Correndo contra o tempo - cap 7

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Hope Mikaelson

Sempre achei interessante como o mundo místico funciona, todo feitiço tem sua brecha, todo lugar seguro tem sua fraqueza e no nosso caso é essa sala ela é segura, mas ao mesmo tempo extremamente perigosa, entendo eles quererem nos proteger, mas fala sério, fazer uma sala onde viramos humanos!?

Mas mesmo assim aqui estou eu fazendo mais um feitiço de proteção para essa sala, o porque? Talvez uma parte de mim acredita-se que aquilo iria nos proteger ou talvez eu só quisesse me sentir parte de algo. Sou tirada de meus pensamentos por Rolly e Julie que entram na sala conversando extremamente alto.

— Qual é, tenho certeza que vai acontecer algo ruim nessa semana. — Julie fala.

— Para de ser pessimista, desse jeito vai acabar atraindo. — Rolly fala dando um tapa na nuca de Juls.

Rio com sua ação Rolly sempre foi meio Rip.

— E aí Hope! — Elas falam juntas prestando atenção em mim.

— Oi meninas. — Digo com um sorriso.

Logo elas vão conversar com Nik que estava me assistindo fazer o feitiço, Elizabeth estava entediada mexendo no celular.

Me levanto do chão no círculo em que eu fazia o feitiço e desço para o andar de baixo, eu não estava indo xeretar eu juro, mas eu escuto uma conversa, eu estava na sala encostada em uma parede o qual eles não me viam, já que estavam em uma das salas privadas da casa.

— Vamos mesmo fazer isso. — Minha tia Rebekah pergunta.

— Que outra opção temos. — Kalyce responde.

— Então vamos logo brincar de necromancia. — Tio Kol responde.

Puta merda, eles vão trazer alguém de volta dos mortos!

Escuto os passos vindo em direção de onde estou "Puta que pariu" ando o mais rápido possível até a cozinha, sinto um olhar queimando em minhas costas, prefiro não me virar para ver quem é, por mais que eu já imagine.

Vejo que eles já saíram é apenas tia Rebekah ficou "claro que eles não nos deixariam sozinhos".

Subo para o segundo andar e vou direto em Nik que está sentado no sofá.

— Preciso falar com você. — Digo ao mais novo

Faço sinal para irmos para o canto da sala, estamos em um local totalmente blindado onde seres sobrenaturais perdem todas as habilidades inclusive a super audição.

— Eles vão trazer alguém de volta dos mortos. — Sou objetiva.

— Como é que é!? — Ele sussurra incrédulo.

— Escutei eles quando fui lá embaixo, eles falaram sobre brincar de necromante. Vão trazer alguém de volta, se forem fazer isso vão precisar ir ao cemitério. — Ele parece ainda não entender o que quero fazer. — Vamos seguir eles, idiota.

— Tá ficando mais louca que as exs do seu pai não é possível. — Olho para ele irritada.

— Se não quer ir não vá, mas eu vou de qualquer jeito. — Falo saindo da sala, Nik me segue.

— Não vou deixar você fazer isso sozinha.

— Ótimo então me siga.

— A onde vão? — Rolly pergunta aparecendo na passarela onde conversávamos.

— Um lugar onde pirralhas não podem ir. — Nik responde.

— Então o que você vai fazer lá? — Seguro a risada após a fala da garota.

— Muito engraçada, agora volta pra sala. — Ele manda e ela o olha com deboche.

— Tá achando que é a mamãe pra falar assim comigo?

— Não mas eu sou seu irmão mais velho e estou mandando você voltar pra sala. — Ele estava começando a se irritar.

— Não sou criança, posso ir onde quer que seja o lugar vocês vão.

— Rolly nós sabemos que você não é criança, mas onde vamos precisa do mínimo de pessoas e você não ajudaria indo, pode nos ajudar enrolando a tia Rebekah caso ela pergunte algo. — Era irônico eu estar fazendo isso com Rolly, mas era necessário.

Ela apenas revira os olhos e volta para a sala, ela me respeitava não entendo o motivo, mas ela me escuta.

Cuidamos para ver se tia Rebekah não estava por perto e saímos do quartel pela varanda do meu quarto que dava direito na rua, vamos nos esgueirando pelas ruas até o cemitério.

— Você ainda pode entrar aqui? — Meu primo me questiona.

— Por que não poderia?

— Sei lá, achei que os ancestrais não gostavam de vampiros. — conversamos andando entre as sepulturas

— Ainda sou parte bruxa, então de certa forma eles me suportam. — Falo com um sorriso sarcástico no rosto.

— Você é o pesadelo das bruxas garota.

Sou extremamente poderosa, meu poder ainda está em crescimento, por eu ser a primogênita Mikaelson meu poder já é inestimável, agora que sou vampira imagine esse poder multiplicado por 3.

Diminuímos o passo assim que escutamos um feitiço sendo recitado, puxo Nik com tudo para nos escondermos atrás de um túmulo onde ainda conseguimos os ver.

Quem está fazendo o feitiço é Kalyce e tia Freya o feitiço era magia negra da pesada, elas estavam de mãos dadas uma em cada lado de uma espécie de tumba.

Elas começam a recitar o feito cada vez mais alto o nariz de Freya começa a sangrar e então uma mão sai de dentro da tumba elas se assustam e soltam as mãos, logo outra mão sai de dente após isso vejo um rosto inconfundível, minha avó. Ester Mikaelson está viva.

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Hope pagando com a língua e fazendo igual com a Rolly akkakakakakak

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