Nota Da Tradutora: Foto tirada do livro original.
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O jantar terminou e o imperador anunciou a sua retirada para o Palácio de Cristal. Seonghwa beijou as faces da mãe para se despedir e abraçou o irmão.
— Espero que não sejam demais para ti, esses sete. Se precisar da minha ajuda, é só chamar. Não se sinta sozinho. — Yongguk sorriu enquanto se afastava de Seonghwa. Com um gracioso aceno de cabeça, Seonghwa despediu-se deles. Só depois de se ter despedido da carruagem no pátio da sua casa é que regressou à sala de jantar.
O tempo que partilharam juntos tinha animado os seus maridos. Alguns deles estavam bastante faladores, mas a conversa calou-se quando a porta se abriu e Seonghwa entrou. Pôs o cabelo atrás da orelha e regressou à sua cadeira, não se sentando, mas ficando de pé atrás dela.
— Se todos estiverem satisfeitos, gostaria de vos mostrar o castelo.
Ansioso por passar algum tempo fora das prioridades dos acontecimentos políticos ou sociais, o grupo levantou-se. Wooyoung pegou outra fatia de pão como provisão, enquanto San empurrava a sua cadeira para a mesa. A de Hongjoong moveu-se sozinha com um movimento do dedo.
Guiado pelo cão ofegante de Yunho, Mingi encontrou o local de todos. Depois de passar os olhos por eles para se certificar de que estavam todos lá, Seonghwa virou-se para trás.
— Sigam-me.
O seu grupo de estranhezas desencontradas amontoou-se no corredor atrás de Seonghwa. O barulho estridente das garras no chão de cristal quando subiram as escadas ressoou pelo castelo fantasmagórico. Como se, se sentisse ofendida por tão feias melodias, a assombrada cantora calou-se. Quando alguém a apreciava, ela voltava a abençoar os seus ouvidos.
Wooyoung murmurava maldições vulgares, pois as suas garras estavam sempre a escorregar e isso não tinha nada a ver com o consumo de álcool. De cada vez, os seus braços batiam e as asas sacudiam-se para o equilibrar, apanhando-o por pouco. Os outros mantiveram uma distância prudente.
— Preparei sete quartos, um para cada um de vós. Podem usar os outros espaços como se fossem vossos, mas gostaria que respeitassem a privacidade uns dos outros dentro dos vossos próprios aposentos. Os meus criados são vossos criados. Se alguma vez vos faltar algo ou se não me conseguires encontrar para transmitir uma mensagem, eles estão disponíveis. Aqui, tratamos os nossos criados como ajudantes e não como escravos, por isso peço-vos que façam o mesmo. — Seonghwa entrou no hall de entrada. Uma escadaria em T conduzia a uma janela redonda que envolvia perfeitamente a lua. Banhado pelos seus raios curativos, virou-se para os seus maridos. Apanhados de surpresa, ficaram boquiabertos com a sua beleza luminosa.
— Este piso inferior tem quatro quartos, e o superior tem outros quatro. Podem decidir mais tarde qual preferem escolher. Os de baixo são mais escuros, mas os de cima têm varandas que podem ser uma vantagem para os que têm asas. — Ele sorriu para Wooyoung, fazendo-o saber que a sua luta com o chão não incomodava Seonghwa.
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Silbermond und Honigwein - Ateez (Tradução)
Fanfiction(Livro 1) Durante centenas de anos, os elfos celestiais da Esfera de Cristal governaram os oito reinos em harmonia. Agora, com a chegada da maior idade do Príncipe Herdeiro Seonghwa, foi realizado uma competição em todo o império. Apenas os mais for...