TUKA
Estava encostado no bar improvisado no meio do baile funk com uma latinha de cerveja na mão quando olhei ao redor à procura dos meus amigos, porque me sentia cansado e queria ir embora.
Encontrei duas garotas gordas me olhando de canto a alguns passos à minha frente e sorri cheio de segundas intenções para elas.
Tinha um tesão fodido em garotas bem maiores que eu.
Olhei em volta outra vez e quase me engasgo ao encontrar a mulher que domina meus pensamentos nos últimos meses.
A Luara estava vestindo um vestido preto, colado e curto enquanto dançava funk bem soltinha como se fosse uma mulher solteira e não estivesse envolvida com o dono de um dos morros que a minha facção comanda.
Eu não sabia explicar o que essa garota tinha para me fazer sentir tão enlouquecido quando estava por perto.
Meus sentimentos por ela são uma mistura de ódio e tesão, porque pensa em uma garota chata que me faz raiva em dez segundos de conversa, mas, ao mesmo tempo, é extremamente gostosa.
A cabeça de cima não suporta a sua presença na maior parte do tempo, porém a cabeça de baixo só pensa nela mesmo quando está enfiada na buceta de alguma puta do morro.
De repente, a morena de cabelos longos vira o seu corpo na minha direção e dá um sorriso malicioso que é correspondido imediatamente.
Era o que a bandida precisava para se aproximar de mim.
Veio desfilando na minha direção com os seus 1,63 m de altura, peitos pequenos, coxas grossas quase que completamente desnudas e barriga um pouco saliente que a deixava ainda mais deliciosa, porém a melhor parte daquele corpo estava atrás, porque a bunda dela é sensacional.
— Você realmente gosta de garotas mais cheinhas, né? — Luara intercalou o olhar entre mim e as outras garotas.
— Cheinha, não! Gosto de mulher gorda com bastante carne, daquelas que quando a gente coloca de quatro e fode com força vê a pele balançando.
— Poxa, então quer dizer que eu tenho chance?
— Toda regra tem a sua exceção, Lua.
— Então, você ficaria comigo mesmo que eu não tenha tanta carne igual aquelas duas? — Luara encarou as meninas e sorriu com malícia.
— Teu único defeito é ser namorada do Polegar — disse me referindo ao meu melhor amigo. — Eu te foderia sem problema algum.
— A gente podia chamar as duas para uma orgia lá em casa.
— Você é a mulher mais safada que conheço.
— Só tô brincando.
Tenho me esforçado para respeitar o relacionamento dos dois, contudo, o meu pau parece ter vida própria quando fica perto dela e eu não consigo controlá-lo.
— Vamos embora?— A voz manhosa da Lua chega aos meus ouvidos e eu sorrio involuntariamente.
Odeio o efeito que essa garota tem em mim e odeio mais ainda não conseguir disfarçar o poder que ela exerce no meu corpo.
— Cadê o Polegar? — perguntei pelo seu namorado.
— Já tá no carro — Luara respondeu. — Ele me mandou uma mensagem avisando que tá esperando a gente próximo ao barzinho.
Assenti e entrelacei a minha mão na dela.
Fomos caminhando com calma e eu sempre pedindo licença, porque a Lua odiava quando eu era rude com as pessoas da comunidade.
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RENDIDA PELO CHEFE DA FACÇÃO [degustação]
ChickLit[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de entreter] Ao deixar a casa de sua mãe em busca de refúgio contra o assédio contínuo de seu padrasto, Luara decide viver com Polegar, um dos t...