastante e modéstia à parte é uma das minhas especialidades.
Jungkook se virou levemente e pegou um embrulho que estava em cima do banco, entregando nas mãos de Tae. Os dedos dos dois se tocaram durante o processo, os olhos de ambos se encontraram e os sorrisos não deixavam os lábios dos dois. Aquele friozinho gostoso, congelando a barriga de ambos, em decorrência de toda a expectativa daquele momento que havia sido tão aguardado.
Aquele simples roçar entre as peles foi combustível suficiente para fazer funcionar as engrenagens das duas mentes que estavam fascinadas pelo indivíduo à sua frente e que não conseguiam disfarçar o desejo de estarem pertinho, bem como o anseio por se tocarem.
Os dois rapazes sentiam essa profunda conexão entre si. Tae desejava muito reivindicá-lo como seu e Jungkook sabia disso, sentia aquilo pelo jeito com que Tae timidamente exalava seu aroma e desejava o envolver nele.
– Tenho certeza de que tá uma delícia, Kook!
– Espero que sim. Foi feito com muito amor. – Jungkook disse aquilo com ousadia e mordeu os lábios, enquanto observava o alfa de olhos levemente arregalados, mas um sorrisinho satisfeito pela sentença proferida.
Tae abriu o embrulho, pegou um dos pedaços da torta, levou-o até a boca e deu uma mordida. Estava tão gostoso que ele não conseguiu evitar de fechar os olhos e gemer, se deliciando com aquele alimento.
Jungkook sorriu por ver o semblante de satisfação daquele homem bonito.
Assim que terminou de mastigar, Tae disse sincero, olhando nos olhos de Jungkook:
– Wow, Kook, isso tá incrível! Já pode casar. – A fala saía em um tom brincalhão.
– Só falta o pretendente. – Jungkook jogou no ar.
– Acho que não falta não, cuore mio. – Tae falou automaticamente e em seguida corando levemente pelas próprias palavras e pelas de Jungkook. Flertavam de fato.
Jungkook era mesmo atrevido. Não que Tae fosse tímido, mas Kook o desconcertava. Ele não temia ser transparente quanto às suas intenções, especialmente quando respondeu:
– Que bom saber.
E em seguida, pegou uma das mãos livres do alfa e entrelaçou seus dedos aos dele, surpreendendo Tae mais uma vez.
Porém, o alfa adorou sentir o encaixe entre as duas mãos. Parecia que elas haviam sido feitas para ficarem encaixadinhas do jeito que estavam.
Então começaram a conversar sobre vários assuntos. Desenvolvendo melhor alguns dos tópicos que haviam tido através das cartas.
Em momento algum as duas mãos se desencaixaram. A conversa fluía gostosa e em alguns momentos, Jungkook levava alguns pedaços de torta até a boca do alfa que sentia-se mimado e cuidado pelo rapaz mais jovem e tão bonito.
Tae estava tão envolvido naquele momento, como se os dois estivessem em um mundinho só deles, que não percebeu o quanto Jungkook chamava bastante a atenção de outros alfas do presídio, os quais também buscavam inalar seu cheirinho doce. Devoravam-no com os olhos.
Mas o casal estava curtindo demais aquele momento para ter a atenção roubada por qualquer outra coisa que não fossem os olhos brilhantes do outro.
Falaram de tantas coisas. Jungkook mencionou que havia passado em alguns testes e que dentre todas as possibilidades havia optado por compor o grupo de bailarinos de um rapper que estava ganhando fama nos últimos tempos, seu nome era Kim Namjoon. Tae não o conhecia, pois Namjoon teve um estouro quando ele e Jimin já estavam encarcerados, mas pelo que o ômega dizia, parecia ser uma ótima escolha.
Jungkook também entregou para Tae as cartas de seus pais, de seu irmão Bogum e acabaram tocando nesse assunto, o qual já haviam abordado em outro momento nas cartas trocadas.
