(Livro 1)
Durante centenas de anos, os elfos celestiais da Esfera de Cristal governaram os oito reinos em harmonia. Agora, com a chegada da maior idade do Príncipe Herdeiro Seonghwa, foi realizado uma competição em todo o império. Apenas os mais for...
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Nota Da Tradutora: Foto tirada do livro original.
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Nota Da Escritora: Aviso de obscenidade
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A paciência de Seonghwa estava se esgotando.
Desde o seu nascimento, ele foi uma criatura refinada e elegante. Nenhuma emoção feia o dominou e nenhuma violência jamais chegou às suas mãos. Crescendo como príncipe, ele se tornou uma estrela brilhante no céu noturno, liderando seu povo e dando exemplo para todos aqueles que o admiravam.
No entanto, toda a determinação estava desmoronando por causa de um homem. Seonghwa teve que culpar Hongjoong; teve que nomear o fantasma que o assombrava ou então ele perderia a cabeça com a possibilidade de ter sido ele o tempo todo.
Eles passaram outro dia no Cofre do Céu enquanto San mostrava a cidade a Seonghwa. Era semelhante à Capital do Cristal e todos os cumprimentaram com graça. San era sempre muito cavalheiresco, carregando as compras de Seonghwa para ele, protegendo-o do sol quando ele os atingia e guiando-o através de passagens difíceis com a mão ou a parte inferior das costas com toques corteses. Ele era um ídolo da virtude e cego para os devaneios de Seonghwa sobre deitar em seus braços ou vê-lo brigar com uma criança.
Seonghwa o desejou tolamente. Ele desejava que o homem que jurou nunca colocar a mão nele respeitasse sua dignidade. Desejei-o como Hongjoong, Wooyoung e Yunho o presentearam com desejo.
Todas as gotinhas se acumularam gradativamente e o barril encheu demais.
Depois de um dia agonizante na cidade, que Seonghwa desperdiçou observando San em vez de suas maravilhas, eles foram para a cama. Como San relaxou e apreciou como Seonghwa o deixou ficar em seu espaço, eles não dormiram mais com uma distância tão drástica entre eles, mas Seonghwa ainda recuou quando seu pé roçou a perna de San uma vez por acidente. Ele ficou rígido como uma tábua por muitos minutos agonizantes antes de encontrar descanso.
No dia seguinte, era hora de sair do reino. Eles não tinham mais nada para fazer e Seonghwa queria voltar correndo para que os outros não esperassem tanto. No entanto, enquanto eles estavam na porta, prontos para juntar suas coisas e cavalgar em direção ao pôr do sol, San fez a última coisa que foi demais para Seonghwa suportar.
— Ah, acabei de me lembrar. Comprei algo para você ontem enquanto você olhava as flores. Isso me lembrou de você. — Ele mergulhou os dedos na bolsa de dinheiro que carregava no cinto e tirou um item brilhante. Pendia em sua mão espalmada, enrolando-se como uma cobra.
A prata era filigranada e delicada, combinando com o estilo habitual de Seonghwa. Ele não se enrolava no formato de uma corrente, mas em um laço de metal sólido para ser preso no pescoço do portador. Os fios delicadamente desenhados enrolavam-se alegremente como uma flor e o mais baixo trazia uma ametista envolta em prata como o fruto do seu trabalho. Seu brilho era tão glorioso quanto os olhos de Seonghwa.
