Prólogo

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A peste

Em meio a essa era tão terrível
Assolada por guerras e miséria,
A morte encontra um novo combustível:
A peste que desfaz qualquer matéria.
Sua raiz perfura a superfície
E suas folhas cobrem toda o chão,
Os seus galhos florescem da imundície
E se espalham sem ter limitação.
Seus frutos rubros crescem pela pele
Ao se alastrar nos trazem a ruína,
Comprometida, toda a carne expele
Essa semente podre que germina.
            Nasceu para apagar da vida a tocha:
            A peste que soturna desabrocha.


            Nasceu para apagar da vida a tocha:            A peste que soturna desabrocha

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A tragédia do Homem CorvoOnde histórias criam vida. Descubra agora