Capitulo 3

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Oiiii leitoras!

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                                      EVA B.

O barulho do alarme ecoa pelo quarto, agoniando meus ouvidos. Ao abrir os olhos, o som vai se adaptando em minha audição.

Marie, minha gatinha de estimação, pula em meu colo e começa a "amassar pãozinho" em minha barriga, como de costume.

Encarando o ventilador posicionado no teto, acompanho seus giros. Como em um estado de hipnose, já estava quase voltando a adormecer, quando sou interrompida pelo berro de minha irmã.

DELIGA ESSA MERDA, EVA!— Margot grita do quarto dela.

Seu grito me faz sair do meu mundinho para retornar a realidade e voltar a me incomodar com o toque do alarme e assim desativá-lo.

Aula. Escola. Eu não quero ir hoje. — A vontade de continuar na cama e dar a desculpa que perdi o horário é tentadora.

Mas preciso ir ...
Não vai ser de uma hora para outra que vou conseguir virar uma juíza.
Tenho que fazer por merecer.

Pego o celular, ainda manhosa, e confiro as horas.

Tiro print do horário.—São 07:07.

A aula inicia às 07:30, preciso adiantar meu lado.

Tiro a gatinha branca, com um laço de fita rosa ao redor do pescoço, do meu colo e a coloco deitadinha no meu travesseiro. Ela me encara com um ar de desdém e logo desce da cama. —Oh bichinha ousada e bipolar essa a minha, viu?!

Ao me erguer, deparei-me com minha imagem refletida no espelho do guarda-roupa e, por um instante, fui tomada por um susto que quase me fez recuar.—Meus cabelos estavam alvoraçados e eu exibia olheiras profundas.

Com pressa, dirigi-me ao banheiro na esperança de ter tempo para corrigir esses detalhes.

—Se soubesse que estava assim, não teria perdido tanto tempo—murmurei para mim mesma.

Ao entrar na ducha para banhar-me, o vapor quente e acolhedor do chuveiro envolveu o meu corpo, acalmando minha mente para mais um dia. —Pena que foi um banho de gato.

Após me secar, iniciei minuciosamente minha rotina de higiene, escovei meus dentes, penteei meus cabelos, fiz uma skincare e uma simples maquiagem. —Esses meus cuidados comigo mesma eram cruciais para a confiança que eu precisava para enfrentar o dia que estava por vir.

Ao adentrar a cozinha, deparei-me com minha mãe meticulosamente passando o café da manhã. Ela se virou ao perceber minha presença.

—Venha, minha querida, tomar o café fresquinho que acabei de preparar!—, mamãe me convidou com um sorriso que acentuava as pequenas rugas próximas aos seus olhos amendoados e castanhos.

No entanto,  já eram 07:20.— No interior, como neste pacato Vilarejo de Santa Rita, tudo está próximo, porém, de manhã, movo-me com a lentidão de uma lesma.

O FILHO DO PADREOnde histórias criam vida. Descubra agora