Jungkook reforçou mais uma vez que achava importante que Tae abrisse o jogo com os pais, contando a verdade. Kook entendia o ponto de Tae, sua preocupação em acabar fazendo o casal se deslocar da Itália até a Coréia, mas falou novamente para o alfa que os dois tinham direito de saber e que com certeza se preocupavam e amavam Tae demais para se importarem com a questão de deslocamento. Taehyung falou que voltaria a pensar sobre o assunto futuramente.
Em certo momento, o assunto Hobi hyung tornou-se a pauta entre os dois. Como quem não queria nada, Tae começou a sondar sobre a relação entre os dois e na mesma hora Jungkook imaginou que o boca aberto do seu irmão mais velho já tivesse dito mais do que devia. Kook também conseguiu perceber um pontinha de desconforto em Tae, o que identificou facilmente como ciúme, então tranquilizou o alfa explicando melhor sua relação com Hobi.
Tae ouviu Jungkook contar que quando foram para os Estados Unidos já sabiam que os alfa de lá possuíam um grande fetiche por experimentarem ômegas estrangeiros e que muitas vezes forçavam a barra com os que estavam desacompanhados, fazendo de tudo para estarem próximos destes quando entravam no cio. Por isso combinaram de passar alguns cios juntos, evitando que Jungkook pudesse ficar à mercê de qualquer engraçadinho.
Quando Hobi estava de namorico com algum ômega, Jungkook apelava para os supressores, procurava não abusar, pois todos sabiam que exagerar demais no uso deles era prejudicial à saúde. Inclusive, o próprio Tae não os utilizava em todos os seus cios.
Por fim, Jungkook deixou muito claro a sua relação com o melhor amigo. Não havia nenhum interesse de nenhuma das partes, eram melhores amigos e não se viam além disso. O caso dos cios de Jungkook foi algo pontual, uma forma de Hobi protegê-lo e ajudá-lo, nada mais.
Tae se sentiu bem mais aliviado com a explicação e Jungkook o achou adorável quando viu o biquinho de chateação na boquinha perfeita do alfa ao abordar aquele tópico.
Conversaram de mais alguns assuntos. Tae devorou toda a torta deliciosa que Jungkook trouxe e então escutaram o alarme soando, informando que em cinco minutos a visita se findaria.
Taehyung sentiu um aperto no coração e uma tristeza, pois não sabia quando voltaria a ver Jungkook.
Porém, mais uma vez ele foi surpreendido pelo ômega lindo e audacioso (e de atitude), quando Kook lhe disse, ainda com os dedos entrelaçados aos seus, os quais em momento algum se separaram:
– Tae, eu sei que nos conhecemos faz pouco tempo, mas sei também que nós dois temos uma conexão muito boa, bem intensa e acho que essa atração tanto entre nossos lobos quanto entre nós e inegável. – Tae com os olhinhos atentos e brilhantes, apenas assentiu. – Então, eu tenho uma intenção muito, muito grande de que a nossa relação exceda o campo da amizade, porque sinceramente eu te vejo bem mais do que um amigo.
Taehyung parecia nas nuvens, pois não era possível que, embora sentisse sim um clima a mais entre os dois, Jungkook conseguisse admitir aquilo com tanta naturalidade e tranquilidade.
– Eu também.- Tae respondeu, enfeitiçado pelo brilho lindo daqueles orbes de mel fincados sobre si.
As palavras escapuliram de seus lábios, afinal era difícil demais não deixar visível para Jungkook que ele estava muito na sua. Tae estava perdidinho por aquele ômega maravilhoso, que além de lindo por fora, era lindo por dentro, alguém muito especial.
Jungkook sorriu satisfeito, colocou-se em pé e puxou Tae para se levantar também, ficando ambos de frente um para o outro. Daí continuou:
– Bom, muito bom, hyung. – Disse gracioso. – Considerando tudo isso, então... – Fez uma pausa e deixou Tae ansioso. – ...eu gostaria de saber se você quer namorar comigo.
Os lábios de Tae se partiram em uma clara demonstração de perplexidade. Jungkook pareceu por um momento hesitante e no intuito de não causar nenhuma pressão em Tae, apressou-se em dizer:
– Não precisa me responder agora, se não quiser, eu posso esperar e acho que talvez você queira pensar um pouco.
