[19] 𝗗𝗲𝗽𝗼𝗶𝘀 𝗲 𝗮𝘁𝗲́ 𝗯𝗿𝗲𝘃𝗲 ⋆

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QUE MERDA EU FIZ?

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QUE MERDA EU FIZ?

Estou me sentindo o pior dos alfas. Prometi ao meu garoto que não tocaria nele essa noite, que seria apenas nós dois sob as estrelas e que eu até poderia pedi-lo em namoro adequadamente, e então as coisas seguiram de forma mais tradicional, mas não... Eu tive que pensar coma porra do meu pau!

"Ele vai ficar bem" Ouvia voz do meu lobo interior. "Nosso ômega é forte e aguentou bem. Agora fique ao lado dele e cuide do nosso filhote".

─ Ah, cala a boca, seu saco de pulgas! ─
ralhei. ─ Por sua culpa o Pee tá todo
cansado lá na cama!

"Mais respeito, moleque!"

─ E não precisa me lembrar das minhas
responsabilidades. ─ Saí do quarto e fui
para o do filhote.

Venice estava cada vez mais esperto.
Quando cheguei, o encontrei em pé no
berço, segurando-se na grade enquanto
gritava e balbuciava em indignação
por passar da sua hora de comer.O seu
cheirinho estava, de certa forma, cada vez mais parecido com o meu. Não sei se isso é mesmo possível ou é esse desejo latente de tê-lo sob meus cuidados como pai e filho.

De qualquer forma, nada iria tirá-lo
de mim.

─ Bom dia filho! ─ Ele deu mais um
gritinho e eu sorri. ─ Vamos comer.

O levei para a cozinha depois de verificar sua fralda. Estava um pouco molhada de xixi, mas decidi trocar quando tomar banho e faria isso depois de tomar o café da manhã que eu sei que esse lobinho vai se sujar e fazer bagunça.

Eu o coloquei na cadeirinha enquanto
preparava um mingau de arroz para ele.
O filhote bateu as suas mãos pequenas
e gorduchas na superfície da cadeira
quando eu terminei de colocar sua
comidinha no prato.

Como esperado, ele se sujou
completamente e tomamos um banho
juntos de banheira, com direito a muita
espuma e brinquedinhos para que ele
ficasse mais confortável.

São esses momentos que eu me vejo
como pai dele de verdade. Não que a questão sanguínea seja alguma coisa para mim, mas coisas assim fazem parecer que ele sempre esteve na minha vida.

Depois do banho eu o coloquei no
cercadinho com mais brinquedos
enquanto fazia alguma coisa bem
reforçada para meu ômega comer. Eram
quase oito e meia e meu Pee ainda
dorme, o que é incomum, ele costuma
acordar cedo.

─ Escuta o papai filhote, eu to indo lá em
cima, mas a babá eletrônica daqui comigo então qualquer coisa é só me chamar, tá bom?

Ele me olhou como se entendesse cada
palavra dita por mim, balbuciou mais
alguma coisa e voltou sua atenção para
um conjunto de bloquinhos de montar.
Ajeitei a bandeja e subi as escadas parao
quarto que eu havia deixado meu ômega
dormir.

E lá estava ele, dormindo numa paz
incrível, parte do seu corpo estava
descoberto e era possível ver a aquarela
entre o vermelho e roxo por seu corpo
pálido.

▌𝗛𝗘𝗔𝗥𝗧 𝗢𝗙 𝗚𝗟𝗔𝗦𝗦, 𝗏𝖾𝗀𝖺𝗌𝗉𝖾𝗍𝖾 !¡Onde histórias criam vida. Descubra agora