[21] 𝗝𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮 𝗲́ 𝗳𝗲𝗶𝘁𝗮 ⋆

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AS COISAS NÃO ESTAVAM INDO BEM

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AS COISAS NÃO ESTAVAM INDO BEM. Fazia um pouco mais de uma hora que
estávamos aqui na casa de Porsche
enquanto Macau e Porchay conversavam sobre a delicadeza da
situação junto aos meus advogados. Pete parecia devastado a cada palavra. A ideia de tirar aquilo que ele mais ama e que dedicou a vida é uma merda.

Um dos meus advogados, Dra. Seon
parecia muito mais interessada nesse
caso do que os outros dois. Ela é a
pessoa certa a estar a frente dos trâmites
legais. Mas eu realmente devo levar isso
tudo legalmente? Arrancar sua cabeça
miserável daquele corpo daria um fim
definitivo nisso tudo.

─ E se eu usar o Código de Alfas? ─ perguntei.

─ Bom. ─ Começou a Dr. Seon. ─ Tecnicamente é legal, mas hoje em dia
é éticamente errado, já que você como
dominante tem uma vantagem clara
sobre seu oponente, um alfa de nível
inferior.

─ Como assim "O código"? ─ Perguntou
meu ômega.

─ Existe um código antigo entre alfas. ─
Disse o Dr. Kittsawasd. ─ Ele consiste,
basicamente, numa luta. Vale qualquer
coisa, geralmente era feito por força
bruta. Uma barbárie, se me permite dizer. ─ Revirei os olhos.

─ Pouco me importa isso de ética. Ele esta ameaçando minha famíi ─ Retruquei.

─ Técnicamente é a familia dele. ─ Falou
o outro advogado Lee.

Rosnei para ele.

─ Minha família!

─ Perdão, senhor Theerapanyakul. De qualquer forma, se não há provas de violência doméstica ou qualquer coisa contra ele, fica tudo mais complicado.

─ Meu depoimento não significa nada? ─
Pete perguntou ─ Eu passei os últimos
dois anos sendo... ─ Ele respirou fundo e
virou o rosto. ─ Existe uma senhora que
cuidava do meu filhote quando eu tinha
que trabalhar. Ela sabia de tudo.

─ E nunca fez nenhuma denúncia? ─ Porchay questionou.

Pee apenas negou, parecia envergonhado.

─ No centro de apoio há muitos relatos
como esses de omissão por parte de
vizinhos e familiares. Infelizmente o
medo ecoa, além da ideia de que não se
deve interferir na vida de um casal. ─
Disse Macau.

Passei as mãos pelo rosto procurando
uma solução.

Me levantei de abrupto e sabia o que deveria ser feito.

‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Todos nós ficamos olhando para Vegas quando ele simplesmente selevantou e saiu

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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Todos nós ficamos olhando para Vegas quando ele simplesmente se
levantou e saiu. Não parecia bem.
Meu lobo interno me indicou que ele
estava irritado.

Talvez tudo isso esteja dando mais trabalho do que ele gostaria. Começo a me sentir culpado.

─ Tudo bem, podemos nos reunir outro
dia. ─ Sisse a advogada Seon. ─ Seu alfa
está estressado, é normal. Gostaria de
te acompanhar na delegacia como sua
advogada.

Assenti de maneira contida e tímida. Os
advogados foram embora e Porsche
foi preparar alguma coisa para a gente
comer. Macau e Porchay ficaram de olho
no meu bebê enquanto me juntava à
cozinha.

O mais velho foi muito gentil, tentou fazer com que eu mudasse meus pensamentos para coisas positivas, mas me assegurou que tudo ficaria bem. Senti inveja daquela confiança.

Porsche é muito carismáico. Mesmo sendo um ômega, ocupa uma posição de poder invejável que tem por sua vez comandar um bando de alfas. E
não é nenhum exagero. Quando Vegas ainda estava fora e a Heart Of GIass estava sob seu comando, eu o via colocar medo nos alfas, que abaixavam suas cabeças e ficavam com o rabo entre as pernas.

Lembro-me de um episódio em que um alfa foi confrontá-lo no meio de uma recepção, ele liberou seus feromônios para intimidar ômegas, eu como um ômega comum fiquei abalado, no entanto, a marca na minha pele impediu que fosse lá grande coisa, mas os outros funcionários ômegas tremeram, porém ele se manteve firme. Foi incrível! Ele também deu um soco em seu nariz
por "se atrever a lançar seus feromônios
imundos".

Depois disso não teve muito o que se
fazer e nunca ouvi nada sobre alguém o
intimidá-lo ou alguém derntro da boate.

O tempo foi passando, os outros tiveram
que ir embora por terem suas devidas
obrigações. Eu entendo, mas me senti
sozinho, mesmo tendo o filhote.

Quando a lua subiu no céu eu comeceia
me preocupar. Havia alguma coisa errada. Faziam horas desde que Vegas se foi. O jantar veio e eu alimentei meu filhote, ele chamava pelo Theerapanyakul, mas nem eu sabia
o que lhe dizer. Uma dor percorreu meu
corpo, foi rápido, logo me senti tonto e me seguirei na bancada da cozinha.

─ Porra. ─ Murmurei.

Mas então passou.

Quando estava próximo às dez da noite
Vegas passou pela porta. Eu estava na sala assistindo TV enquanto esperava por sua volta.

De todos os cenários que eu já imaginei,
esse não foi um deles. Suas roupas
estavam rasgadas e sujas de sangue, seu
lábio parecia levemente cortado e uma
tom arroxeado pigmentava uma de suas
maçãs do rosto.

Vegas caminhou devagar até mim. Seu
olhar... Era diferente. Era como se fosse
um predador faminto e eu era apenas um animalzinho indefeso com um alvo na testa.

Seu cheiro estava me fazendo contorcer,
minhas pernas ficaram bambas e minha
entrada úmida. Eu estava entrando no cio por causa dos seus feromônios?

Isso seria possível?

Não.

Sim?

Tentei lhe chamar, mas um gemido
patético saiu dos meus lábios. No segundo seguinte Vegas estava pairando sobre mim. O tom avermelhado dos seus olhos sempre tão escuros me chamou atenção.

─ Você é meu ômega. Agora e para
sempre.

o que será que o Vegasaprontou, hein? KKKKKK

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o que será que o Vegas
aprontou, hein? KKKKKK

▌𝗛𝗘𝗔𝗥𝗧 𝗢𝗙 𝗚𝗟𝗔𝗦𝗦, 𝗏𝖾𝗀𝖺𝗌𝗉𝖾𝗍𝖾 !¡Onde histórias criam vida. Descubra agora