006 || Villain

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— Você está bem, Layla? Quer ajuda? — Perguntou chegando perto

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— Você está bem, Layla? Quer ajuda? — Perguntou chegando perto.

— Olha na minha cara, e vê se eu tô bem. — Falei irônica, um bolo na garganta.

— Eu só quero ajudar, ok? — Ele se aproximou mais.

Eu teria gritado se não estivesse completamente sem força, minhas mãos trêmulas e meus olhos cheios de água.
Minha respiração descontrolada e suando frio.

— Sabe, você é linda. Quando melhorar, nós podíamos ir pra uma salinha. — “Propôs”, um sorriso diabólico no rosto.

— Sai daqui, Ryan! — Rosnei com a única força que me restava.

Ele passou a mão pelo meu braço, enquanto eu lutava para tirá-la dali e conseguir respirar.

Meus olhos ardendo, raiva e medo em meu peito.

— SOLTA ELA, SEU VAGABUNDO. — Ouvi uma voz e dei graças a Deus quando Ryan me soltou e virou de costas.

Minha respiração pouco a pouco melhorando e o bolo da garganta, sumindo.

Em poucos segundos, vi Ryan ser arremessado no chão.
O sangue no nariz escorria como um rio.
Seus lábios cortados, e testa arranhada.

Foi Christopher.
Vi quando ele subiu em Ryan e o socou como se não tivesse amanhã.

Talvez eu pudesse ter impedido.
Mas já ia ser tarde de mais.
Ryan estava desacordado, e eu estava pensando se tinha presenciado meu primeiro assassinato.

— Chris, para… — Chamei.

— Você tá bem, princesa? — Ele agachou na minha altura e me analisou com cuidado, procurando algum ferimento. — Ele não fez nada, né?

— Não. Chris….obrigada. — Sorri, mas era como se ainda estivesse chorando.

E eu estava.

— Não chore, hum? — Ele se levantou e estendeu as mãos, para que eu também me levantasse.

Agarrei sua mão e levantei, entrelacei meu braço no dele, indefesa.
Com medo do que poderia vir a frente, e nervosa.

Oque poderia ter acontecido se ele não tivesse chegado?

— Porque fez isso? — Olhei Ryan desacordado no chão. — Pensei que nós odiássemos.

— E nós odiamos. Mas, ninguém jamais vai tocar em você sem seu consentimento, Layla. — Aproximou o rosto do meu. — E se precisar, eu vou até no inferno atrás de quem te fez algum mal. Hum? — Sussurrou.

Estremeci com a voz rouca.

Engoli em seco antes de responder.
— Obrigada, de novo.

— Vamos pra sala, é aula daquele velho agora. — Me puxou mas parei no canto.

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