Capítulo 08

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Ela ficou olhando aquele carro enorme de vidros pretos se sentindo intimidada. Talvez ela precisasse de ajuda para entrar.
Ela não tinha noção de como ele era rico e nem queria saber.
Tae pegou as três sacolas e voltaram juntos para o apartamento.
Chegando ele deu para ela.
-Soo Ri, eu escolhi porque achei que gostaria. E deu uma piscadinha e um sorriso.
-Você joga sujo, disse ela.
-Bom, usamos as armas que temos, né?
-Bom saber disso, respondeu ela abrindo uma sacola.
Tinha três calças, duas jeans e uma de couro preto, e ela olhou para ele.
E ele deu de ombros.
Na outra sacola tinha umas blusinhas básicas, branca, preta e azul marinho.
Ela pegou as peças olhando com cuidado e vendo a fineza do tecido e dos acabamentos, daí ela se deu conta porque se chama alta costura.
Tecidos de caxemira e seda, simplesmente maravilhosas e lindas.
Na última sacola, tinha uma sandália e bolsa de couro, pretas, belíssimas e dava para montar vários looks.
Tae via a admiração e prazer dela olhando as peças, coisa que sua irmã perdeu por ganhar com tanta facilidade e frequência, algo que ele mudaria a partir de agora.
Soo Ri realmente gostou, seus olhos eram de fascínio, um tipo de olhar de quem dá valor a algo realmente de qualidade.
-Obrigada, Tae eu amei de verdade, disse ela andando com a sandália de salto preto e com a bolsa. Só acho muito tudo isso. Disse ela.
-Você estará gastando bastante tempo comigo, então seria melhor você se acostumar com as minhas excentricidades, disse Tae. Amo presentear, eu gosto de moda, aprendi a gostar, ganho muitas coisas e tenho prazer em dividir ou comprar coisas boas e bonitas. E agora, você está aqui, comigo, então você será o meu alvo.
E ela olhou para ele.
-Nem vou falar nada, tá? Vejo que é um caminho inútil. Disse ela experimentando as blusinhas.
-Está ai, admiro pessoas inteligentes. E deu um sorriso.
-Só hoje você me deve quatro calcinhas. Disse ela de repente experimentando os jeans.
Tae caiu na risada.
-Bom saber que tenho este poder.
Ela fungou.
-Eu já me entreguei que sim.
-Está certo, disse ele indo na geladeira para pegar uma água, e teve uma ideia.
-Quer trocar de roupa ou pode ir assim em um lugar comigo? Vamos ao supermercado, estou aqui com você e eu sou um comilão compulsivo.
-Desculpe Tae não ter nada gostoso para te oferecer, disse ela triste.
E ele imediatamente a abraçou.
-Que é isto, não existe outro lugar no mundo que eu deseje estar a não ser aqui com você, mas olhe para mim, eu como igual a um cavalo. E ela riu. Só não faça uma tempestade por causa disto? Quero trazer umas coisas para te preparar uma sobremesa deliciosa. Eu não sei fazer muitos pratos, mas esse, eu tenho orgulho.
-Está bem, disse ela indo trocar a blusa e pegando um tênis.
-Tem um mercado perto? Perguntou ele.
-Sim, bem pertinho, onde faço as minhas compras.
E saíram e foram até o carro onde ele ajudou a entrar.
Tae ligou o carro que parecia não ter barulho, ele não andava, ele deslizava.
Soo Ri olhava por tudo disfarçadamente, e passava a mão no couro macio do banco.
Já estava bem tarde.
Entraram no mini mercado 24 horas, onde Soo Ri comprimentou o senhorzinho do caixa.
Tae pegou logo um carrinho já colocando frutas, biscoitos, sucos, iogurtes, pães, manteiga, queijos, sanduíches prontos, um monte de ramen, e na prateleira de carnes pegou algumas bandejas, daí lembrou do tamanho da geladeira dela e se conteve, daí voltou e pegou mais coisas que não precisava dela. Daí se lembrou do sorvete e das caldas.
-Quer escolher alguma coisa ou precisa de algo?
Ela olhou para ele sem graça.
-Sem tempestade por favor, Princesa. Disse piscando pra ela. Daí ergueu a sobrancelha.
-Agora me deve cinco, disse ela. E Tae sorriu.
Ela foi no corredor de artigos de higiene e pegou uns sabonetes e absorventes de vários tamanhos e ele viu ela ficar vermelha.
-Ainda bem, né? Disse no ouvido dela, bom saber que não serei pai agora, se bem que se vier, eu vou amar, sou apaixonado por crianças e quero muitos filhos e você ficará linda grávida deles.
E ela olhou para ele em choque.
-Você é doido! Disse ela depois gargalhando.
-Você não imagina o quanto, respondeu ele dando um beijo em sua testa.
Enfim saíram com muitas sacolas e Tae gostou de seu artifício para colocar comida em sua geladeira. Agora toda vez que fosse na casa dela ia levar muitas coisas.
Depois de tudo guardado Tae ficou satisfeito, quando foi pegar água de novo, tinha um monte de coisas para ela e ela não precisava gastar com isso e sobrava para ela mandar mais para seus pais. Foi a maneira que ele encontrou por agora de ajudar, mas não era suficiente, tem que encontrar uma outra maneira mais eficaz de ajudar os pais dela.
