Eu quando Akaza saiu correndo, não o perseguiu, minha cabeça tava concentrada, ainda pensando sobre um momento da conversa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A pergunta dele mecheu comigo...
" - que merda... QUE MERDA EU SOU PARA VOCÊ! "
Eu nunca senti emoções ou sentimentos por alguém, mas já sentiram por mim. Digo que eu os manipulei para sentirem.
Mas nesse meio tempo com Akaza, eu não o manipulei, eu não consegui, na primeira vez que eu tentei, o mesmo foi grosso comigo, foi no dia que nos conhecemos.
Depois ele foi mas "pacífico", e até se abriu para me contar sua história.
E depois... eu prefiro deixar para outra hora, não é o foco isso.
Mas, nesse tempo eu e ele... eu senti algo que nunca sentie antes, e eu não sei descrever, eu não queria descrever essa emoção doce que estou sentindo como...
" amor "
"Amor" - é uma palavra brega, porque dão o nome dessa emoção incrível com essa simples palavra?
Eu não entendo, e não quero compreender.
Mas Akaza.
- eu te amo.
Disse sem medo, Daki e Gyutaro me olharam surpresos...
- mas Douma, ele não era só mas um sacrif- -eu entenrrompi Daki.
- não Daki, ele é mas que isso.
Eu abri a porta e corri, corri rapidamente, usei minhas habilidades só para isso.
Ninguém a olho nu me viu de tão rápido que eu estava, ao adentrar a floresta, eu senti logo o cheiro de Akaza, não andei muito para chegar até ele, o mesmo estava próximo a um lago cristalino.
Eu não queria o assustar. Me perdoe Akaza, eu sou alguém egoísta, eu não quero te deixar, mas ao mesmo tempo eu tenho medo do que você sinta sobre mim... Eu tenho medo de te machucar. Algo que eu não quero.
- porque... -escuto a voz de Akaza, me aproximo atrás de uma árvore, ele chorava, sua voz era doce, algo que... apertava o coração.
- porque sempre tem que ser assim! Porque sempre é assim! Eu nunca posso... -ele parou no meio da frase, chorando mas. - porque eu nunca posso ter alguém!
Isso apertou meu coração.
Seria melhor você não ter descobrido?
Eu ter mantido um segredo maior?
Não... Akaza, eu acho que amar, também significa abrir mãos das coisas, eu acho que a sua felicidade é mas importante...
Enquanto lágrimas saem dos meus olhos, te ver mau assim me dói. Me perdoe. Eu mudaria, eu e o mundo... se eu pudesse.
Mas eu não posso.
- me perdoa por isso. -disse saindo de trás da árvore, Akaz a olhou para trás assustado, e foi um pouco mas para trás se sentando no chão.
pov narradora:
- sai daqui. -diziao menor se encolhendo, ele ainda lacrimejava.
- Aka-
- cala a boca Douma! Você me trata como um ninguém só porque acha que tem direito e depois vem de papinho?!
- eu posso explicar.
- não você não pode! -se levanta. - você diz que é isso é aquilo mas você não passa de um idiota! Oque tem na sua cabeça para brincar com os sentimentos de alguém! Oque tem na cabeça de todos vocês! Você poderia ter me matado! Mas fez pi- -Akaza falava rápido, e com força na voz, em meio a lágrimas, Douma apenas o abraça, fazendo Akaza ficar parado, mas depois o abraçou de volta chorando em seu peito.
- porque D-Douma... -abraçou mas forte.
- me perdoe Akaza, eu realmente... -Douma parou no meio da frase. - Akaza, você é a pessoa mas gentil que eu conheci... alguém que me fez despertar sentimentos que... eu não esperaria sentir ou ter. Você é uma pessoa de bom coração, mesmo tendo suas falhas. Eu sei que isso que digo, pode parecer que só estou falando para você me perdoar, mas se você não quiser me perdoar... -eu afasto Akaza de perto e me abaixo em sua altura. - eu vou entender. -sorrio.
" sorriso... "
( voltando no tempo... )
pov Akaza:
Quando meu pai era vivo, e eu tinha por volta de 7 ou 8 anos, era a época que eu e meu pai mas conversávamos, já que com 10 anos eu comecei a roubar as carteiras, mas... não vem ao caso.
Eu e meu pai tavamos conversando, ei peguei a foto onde tinha ele e a mamãe.
- onde conheceu a mamãe? -perguntei de costas, segurando o quadro, mas após me virei.
- bom... era uma noite fria, eu estava andando pelas ruas da vila, e sua mãe deixou um pingente cair. Eu fui e a entreguei, foi a primeira vez que nos vimos e conversamos, a conversa foi rápida, contendo apenas um "obrigado" da parte de sua mãe, e um "de nada" da minha parte. Depois nós nos vimos em um evento, que teve um assalta da vila adversária, sua mãe recebeu uma bala perdida no estômago, e eu a ajudei, o médico informou que ela morreria em breve por isso, e sua mãe ficou comigo. No começo só estava a ajudando mas... depois se tornou uma atração por ela, e depois o amor. E assim nós conhecemos e te tivemos... mas ela morreu segundos após seu parto. Akaza quando vocêachar o amor verdadeiro, lembre de uma coisa...
- oque papai?
- o sorriso.
( voltando... )
- Douma...
- ah...?
- eu te amo.
Digo que vi Douma corar e ao mesmo tempo o sorriso dele se aumentou, finalmente era puro, um sorriso gentil, cristalino. Eu acho que desde o momento que eu te vi Douma, nosso destino foi traçado, e eu não acredito que isso mudará. Eu te amo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.