[9] 𝗔𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗲 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 ⋆

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QUANDO VI MEU FILHOTE PELAprimeira vez, fiz um juramento a mim mesmo que o protegeria de tudo o que eu pudesse, que o manteria seguro independente de tudo e todos

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QUANDO VI MEU FILHOTE PELA
primeira vez, fiz um juramento a mim mesmo que o protegeria de tudo o que eu pudesse, que o manteria seguro independente de tudo e todos. Ele preencheu o vazio no meu peito e de repente não me senti sozinho,
apesar de estar só naquele hospital.

Lembro perfeitamente de estar chorando de dor, com minhas mãos protegendo minha barriga, eu era apenas um garoto assustado sendo alvo de palavras impiedosas da equipe médica que cobrava de mim um responsável e que aquilo era o que eu merecia por ser um ômega.

Me levaram para uma sala, me sedaram da cintura para baixo e o parto deu início. Eu tive tanto medo de morrer,
tive medo do meu bebê não sobreviver
por que não fiz o acompanhamento
devido, tive medo do que aconteceria
no futuro e medo de não poder ofertar
nada de bom para meu filhote, medo de
Time fazer alguma coisa.

Eu só sentia medo, mas então eu ouvi aquele chorinho tão forte e cheio de vida. Desde aquele momento eu soube que aquele garotinho seria tudo para mim e que eu faria qualquer coisa por ele. Nada nunca seria em vão desde que ele fosse meu objetivo.

Trabalhar uma semana depois dele ter
nascido não foi fácil, noites mal dormidas e gritos de Time irritado pelo bebê chorar. Tudo o que eu passei foi para o bem do meu Venice e ouvir de alguém que eu estava sendo irresponsável doeu e, este alguém ser o alfa que faz meu coração bater mais rápido, faz eu me sentir diferente, doeu ainda mais.

Sempre achei que de todas as pessoas ele
seria mais compreensivo comigo. Muito
idiota da minha parte pensar que talvez
existisse alguma coisa entre nós. Todas as vezes em que estamos juntos me sinto diferente, sinto que não sou tão miserável quanto pareço. Meu
inconsciente gosta de criar cenas em que
ele me quer, porque meu lobo é carente
demais e anseia ardentemente por algum tipo de afeto, quer ser desejado, amar e ser amado.

Por algum motivo o seu cheiro desperta excitação, segurança e conforto.
Estar em seus braços foi um desejo oculto e às vezes imaginava como seria, só nunca imaginei que seria como agora, ele me consolando por ter dito palavras tão duras.

─ Desculpa, Pete Desculpa. ─ Ele me
abraçava com Venice em seu outro braço. ─ Eu só fiquei preocupado com ele. ─ Engoliu em seco. ─ Eu o vi ali, tão sozinho esenti meu alfa irritado e achei... não sei. ─ Se calou.

Limpei minhas lágrima, me afastando
um pouco e olhando para seu rosto
visivelmente preocupado. Depois minha
atenção foi para o pequeno, que tinha seus olhinhos úmidos e ostentava um biquinho fofo nos lábios.

─ Tá tudo bem, foi irresponsável da
minha parte. ─ Estendi minhas mãos
para o filhote, que se jogou em minha
direção. ─ Mas eu precisava vir trabalhar, não posso me dar o luxo de ter um corte no salário.

─ Eu não faria isso, Pete. ─ Gentilmente
tocou os fios do meu cabelo, fazendo um carinho suave. ─ Só me avise, ele é prioridade. Sempre.

─ É por isso mesmo que eu vim. ─
Aconcheguei ele em meu colo. ─ Eu tenho que sustentá-lo, um bebê tem muitas despesas. ─ Ri.

▌𝗛𝗘𝗔𝗥𝗧 𝗢𝗙 𝗚𝗟𝗔𝗦𝗦, 𝗏𝖾𝗀𝖺𝗌𝗉𝖾𝗍𝖾 !¡Onde histórias criam vida. Descubra agora