Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)

48. Cobertor para o Futuro

Nota Da Tradutora: Capítulo não revisado.

***

Depois do jantar e de tanto carinho de cachorro, Seonghwa acreditava que a textura de seu pelo estava permanentemente incrustada em suas mãos, os pais de Yunho os levaram para a cama cedo. Eles não esperaram que a lua atingisse seu pico e banhasse a pele de Seonghwa com seu brilho. Como no dia seguinte uma longa viagem os esperava, eles entregaram aos dois visitantes todos os cobertores guardados em sua casa e se retiraram para o banco. Depois de construir seu ninho, Seonghwa os ouviu sussurrar um com o outro por um tempo antes de ficarem em silêncio.

O sono não abraçaria Seonghwa. Talvez ele estivesse muito distraído com o ronco dos cachorros, talvez estivesse nervoso por dormir com os pais de Yunho por perto. Embora Seonghwa fosse um especialista em enganar os outros, desta vez ele hesitou. Ele não queria que seu glamour os enganasse, ou sua voz. Ele realmente desejava que eles o aceitassem ao lado de Yunho.

Seonghwa rolou para o lado, afastando os pensamentos que o mantinham acordado. Um suspiro abafou em seu peito quando seus olhos estavam alertas como sempre.

Atrás dele, Yunho mudou. Os cobertores farfalharam e então um braço musculoso envolveu a cintura de Seonghwa. Lábios apaixonados deram um beijo em sua nuca. O calor deles fez Seonghwa estremecer.

— Não consegue dormir? — Yunho sussurrou contra sua pele. Ele embalou o corpo de Seonghwa para ajustá-los até que o corpo maior de Yunho se alinhasse com o do elfo. Envolto em seu abraço, Seonghwa cantarolou.

— Posso fazer um chá para você, se ajudar.

Seonghwa ponderou sobre isso, mas finalmente balançou a cabeça. Quando ele se virou para envolver o pescoço de Yunho com as mãos, o humano prontamente aceitou seu beijo.

— Você pode me segurar? — Seonghwa perguntou enquanto se aninhava na garganta de Yunho, deixando beijos suaves em seu rastro.

Yunho fez um som indefinido.

— Eu- eu não posso.

Intrigado, Seonghwa recuou. Ele procurou o outro em busca de ferimentos, mas encontrou Yunho normal, faltando apenas um sorriso no escuro.

— Por que não?

— Não enquanto meus pais estiverem lá fora! — Yunho gritou em um sussurro, olhos arregalados de terror. Piscando, Seonghwa olhou para a cortina.

— Então? Não é como se eles nos ouvissem acima do ronco dos cachorros se ficarmos quietos. Posso abafar minha voz. — Com um revirar afetuoso de olhos, Seonghwa se aninhou mais perto, mas os dedos de Yunho seguraram seus quadris rigidamente.

— M-mas... Esta também é a cama deles.

O desejo persistente de Seonghwa, que não era alimentado há tanto tempo, evaporou. Como Yunho ficou tão perturbado com a sugestão, a perplexidade de Seonghwa superou qualquer outra coisa.

— ... e?

— Eu não posso fazer isso na cama dos meus pais! — Yunho afirmou, indignado com a indiferença de Seonghwa.

— Por que não? Não é como se eles estivessem aqui agora.

— Porque é onde eles dormem!

— É uma cama — deduziu Seonghwa. Ele se perguntou se Yunho era quem estava privado de sono.

— Não é uma cama qualquer, é deles. Seria desagradável usá-la para isso. — Bufando, Yunho seguiu outro estranho costume humano.

Preso em um impasse de diferenças culturais onde nenhum deles entendia o outro, Yunho apenas olhou para Seonghwa. Então, depois de um silêncio longo e agitado, ele deixou de franzir a testa. Quando ele estendeu a mão para Seonghwa, o elfo se deixou beijar confuso.