– Eu quero, não preciso pensar, eu quero muito, cuore. – Tae correu para aceitar.
Ele que não seria bobo de perder a oportunidade de possuir um ômega tão precioso como Jungkook. Este que sorriu engraçadinho ao ver o jeitinho desesperado com que o alfa o respondeu.
Então Tae disse um tanto temeroso:
– A única coisa é que eu não tenho muito a te oferecer agora, Kook e também não quero ser um egoísta te prendendo em uma relação que talvez você não veja muito futuro. Mas eu gostaria demais de ser seu namorado.
Jungkook deu um passo mais perto de Tae, olhando em seus olhos. Os dois tinham uma diferença bem pequena de altura, talvez Tae fosse uns três centímetros maior.
– Vamos tentar, hyung. Eu sinto aqui dentro... – Puxou a mão que estava entrelaçada a do alfa e colocou sobre o seu coração. – ... que vai dar certo. Eu estarei lá fora te esperando e prometo ser fiel a você. Não precisa temer ou se preocupar com isso. Um dia de cada vez e quando a gente perceber já teremos construído uma fortaleza na nossa relação e vai chegar o dia em que você vai sair daqui, vai sair pra mim. Então poderemos realizar muitas coisas juntos.
Os olhos de Tae ficaram marejados. Seu coração se enchia de esperança. Talvez essa fosse a centelha que faltava para que ele conseguisse enxergar o futuro com outros olhos.
Os dois se abraçaram apertado e aquele abraço foi ainda mais especial.
O primeiro abraço dos dois como casal, oficialmente.
Eles se afastaram minimamente. Tae levou as duas mãos para a lateral do rosto do ômega, segurando-o afetuosamente, este segurou a cintura do alfa com as suas.
Tae se aproximou de Jungkook e selou os lábios dele com os seus. Um beijinho simples, apenas as bocas se rocando carinhosamente, mal dava par sentir direito a textura daqueles lábios gostosos do ômega, apenas o calorzinho que ele emanava. Mesmo assim, foi muito bom! Depois Tae se afastou e encostou sua testa na de Jungkook. Os olhos fixos nele.
– Eu queria muito te beijar pra valer. – Falou Tae.
– Eu sei. Eu também queria, hyung, mas não pode, né? Eu andei pesquisando.
Tae deu risada.
– Seu danadinho, já veio com planos pra me seduzir, cuore mio?
Jungkook soltou uma risadinha fofa e deu de ombros como se dissesse “quem sabe?”
Durante as visitas eram proibidos os beijos mais íntimos, de modo que as coisas entre os casais não esquentassem e acabassem constrangendo as demais famílias. É como aquele velho ditado já dizia: “beijo é igual ferro elétrico, liga em cima, esquenta em baixo.”
Então, esses tipos de beijos ficavam reservados apenas para os encontros íntimos entre o casal.
Havia guardas por todos os lados, daí se alguém tentasse infringir as normas sofreria as consequências, sendo uma delas a suspensão de visitas por tempo determinado pela administração do presídio.
Só os selinhos eram permitidos e ainda assim coisa rápida.
O alarme tocou novamente, era hora de Taehyug partir. Ele deu mais alguns beijinhos nos lábios de Jungkook.
– Eu vou te escrever mais vezes e venho te visitar sempre que puder. – Falou Kook.
Tae confirmou movimentando a cabeça, ele pegou os seus pertences e depois se afastaram. O alfa voltando para o caminho que o conduziria até sua cela.
Tae virava o rosto para trás toda hora, fitando o ômega lindo que sorria para si. Fez isso até chegar em um ponto onde não podia mais ser agraciado com a imagem linda daquele garoto fantástico que agora podia chamar de namorado.
Seu peito se enchia de uma sensação gostosa e também de um certo orgulho por saber que agora poderia chamá-lo assim.
