Princípio - Parte 2

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     Chegou o terceiro dia, já estava bem na hora da senhora Humanako ir para casa com sua pequena filhinha, seus olhos brilhavam enquanto admirava sua filha no pequeno berço ao lado de sua cama. A mulher é surpreendida pelo ringir da porta.

─ Olá, senhora Humanako, sou seu médico, Dr. Akira e você receberá alta hoje. ─ Fala o médico demonstrando satisfação.
─ Serio? ─ Fala a mulher com um tom surpreso.
─ Sim, já se passaram três dias, não contou? ─ O médico indaga Tsunade.
─ Acho que passei despercebida das contagens, não consegui tirar os olhos da minha pequena. ─ Tsunade fala de forma doce e feliz.

O médico sorri de forma calma e pega a prancheta e acima alguns papeis, após terminar fixa o olhar nela e na pequenina.

─ Pronto, está livre de nós. ─ O médico fala em um tom extrovertido.
─ Enfim, ir a minha casa. Agradeço o cuidado conosco. ─ Fala Tsunade de forma gentil.

O médico sorri, e da as costas para ela caminhando em direção a porta, quando ele coloca a mão na maçaneta e roda a mesma abrindo a porta, ele da meia volta e diz:

─ Quase esqueci. ─ Ele sorri ─ Mesmo não sendo pago pra isso, vou dar-lhe o recado, seu esposo está no estacionamento a sua espera.
─ Desço em alguns minutos. ─ Ela sorri gentilmente.

O médico sai e fecha a porta, e Tsunade levanta-se da cama e arruma as bolsas, a pequena está em um sono profundo, parecia uma princesa, era amada por seus pais, isso era importante, crescer com todo amor possível. Hayato o pai da garotinha preocupado com a demora de sua esposa sai do carro e sobe até o quarto, da três toques na porta, e logo roda a maçaneta abrindo a mesma.

─ Querida? ─ Ele sussurra enquanto adentra o quarto.
─ ""Shiii "", querido, nossa princesa está dormindo. ─ Tsunade cochichava enquanto a pegava cuidadosamente, aninhando a pequena em seu braço e ninando-a para que não despertasse.
─ Certo, certo. ─ Ele sussurra enquanto caminha até a prateleira e pega as bolsas. ─ Vamos?
─ Ela o olha e assenti.

O homem abre a porta com cautela e deixa que ela passe, após ela passar ele a segue e fecha a porta a sua traseira, acompanha sua esposa e a direciona até o estacionamento, chegando lá ela entra e nina sua bebê. Hayato rodeia e entra na parte do condutor e dirige até sua casa, onde ao chegar estaciona o carro e sai do mesmo, abre a porta para sua esposa sair e pega as bolsas. Eles entram em casa e respiram fundo.

─ Enfim, lar doce lá. ─ Sussurra Tsunade olhando seu esposo de forma apaixonada.
─ Pois é querida, lar doce lar, cuidaremos de nossa princesa, a protegeremos, e ela estará sempre segura aqui, conosco. ─ Ele sussurra em tom confiante.

                                                                                              ✠✠✠

     A desconhecida aparece alguns segundos depois, em outra pequena cidade, uma cidade onde ninguém conhecia o Clã Valentine, a cidade tinha uma pegada medieval, as pessoas pregavam sua justiça, e quem tinha mais dinheiro comandava, as mulheres eram como escravas dos homens, mas pareciam não ligar ora esse fato, elas faziam tudo por seu homem com um sorriso no rosto. Os homens, eram caçadores, guerreiros, ou trabalhavam na lavoura. Tudo era perfeito para criação de Jimmy, a desconhecida anda pela cidade e todos param para observar algo incomum, uma mulher com armadura, com um bebê me mãos, não demora pra um homem da pequena comunidade se manifestar.

─ Ei, você mulher, o que pensas com essa armadura? Se acha uma amazona? Onde está teu homem?

Ela para e olha fixamente para o homem e diz:

─ O que penso? O que acho? Onde está? São perguntas tão fáceis de responder, vejamos... Não é da sua conta, volte ao seu trabalho, volte pra sua vida miserável, cave sua cova e descanse, é só isso que você vai fazer, humano.

O homem boquiaberto com a vergonha que passou, elevou sua mão até a bainha que carrega sua espada e a tirou erguendo-a e logo apontando-a para a mulher, e diz:

─ Seu desrespeito vai te matar sua prostituta.
─ Prostituta? ─ A desconhecida vai até uma jovem moça e entrega o bebê. ─ Muito bem humano, vamos ver do que es capaz.

O homem enfurecido, vai em direção a guerreira apontando a espada pro seu rosto, simplesmente a mulher misteriosa segura a ponta da espada com o dedo indicador, com a outra mão, ela pega a espada que está em suas costas, uma espada prateada com detalhes em dourado. Ela corta o braço do homem enfurecido, ele se contorce de dor, como um ato de desistência e misericórdia, ele se põe de joelhos em frente a mulher, e ela o olha e diz:

─ Quer saber quem sou?
─ Misericórdia por favor, eu suplico. ─ Falava o homem com o rosto ao chão.
─ Levante o rosto mortal, contemple a guerreira do apocalipse, Dincley.

O homem levanta o rosto e Dincley com um simples levantar e abaixar de espada degola o homem, dando um fim ao seu sofrimento. A população assustada se quer dava um passo, Dincley se direciona a jovem moça e pega o pequeno e frágil Jimmy.

─ Obrigado. ─ Ela sorri.

Ela continua a seguir calmamente pela pequena rua do Vilarejo, até desaparecer em uma floresta densa e cheia de sombras.





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