Ele estava pensando em algo, mas por hoje, neste momento, ficou feliz.
Ela chegou e o abraçou por trás.
-Você me deve a sobremesa, e não estou falando de doce.
Ele se virou para ela sorrindo.
-Jogo sujo o seu, disse ela com as pupilas dilatadas.
E ele a beijou já tirando o seu jeans, passando as mãos por sua bunda e pernas a beijando loucamente.
-De ter protelado a comilança foi um erro absurdo, disse ele a levantando e colocando em cima do balcão, tirando sua blusa e a beijando mais.
-Como é seu ciclo? É regular? Quando ele chegará?
-O quê? Perguntou ela grogue de desejo.
-O seu ciclo, está perto? É regular?
-Regular como um relógio e estou esperando para daqui uns quatro dias.
-Eu nunca estive sem camisinha com uma mulher, nem com namorada, eu juro, disse ele olhando nos olhos dela, a empresa exige exames regulares e sou limpo e eu confio em você, então podemos fazer amor sem proteção? Você confia em mim? Estou louco para experimentar isso com você.
Ela o beijou o agarrando com as pernas.
-Sim, eu confio.
E ele a puxou pelos cabelos a pegando no colo. Aquele balcão ficará para outro dia, agora ele precisava de um lugar confortável, porque ele não se conterá.
Deitaram juntos e Tae tirando a roupa enquanto a beijava, depois foi para cima tomando seus seios, beijando e mordendo os mamilos.
Voltou para o seu pescoço e deixou um chupão roxo e enorme. Desceu beijando molhado o seu corpo até chegar na boceta mais doce que já sentiu.
Beijou os cachos escuros sentindo o seu cheiro, aquele que é só dela e abriu os lábios e lambeu com gulodice, Soo Ri saía da cama com aquele toque a fazendo sentir um prazer absurdo e nem era um orgasmo.
Tae se banqueteou, beijou, lambeu e enfiou a língua, sem piedade ou delicadeza, fez do seu jeito bruto e louco de desejo. Quando colocou o dedo em sua outra abertura e chupou o seu clitóris, ela gritou e se perdeu em um orgasmo alucinante. Tae chupou até sentir que ela ficou quieta, não esperou, só se posicionou na porta do céu e entrou devagar, sentindo as paredes virgens o recebendo com prazer e molhadas, não teve pressa, foi lento sentindo tudo, tirava um pouquinho e voltava de novo indo mais fundo. Soo Ri gritava e pedia mais.
Para ele foi como estar em uma nuvem e entrar no paraíso.
E ela alí, entregue completamente para ele.
Tae então descobriu o que é estar com uma mulher de verdade, onde não tem interesses ou outras coisas, alí naquele instante, era o Taehyung e Soo Ri.
Ela é a mulher mais linda para ele agora, não existe outra e sente que foi fisgado, e ela ainda não sabe o poder que possui.
E Tae fez o que ela pedia, entrou com tudo batendo em seu útero e ela cruzou as pernas neles e foderam com vigor e pressa.
Tae estava tão necessitado que virou ela de quatro depois de um longo tempo e entrou fazendo ela chorar de prazer porque enviava outras sensações que não sabia que existia.
A fodeu forte, saía até a abertura e voltava com força, quando sentiu que ia gozar, com uma mão puxou um mamilo e com a outra mão colocou um dedo na outra abertura e ela se perdeu.
Soo Ri achou que tinha desmaiado, sua visão ficou escura quando o orgasmo chegou e não se importou, se deixou levar sentindo cada segundo precioso.
Quando o orgasmo para Tae chegou foi como se seu pênis estivesse em brasa. Sentiu seu esperma sair com violência de suas bolas e inundar com jatos fortes a sua vagina. Ele caiu por cima dela suado, depois rolou para o lado a puxando junto com a respiração ofegante.
Ficaram em um silêncio gostoso.
Para ele foi a melhor foda de sua vida foi como se o passado não existisse, e é uma sensação que não irá esquecer.
Soo Ri deu um beijo no peito dele, sentindo que nunca na vida irá esquecer este dia.
-Você vai acabar comigo, disse ele, mas eu não ligo, disse puxando ela e beijando.
E caíram no sono abraçados.
Acordaram com o despertador de Soo Ri avisando que era hora de ir para o trabalho.
-Quer ficar? Pode dormir mais, o ônibus é pertinho.
-Não, preciso ir para a empresa. Eu deixo você na escola, posso?
-Uma carona com um dos homens mais lindos e fodásticos do mundo? Ah.... E gostoso também e posso dizer isto por experiência, mas é óbvio que pode.
Tae sorriu.
-Não a esta hora, por favor. E nem estou de calcinha.
Daí Tae gargalhou.
Foram tomar banho juntos, depois fizeram um ramen rápido e comeram depois umas frutas. Tae garantiu que ela comesse.
Quando entraram no carro ela deu um pen drive para ele.
-São só as minhas músicas loucas.
Tae colocou para escutarem e ele amou.
E ela não quis de volta dizendo que é um presente para ele, estacionou a uma quadra da escola para não ter falatórios.
-Bom dia Princesa, depois nos falamos, ah... e hoje temos um jantar marcado.
Sem tempestade, certo? E deu um beijo nela.
-Bom dia para você também Tae.



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