O caminho da viagem, foi bem longo, eles saíram entre 12:00 e chegaram as 21:57.
A carruagem parou na frente de uma casa enorme, paredes brancas, telhado de madeira refinada, a grama parecia que era cortada todos os dias, não tinha um matinho para fora do lugar, sem contar a beleza da casa. A única coisa estranha, é que era uma casa no meio do nada, oque tinha em volta era floresta. Aquela casa linda, num lugar sombrio como aquele.
Akaza pegou sua mala, soltou um suspiro pesado, e entrou na casa, atrás do senhor. Entrando dentro da casa, os funcionários de lá tinham a característica de terem 50 a 88 anos de idade, Douma deveria preferir gente mas velha para trabalho... motivo? Não sabemos.
- pode deixar que eu arrumo suas coisas, pode ir conhecendo a casa. O senhor Douma logo chega. -disse o senhor, sua voz era calma.
- você tem certeza? Eu posso arrumar as coisas e depois conheço a casa. -Akaza não queria dar mas trabalho do que ele já deve ter.
- senhor Akaza, meu único trabalho aqui, é me responsabilizar por você, sou seu mordomo, por favor, me deixe fazer isso.
- meu... tá, tá, eu vou conhecer a casa. -ele não negou, se o senhor pedio, fez sua parte sendo educado e recusando, mas se ele insistiu, vai tá fazendo porque quer, ele estava com preguiça também, ele ficaria horas arrumando isso.
- se precisar de ajuda, só pedir para um funcionário.
Akaza começou a explorar a casa, eram bem grande por dentro e por fora, ficou perdido algumas vezes, ele explorou tudo do primeiro andar, mas tinha mas dois andares, o mesmo tava com preguiça, então se sentou no sofá da sala, pegou um livro e começou a ler.
Depois de 2 horas e meia, Akaza escutou o barulho do portão sendo aberto e fechado, e depois vozes abafadas pela parede.
- senhor Douma, ele já chegou.
- ah que legal! Onde ele está?
- na sala.
- uhm... certo, obrigado, pode se retirar.
Akaza sentiu um arrepio percorrer seu corpo, a porta foi aberta, Douma entrou na sala, possuía um sorriso no rosto, ele olhou para Akaza, e se apoiou na parede.
- Akaza não é mesmo? -disse Douma sorrindo, sua voz era gentil.
-Akaza ficou pensando no que falaria, oque mas impressionou o Akaza, foi os olhos do Douma, ele sabia que eram coloridos, mas verassim de perto, eram lindos, o cabelo loiro claro que combinava com a pele branca... mas o mesmo balançou a cabeça e respondeu seco. - sim.
- hmh, prazer Douma, espero que possamos nos dar bem. -diz Douma tentando fazer algum tipo de amizade com Akaza.
- tá. -Akaza respondeu seco.
Por mas que Akaza tenha sentindo uma atração por Douma, ele não queria demonstrar que ficou atraído pelo alfa, afinal ele tava ali por sacrifício, já que tudo que falam do tal alfa, sobre oque aconteceu com seus omegas...
Akaza seguiu Douma até a cozinha, ambos tiveram uma boa janta, frango que estava lindo por sinal, arroz, feijão, salada, e de bebida, Akaza tomou um suco de laranja e Douma apenas água.
Depois de comerem, Akaza ficou sentado na mesa, Douma levantou a mão e fez um gesto com ela, Akaza olhou o gesto e depois desviou a atenção, uma senhora apareceu com um vinho e a taça com gelo, Douma pegou o vinho e colocou na taça tomando um gole e se levantando. Ele olhou de relance para Akaza e depois saiu.
Akaza olhou para Douma de volta, mas ele já tava de costas quando Akaza olhou, Akaza se perguntou para que o desperdício de vinho, Douma tinha servido a taça inteira de vinho e só toma um gole... mas Akaza não se meteu, ele se levantou e saiu.
Akaza pegou o livro que tava lendo e foi procurar seu quarto, ele entrou em vários cômodos, só que... quando abrio a porta de um, encontrou o quarto de Douma, Douma tava apenas tirando o cinto, ele notou rápido a presença de Akaza, e olhou para Akaza com um olhar sério, mas depois tranquilizou o olhar.
- precisa de algo?
- nã... na verdade sim. Sabe onde é meu quarto?
- hm. -Douma saiu pela porta e fez um gesto para Akaza o seguir, Douma mostrou o quarto do Akaza.
Era um quarto belo, bem perto do, do Douma, era apenas um corredor de distância, tinha uma varanda que dava de cara com a floresta, o armário que foi organizado com as coisas de Akaza, o banheiro no quarto tinha a banheira e o chuveiro, e a cama era uma de casal que ao lado tinha uma cômoda espaçosa, e um banquinho.
- obrigado.
- vai falar apenas isso?
- qu...
Douma selou a boca deles, Akaza ficou hesitado no começo, mas depois permitiu a continuação, o beijo foi algo calmo.
Akaza sentiu um gosto doce e quente da boca do Douma, era muito bom. A boca de Akaza era diferente, era um gosto frio, como a neve. Os opostos se atraem nãoé?
Douma separou o beijo.
- bom. -disse Douma, jáindo em direção a porta e saindo.
- idiota... -resmungou Akaza, Douma tinha conhecimento total que isso excitou muito o Akaza.
Akaza colocou o livro na cômoda que tinha, pegou suas roupas, e entrou para o banheiro, se despiu, e entrou no chuveiro, ergueu a cabeça e deixou a água escorrer no rosto e em seu corpo, a viagem foi longa, então o banho ajudou a relaxar.
Akaza depois de um longo, bem longo banho, se secou com a toalha, e depois passou o secador no cabelo, ligou o ar, vestio a roupa, e se deitou na cama sem coberta, tava quente. Mas depois Akaza sentiu frio e se cobrio, não demorou muito para ele fechar os olhos e dormir, ele estava cansado.
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