Neon Red Cigarette • Akiangel

05

Olá leitor, tudo bem? Eu meio que relaxei em escrever está fanfic, e começou a passar os dias e eu fiquei procrastinando, mas cá estou eu!

Abri meus olhos, sentindo uma luz quase me cegando, pisquei algumas vezes antes de ter minha visão por completo. Estava deitado, a onde eu estava? Alguns passos para cá outros passos para lá, eu estava em um hospital?
Vi a cortina ser aberta com certa urgência, por qual motivo Aki e eu estávamos em um hospital.

—até que enfim você acordou, achei que tivesse morrido ou sei lá-aki diz sentando em uma cadeira próxima a cama.

—porque estou em um hospital?

—eu quase te atropelei, pelo susto você teve uma parada cardíaca, foi por pouco que você não teve um infarto.

Aki diz parecendo aliviado com a situação, então eu tinha sido quase atropelado.

—você é idiota por acaso?

Pergunto fazendo ele ficar confuso.

—não intendi...
—você quase atropelou uma pessoa que estava passando em faixa de pedestre, imagina se eu tivesse morrido. Você pagaria uma indenização a minha família e uma multa ou até mesmo seria preso pois estava em alta velocidade

Sinto meu tom de voz se alterar, eu estava bravo?

—Uau, é a primeira vez que vejo você com uma expressão de raiva no rosto e digo, que não é muito legal. Sim eu estava errado, e sim me desculpa.

Seu pedido parecia sincero, não tinha nenhum sorriso travesso em seu rosto, muito menos um ar engraçado em sua fala.

—eu te perdôo, mas por acaso se eu tivesse morrido eu voltaria pra te atormentar.

Digo em tom ríspido, o que faz soltar uma gargalhada, sua risada era tão gostosa de se ouvir, senti meu coração acelerar, será que estava tendo outro infarto?

Logo após aquela pequena discussão, o médico me deu alta e alguns alertas, eu e Aki já estávamos em frente ao hospital.

—se quiser eu te dou uma carona.

Aki diz com colocando sua jaqueta e capacete.

—não, eu vou andando.
—você mora no centro de Tokyo, vai demorar chegar lá, vamo eu insisto. Quase te fiz conhecer jesus.

Eu me dou por vencido, mas não estava seguro em ir com aquele maluco. Pego o capacete extra e subo na moto.

—acho bom você segurar
—não eu tô bem ahhhh..

Ele da partida quase fazendo eu cair, em um ato de desespero eu me seguro em sua cintura e escuto ele da risadas de mim, ele acha que tem algum palhaço aqui?

Chegamos na frente do prédio de apartamentos onde eu moro, tiro o capacete, fazendo que meus cabelos se soltassem da presilha que os seguravam.
Senti o olhar dele queimar sobre mim, aquela sensação de que meu coração fosse sair pela boca, meu estômago estava entrando em chamas, ele me olhava como se estivesse esperando algo de mim, mas eu estava imerso em seus olhos negros, eu queria toca-lo saber como era o gosto da sua boca, como era sentir seus lábios nos meus, talvez eu estivesse pedido por algo que não posso ter? Vou em direção a ele com o capacete em mãos, ele curva seu corpo para ficar próximo o meu, sinto sua respiração junto com a minha, nosso rosto a poucos centímetros longe um do outro, sinto suas mãos segurarem minha cintura, e logo ele cuidadosamente passa seus dedos pelos meus lábios, e sem mais nem menos sinto um selar, sem que pudesse processar o que acabava de acontecer ele me beija, ele pede passagem e eu mesmo o concedo, nossas línguas lutavam entre quem ficaria no comando, ele aperta minha cintura e sinto meus pelos arrepiarem e me fazendo arfar, a falta de ar já estava se fazendo presente, nós separamos e ele me olhou com certo desejo, mas antes que pudesse fazer algo o celular dele tocou, dei um selinho nele e logo entrei no prédio.

Meu coração estava batendo tão rápido, eu estava em um mistos de sensações, ele me beijou? Ele gosta de mim? Não estou indo rápido demais.

Entro em meu apartamento, ligando as luzes, retiro meu moletom, e meus sapatos, eu precisava de um banho gelado e descansar, mas meu corpo estava frenético.

Eu o veria de novo?

Continua...

Até o próximo capítulo anjinhos!