Ficou ansioso para que a visita de Jimin findasse e pudesse contar para ele que agora Jimin poderia chamá-lo também de cunhado e não somente de melhor amigo.
Jimin ficou irradiante quando Tae contou as boas novas. Abraçou o melhor amigo com muito carinho e desejou toda a felicidade do mundo. Queria muito que Tae e o irmão pudessem construir uma relação de amor e cumplicidade.
No decorrer dos dias, Tae estava mais risonho e feliz. Durante o meio da semana recebia mais uma cartinha do seu namorado e a caligrafia bonita trazia sempre um fôlego de esperança e crença em um amanhã próspero. Jungkook tagarelava sobre sua nova rotina, imprimiu algumas fotos com os figurinos que ele usaria e enviou para Tae. Estava muito sexy!
Taehyung agora não se sentia mais incomodado por se masturbar tendo Jungkook em sua mente. Era normal desejar seu próprio namorado, não havia nada de ruim nisso.
No decorrer das semanas, Byeol vinha sempre acompanhada do filho caçula e o coração do alfa se enchia de amor. Os dois tornavam-se cada vez mais íntimos e era claro como o dia, o quanto ambos estavam apaixonados um pelo o outro.
O sentimento surgindo rápido e repentinamente, porém com uma sinceridade muito bonita.
A senhora Park-Jeon apoiava 100% aquele namoro. Era uma das defensoras do recente casal.
Quase um mês depois, Jungkook não pôde ir na visita, mas enviou mais uma cartinha para Tae.
Após o momento agradável com Byeol e Jimin, como de costume, ele deitou-se na sua cama, ansioso em ler mais notícias do seu ômega.
Na parte final da carta, Taehyung se viu totalmente impactado com cada palavra dita por Jungkook.
“Amor, eu queria estar aí pessoalmente pra te dizer isso, mas como a mamãe já deve ter te contato, não pude por conta dos ensaios.
Sei que deve ter sido difícil ter ficado aí sozinho por tanto tempo, mas saiba que agora você tem a mim e como seu ômega quero fazer de tudo para que você se sinta amado e desejado.
A mamãe me contou que dentro de um mês e meio será o seu cio, que inclusive você já tinha pedido pra ela providenciar alguns supressores.
Mas eu gostaria que você não os tomasse, por favor! Você não está mais só, você tem a mim. Eu estou aqui, estou com você pra tudo e inclusive pra te satisfazer.”
Ler aquilo fez um calor subir no baixo ventre de Taehyung. Jungkook estava se propondo a passarem o seu cio juntos? Ou seja, dentro de um mês e meio ele teria Jungkook ali em seus braços? Tomaria o garoto da forma mais animalesca possível? Afinal, seus cios eram bem intensos.
Continuou a ler.
“Sei que os cios de alfas lúpus são fortes e muito intensos. Sei também que você estará totalmente dominado pelo seu lobo e pelos seus instintos e estou disposto a te servir em tudo o que você quiser.”
Cazzo! Jungkook faria o pau de Tae explodir se continuasse se oferecendo desse jeito. Só o Kim sabia a dificuldade que era ter ficado todo esse tempo na seca.
“E justamente por causa da intensidade do seu cio, eu não gostaria que nossa primeira vez fosse com você dominado pelos seus instintos.
Quero te sentir fora do cio, quero estar com você antes dele chegar, por isso eu pretendo estar contigo na próxima visita íntima. Acho que será um passo importante na nossa relação e eu quero demais dar esse passo junto com você, hyung.
Eu quero muito você, amor! Te sentir bem gostoso dentro de mim.”
Cazzo! Taehyug estava em completo choque e ao mesmo tempo pegando fogo.
A visita íntima estava programada para o próximo final de semana.
Até a próxima! 😘
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Cartas para um detento (HIATUS)
Fiksi PenggemarTaehyung encontra-se em um presídio para alfas na Coréia. Ele e seu amigo Jimin foram presos após participarem de um esquema de tráfico de drogas. A vida não é fácil lá dentro. Sobreviver a cada dia de detenção é uma vitória. Em meio ao cinza daquel...