Capítulo 1 - Os Sete Campeões

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Notas da tradutora: Essa é uma história originalmente em inglês, eu a li uma vez e adorei. Então resolve a traduzir para vocês. Como sabem o processo de tradução é muito demorado, então os lançamentos de capítulos serão lentos, mas espero que gostem. Uma outra coisa é que como essa história se passa em reinos, tem algumas palavras que estão na norma culta. Certas palavras eu deixei, outras eu mudei. 

Thank you Susimau for giving me the chance to translate his work.

Quem estiver lendo essas notas poderia ir no perfil dela e dizer obrigada por me deixar traduzir o seu livro. Já irei me desculpando por qualquer erro, como tenho que traduzir e ainda revisar então muitas coisas podem me passar despercebidas, mas qualquer coisa que verem que está errado ou estranho podem comentar que quando eu ver irei ajeitar.  

Essa é minha primeira história do Ateez no perfil, por favor deem muito amor e carinho a ela.

E por ultimo gostaria de agradecer @hashiafairy por fazer a capa, ela tem um perfil no Twitter onde você pode pedir para ela fazer as capas de seus livros, particularmente eu adorei. 

Sem mais delongas, tenham uma boa leitura. 

Graciosamente, Senhorita Park!!!

***

O zumbido delicado de um coro élfico acompanhava o suave bater de passos num tapete espesso. Não havia palavras coerentes, mas as harmonias invisíveis de flautas e harpas acompanhavam a voz sublime. A cantora parecia solitária. O seu grito abençoava os ouvidos de todos os que percorriam o castelo com alegria, mas a sua melodia ansiava por uma emoção desconhecida. Sempre que esta canção ecoava pelo alto e sublime Castelo da Lua, uma melancolia assombrosa tocava os poucos que a ouviam.

As jóias de filigrana de prata brilhavam pálidas como o luar nos pés descalços que percorriam o tapete branco. Foram forjadas a partir do mais fino metal das profundezas das montanhas do sul e trabalhadas em horas de trabalho para serem dignas de decorar quem as usa. Como se estivesse apaixonado pela tarefa que lhe tinha sido atribuída, tilintava a cada passo; enrolando-se à volta dos tornozelos e do meio dos dedos dos pés para lançar uma frágil teia de prata sobre os seus pés.

Mais um passo. Os véus brancos esvoaçantes da sua capa arejada e o vestido que se agarrava à sua estrutura esguia arrastavam-se pelo tapete atrás dele. O tecido transparente fazia rodopiar, de forma divertida, a extensão leitosa das suas longas pernas. Lançava grandes fendas até a parte superior das coxas, onde o tecido se sobrepunha para esconder tudo o que não devia ser mostrado. Ao longo da barriga, o tecido tornou-se mais atrevido. Um V profundo expunha parte do seu peito, mergulhando sob a curva dos seus peitorais que pareciam esculpidos em mármore. As mangas, arejadas e largas como o desabrochar de uma flor, roçavam na ponta dos dedos para ocultar as pulseiras e os anéis que trazia.

A música do castelo tocava só para ele, acompanhando o seu precioso soberano pelos corredores que pareciam de gelo. Ângulos e cantos imaculados moldavam o cristal branco em elegantes arcos e pilares e banhavam o interior de luz.

O cabelo preto caía-lhe até à cintura. Sempre que o luar, do lado de fora das janelas, tocava nele com dedos gananciosos, ele brilhava num tom azul profundo, como o do céu noturno. Os alfinetes de flores de metal trançados nele brilhavam como pequenas estrelas enquanto seu cabelo era puxado de suas feições em intrincadas ondas entreabertas.

O rosto que vagueava no crepúsculo e trazia luz ao zumbido solitário do castelo era tão belo que até as estrelas choravam por ele. As pestanas longas e negras abanavam-se por baixo de sobrancelhas fortes para emoldurar os olhos que se assemelhavam a ametistas. Como se tivessem caído para o servir, as estrelas traziam um brilho àqueles olhos que alguns chamavam de humor, outros consideravam a magia curativa das pedras preciosas que nele se encontravam.

Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora