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Capítulo NÃO revisado! Perdão por quaisquer erros.

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Boa leitura 💗

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- Ah Minho! Você tá ardendo em febre! - Jisung exclamou preocupado.

- Tá tudo bem. - Tossiu. - É normal.

- Você sabe que nem pra você isso é normal! Você não fez a cirurgia de pólio sei lá o que? Não era para ter melhorado? - Disse já pronto para chamar enfermeiras.

- Era para tirar os pólios das vias nasais, não tem nada haver com garganta inflamada. - Tossiu um pouco mais forte.

- Alô? - A voz da enfermeira soou pelo aparelho.

- O Minho tá com muita febre, mas não queria chamar você. - Jisung dedurou.

- Tudo bem. Obrigada por me informar Ji. Em alguns minutos eu chego aí.

- Obrigado. - Olhou para o mais velho. - Vou ter que ir embora. Tenho soro agora. - Falou baixinho.

- Tá bom, amor. Faz o tratamento direitinho. - Tocou sua bochecha, fazendo um carinho.

- Se cuida, tá bom? - Beijou a palma da mão do moreno.

Ao sair do quarto, se deparou com um Changbin apático. Ele estava sentado em uma das cadeiras que alí tinha. A porta do quarto 143 estava fechada.

- O que foi? - O mais novo se aproximou.

- Ele passou mal. Febre, falta de ar, e muito catarro. Pneumonia. Agora tá lá dentro fazendo, sei lá o que. - Respondeu baixinho, sem olhar o outro.

- O Minho também tá mal. - Suspirou, se encostando na cadeira.

- Eu nunca senti tanto medo como agora. - Confessou. - Ele começou a ter falta de ar... Eu não sabia o que fazer. - Suspirou. - Agora eu te entendo. - Riu sem humor.

- Ele vai ficar bem. Eles vão ficar bem. - Tocou sua mão.

- A gente transou. - Falou de repente, fazendo o mais novo engasgar.

- O que?! Quando?! - O olhou com aqueles olhos redondos repletos de curiosidade.

- Na festa do Felix, no domingo. Naquela hora que a gente sumiu. - Deu de ombros.

- Nossa... Achei que vocês tinham só dado uns amassos. Perdi o bolão com os meninos. - Inflou as bochechas.

- Vocês fizeram um bolão? - Tombou a cabeça para o lado.

- Isso não é importante. Continua. - Disse lhe dando tapinhas.

- É cedo demais para eu gostar dele? Ele é tão bom que parece mentira. Eu gosto dele. Conheço a tão pouco tempo, mas não consigo ver minha vida sem ele. Faz só uns meses, e ele já se tornou tudo para mim.

- Eu sei como é. É assustador gostar tanto assim de alguém. Principalmente quando esse alguém tem uma doença terminal desde o nascimento.

Ambos se olharam, riram e se entenderam. As vezes, compartilhar tais situações com alguém é divertido. Eles tinham a mesma dor, mas não abririam mão deles.

Mais tarde, Chan já podia receber visitas, estava estável por enquanto. Changbin não perdeu tempo, e logo dou até o quarto do mais velho.

- Você tá melhor? - Perguntou choroso.

- Sim, eu tô. - Falou com a voz abafada por conta do inalador. - Vem, deita aqui comigo. - Se ajeitou na cama dando espaço para o mais novo.

Changbin se deitou junto a ele, ambos ficaram lado a lado, entrelaçando suas mãos. Bang Chan o olhava fascinado, fazendo carinho em sua mão.

Nossa Vida Feliz -•°BinChan°•-Onde histórias criam vida. Descubra agora