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Capítulo NÃO revisado! Perdão por quaisquer erros.

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Boa leitura 💗

🟨 LEIA COM CUIDADO E ATENÇÃO, POIS ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS SENSÍVEIS QUE PODEM GERAR GATILHOS!

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A vida não faz sentido algum sem o mínimo de amor ou felicidade. Todos já percebemos que a depressão surge com a perda — a perda de alguém querido, ou até de nós mesmos. Jisung já se perdeu incontáveis ​​vezes em sua vida, e em todas essas vezes, Minho o encontrou. 

Ele se sentia mais perdido do que nunca. Dessa vez, não havia ninguém para encontrá-lo; ele estava sozinho.

Jisung começou, aos poucos, a se distanciar da realidade, dos amigos, da família. Ele se apegava cada vez mais ao fato de que a única pessoa que o amou estava morta. Sentia-se prestes a colapsar, como se não pudesse mais suportar o simples fato de respirar, enquanto Minho havia morrido sufocado ao seu lado, naquela tranquila madrugada.

O garoto, até aquele momento, nunca havia pensado na própria morte. Ele queria se manter forte, queria poder dizer que envelheceria e, quando morresse, encontraria Minho no céu. Queria poder seguir em frente, talvez se apaixonar novamente e construir uma família. Mas, quer saber de uma coisa? Não fazia sentido sonhar ao lado de alguém tudo aquilo que já havia sonhado ao lado de outra pessoa. Parecia injusto. Tudo, ultimamente, parecia injusto. O simples ato de sorrir sem o namorado já parecia um pecado.

Ele não queria mais aquilo. Ele queria estar com Minho. Não havia apenas um motivo; tudo ao seu redor gritava que aquela era a única decisão capaz de fazer as coisas pararem de ser tão angustiantes.

Era isso, ou se sentir um miserável pelo resto de sua vida

Naquela madrugada, ele foi até a cozinha. Seus braços sangravam, resultado da tentativa de aliviar a constante tormenta, mas aquilo não adiantara em nada. Quando chegou ao armário, pegou os remédios que julgava serem os mais fortes. Pegou também bebida alcoólica e, sem hesitar, se dirigiu de volta ao seu quarto.

Ele sentia o peso do mundo em seus ombros. Uma dor excruciante, capaz de matá-lo vivo, sem nem mesmo precisar quebrar seus ossos. Não aguentava mais aquilo, aquele sentimento de vazio que corroía sua garganta. Ele sabia que aquilo aconteceria com o Minho... Mas por que agora? Tudo parecia tão injusto.

- Deus... Eu queria conseguir ser forte. Queria aguentar tudo isso. Sei que não vou para o céu por causa disso, então, por favor, cuida do Minho aí em cima. Eu não estou bravo pelo fato de que o Senhor nunca escuta as minhas orações. Só... não sei se ainda acredito em Ti. Amém. - Disse, antes de colocar cinco comprimidos na boca, empurrando-os com a bebida.

Não sentiu medo quando percebeu que estava fraco, prestes a cair no sono. Ele viu a escuridão se aproximar, tentando ceifar sua alma.

Algo deu errado. Ele ainda respirava, ainda ouvia, ainda sentia a temperatura do ambiente. Ao abrir os olhos, percebeu que não estava em seu quarto. Estava em um hospital. Olhou para o lado e viu sua mãe chorando, visivelmente culpada pela situação. Os olhos de Jisung se encheram de lágrimas ao vê-la tão vulnerável. Ela tremia, estava pálida, e repetia, a todo instante: "É culpa minha."

- M-mãe... - A chamou trêmulo.

A mulher ergueu o rosto pálido, logo saltando da cadeira até seu filho. Ela tremia com o s olhos arregalados, sentindo as lágrimas escorrerem torrencialmente de seus olhos.

- Oi meu bem... - Fez carinho em seu rosto, como se toca-lo a fizesse ter certeza de que o garoto ainda estava ali.

- Mãe, me desculpa. - Começou a chorar. - Me desculpa, eu sou um péssimo filho, sou uma péssima pessoa. - Ele soluçava, sentindo uma dificuldade enorme para respirar.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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