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Capítulo revisado! Perdão por quaisquer erros.

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Boa leitura 💗

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2016

Humanos julgam ser especiais. Julgam ser seres superiores pelo fato de raciocinar. Durante nossa infância, pensamos que as coisas continuarão sendo daquele jeito, até vir a primeira mudança.

Somos soberbos, egoístas e avarentos. Pensamos ser imortais, até nos darmos conta de que não passamos de um mero piscar de olhos para a vastidão do universo.

Pensamos ser imortais, até estar frente a frente com a morte.

Seo Changbin era um adolescente de dezessete anos - aos olhos de todos - comum. "Rebelde" e "depressivo", talvez fossem as palavras que todos - que não o conheciam - associavam a sua imagem. Para alguém que tinha anemia desde os treze anos, ele tinha um corpo "musculoso". Seus cabelos eram tingidos de um tom roxo intenso, como uma galáxia vista de um céu limpo. Seus olhos castanhos refletiam sua alma pura, e um tanto quanto turbulenta.

Changbin odiava muitas coisas em sua vida. Uma delas, era aquele hospital - que ele julgava ser uma merda -. Aquele cheiro de álcool com produto químico, as pessoas cansadas, todo mundo olhando um para os outros enquanto tomavam soro.

Não sairia daquele lugar tão rápido, e odiava isso. Odiava o fato de que teria que tomar mais uma daquelas injeções em poucos segundos. Odiava se sentir fraco. Odiava quando sua mãe o obrigava comer aquelas coisas que tanto odiava.

Seus amigos o chamavam de 'potinho de ódio', por conta de seu tamanho - baixo para um homem -, e sua revolta contra o mundo.

Foi diagnosticado com depressão aos doze anos, e após um tempo, anemia. Ele melhorava, e logo depois, piorava, junto com a depressão. Mas, a verdade, é que ele nunca de fato melhorava. Ele ia e vinha para o hospital. Ficava no mínimo uns meses internado, e depois, voltava para o mundo real.

O problema é que ele odiava a ideia de comer. Não gostava do gosto que ficava após ingerir algum alimento. Por isso, também não era muito fã de sua mãe, já que a mais velha enfiava a comida e os remédios goela abaixo.

- Chega mãe! Eu já sei comer sozinho. Não me trata que nem criança. - Falou enquanto a mais velha tinha uma colher cheia de arroz em mãos.

- E você por acaso come sozinho? - Silêncio, foi sua única resposta. - Então pronto! Come essa porra logo e depois você pode passear pelo hospital. -Revirou os olhos.

- Que saco... - E a contra gosto, comeu tudo como um bebê.

Ele não queria andar pelo hospital, mas as vezes era bom agradar sua mãe. Afinal, ele já dava trabalho demais para ela.

Changbin não era só ódio, ele também amava várias coisas em sua vida. Amava seu melhor amigo, Hwang Hyunjin, seu priminho, Yang Jeongin, e o principal, amava o fato de que em menos de um ano, finalmente faria 18 e estaria livre para viver como bem quisesse, sem receber ordens de seus pais. Se quisesse morrer pela anemia, assim faria.

Ele saiu um pouco de seu quarto, para ao menos tentar respirar - o que era impossível por conta daquele cheiro de hospital - e relaxar. Sentou-se em um banco que ficava no "lobby". Respirou fundo e suspirou. Olhava as pessoas passando, as famílias com seus filhos, tão ou até mais doentes que si. Namorados indo visitar seus amores que estavam internados, e etc. Nestes momentos, a solidão se fazia presente. Ninguém além de seu amigo, seu primo e seus pais iam visitá-lo. Sempre que estava perto de namorar, afugentava a pessoa porque tinha medo de ser amado.

Nossa Vida Feliz -•°BinChan°•-Onde histórias criam vida. Descubra agora