Todo ano Sophia Bradshaw passa suas férias de verão em Outer Banks. Para ela, todas as coisas boas só acontecem entre os meses de junho e agosto, quando está na casa de praia junto a melhor amiga, Sarah Cameron.
Ela só não imaginava que quando volt...
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Depois de algumas horas na praia, pode-se dizer que todo mundo já estava bêbado.
Eu sinceramente não sei como não houve nenhuma briga até agora. Mas observando o lugar, dá pra ver que os kooks estão de um lado e os pogues do outro. É uma regra que eles criaram justamente pra evitar confusão. Eu não moro aqui, mas já presenciei muitas brigas, principalmente de Rafe. É inevitável as duas tribos não se esbarrarem, ainda mais em festas. No final somos só jovens querendo nos divertir. Nunca concordei com essa rivalidade chata.
É por isso que JJ Maybank não notou minha presença até agora.
Merda.
Ele está distante, dançando entre a multidão. Acho graça na forma que ele se move, principalmente quando segura o baseado e puxa toda a fumaça para si. O cara é um maconheiro nato, e não deveria, mas isso o deixava mais atraente.
Sarah estava trocando olhares com John B a noite toda, e também não sei como Topper ainda não percebeu. Do outro lado, vejo Rafe aos beijos com uma garota aleatória. Não consigo não fazer cara de nojo. Odeio ele. Mais que tudo.
— Vou ao banheiro. — falei.
— Quer companhia? — Sarah perguntou.
— Não precisa.
Saí dali e fui à procura do banheiro químico. A fila estava cheia, pra variar, então fiquei esperando atrás de um grupo de meninas. Queria ser homem nesse momento, eles só iriam para a árvore mais próxima e abaixariam as calças. E é o que a maioria realmente está fazendo. Argh.
— Sophia? — escutei uma voz atrás de mim.
Era Kiara.
— Oi, Kie. — abri um sorriso.
Ela e Sarah podem ter brigado, mas eu não a trataria mal. De forma alguma.
— Nossa, como você está diferente. — ela falou, mas não julgando; foi de uma forma simpática. — É bom te ver.
— Podemos marcar de almoçar qualquer dia desses. — sugeri.
— É, seria legal.
— Kie, vamos! — outra voz surgiu. Olhamos para trás e era o JJ Maybank.
Ai, meu Deus. Até a voz dele é uma delícia.
O loiro me analisou por alguns segundos, e depois mudou seu olhar para a cacheada ao meu lado. Não sei porque, mas me senti meio rejeitada, como se ele não tivesse se importado. Como se eu não fosse interessante o suficiente. E caramba, ele era mais lindo ainda de perto.
