Capítulo 11

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"Vê para onde voa a tua Alma é ali que deves pousar..."
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-Por favor Tae, quero ir para casa, não se envolva com esta coisa toda. Você não sabe do que ele é capaz, imagina as manchetes dos tabloides? E tem o grupo, por favor. Eu só imagino o que ele fará para conseguir o que quer, se ele souber de você. E EU ME IMPORTO com a sua segurança também, eu posso parecer frágil, mas eu não sou, garanto. Disse tirando a mão dele do braço dela. Não estrague sua vida por mim, eu não me perdoaria e nunca seríamos felizes se isso acontecer, não entende?

-Eu quero ajudar mesmo você não querendo mais ficar comigo, se algo acontecer com os seus pais, eu também não me perdoarei. Por favor Soo Ri. Eu posso dar conforto, médicos e tratamentos bons para ele. A minha casa no campo está fechada, a minha mãe vai às vezes para ver como está, por favor, eu colocarei uma ajudante para a sua mãe e um segurança treinado para eles. Pelo menos durante um tempo, me permita fazer isso. E você poderá ir sempre vê-los também, é perto de Seul.

Ela olhava para ele com lágrimas caindo.

-Desculpe te colocar em uma situação assim, disse ela, fungando devido ao choro.

-Não..... Família é inegociável. É o nosso bem mais precioso, então sem desculpas. E você pode aceitar ficar em um outro apartamento que eu tenho, é um pouco maior que o seu, pelo menos é mais seguro.

-Você já vai fazer demais. E eu fico grata por isso. Eu tenho que ir lá conversar com eles, e talvez eles não queiram sair de lá.

-Vamos amanhã, tem que ser porque depois estou com a agenda cheia, você sabe. Durma aqui, podemos sair ao amanhecer.

Ela chegou, o abraçou e chorou, por ter que fazer esta escolha, por não poder viver este amor. E chorou mais de alívio por ter ele com ela, mesmo sendo desta forma.

-Mesmo que você não queira mais ficar comigo como homem, você tem a mim um amigo, Soo Ri.

Ela deu o sorriso mais triste que Tae já viu e concordou com a cabeça.

-Me dê o número dele? Aliás, como ele chama?

-Park Seunjun.

-Qual a idade?

-Ele tem 22 anos. Porque tudo isso?

-Para eu conhecer mais um pouco. Fique tranquila, sim? Dará tudo certo. Tae disse massageando os ombros dela que estavam tensos. Venha aqui, vou te mostrar uma coisa.

Tae a levou para um corredor e abriu a porta do quarto com a maior cama que Soo Ri já viu.

-Eu não tenho outro quarto arrumado, então ficará aqui e Tae pegou uma sacola e deu para ela.

Quando ela olhou, estava cheia de calcinhas de renda.

-Para pagar a minha dívida, disse piscando e dando o seu sorriso quadrado.

Soo Ri sentiu as bochechas vermelhas.

-Era só uma brincadeira. Mas gostei.

-Ali fica o banheiro e voltando no corredor à direita é a cozinha. Eu preciso fazer uns telefonemas, ok? Relaxe por favor, senão os seus nervos explodirão. E deu mais um abraço nela. Ah... e o meu escritório fica a duas portas no corredor, e não precisa bater para entrar, certo? E deu um beijo na testa dela e a deixou no quarto.

Tae saiu para o corredor e entrou no escritório e se encostou na parede batendo a cabeça e com vontade de surrar alguém. Ele sentia os seus nervos a ponto de explodir imaginando ela sendo agredida ou outra coisa. A imagem de Sn toda quebrada sempre rondava os pensamentos de todos eles causando pesadelos.

Respirou bem fundo e voltou para a sala e pegou um copo com whisky e começou a discar.

Primeiro ligou para Jin e explicou toda a situação e falou que ia conversar com Nam, ele tinha que saber o que estava acontecendo , ele é o líder e disse também que pediria ajuda a Gum Mi. Jin concordou na mesma hora.

Nam como sempre foi a pessoa centrada e responsável, deixando apoio e compreensão.

Então Tae ligou para Gum Mi, novamente explicou o que estava ocorrendo e pediu para indicar dois seguranças para ficarem com os pais dela e outros dois para Soo Ri. Ela não ia aceitar, então terá que ser como Jhope faz com Irene, ter alguém sempre de olho. Ela teria um a noite e outro durante o dia. Ele nunca mais dormiria se soubesse que ela estava desprotegida e sozinha à mercê de bandidos.

Depois falou com sua mãe e perguntou como estava a casa de campo, porque levaria uns hóspedes idosos pais de uma amiga. A mãe dele falou que tinha ido na semana passada lá e que estava tudo em ordem, mas que na segunda, levaria sua ajudante para fazer uma limpeza, pediu para ela abastecer a geladeira e dispensa.

Depois Tae ligou para o seu contador, pediu que na primeira hora de segunda - feira, colocasse mais três dependentes em seu plano de saúde, se não desse para fazer é para fazer um outro separado e pediu mais três cartões de créditos da sua conta secundária, aquela que ele não movimentava muito.

Por fim, ligou para o detetive particular e pediu para investigar Park Seunjun e que tem pressa.

Depois de tudo resolvido encostou seu corpo em sua cadeira gamer super confortável com dor de cabeça, ele estava muito nervoso, apertou os olhos com os dedos e respirou fundo.

Soo Ri escutou alguns telefonemas, não porque estava espionando, mas porque passou pela porta para ir a cozinha.

Ela ainda estava incrédula com este dia, e revoltada por ter que ser assim, maldito irmão inútil, neste instante ela sentia raiva dele.
Daí ela voltou para o quarto e deitou naquele colchão macio e chorou até dormir.

Quando Tae entrou no quarto ela estava encolhida parecendo uma criança naquela cama imensa, depois que tomou um banho e escovou os dentes deitou do lado dela e Soo Ri veio de modo instintivo e o abraçou, e ele retribuiu a pegando nos braços e sentindo que a vida às vezes nos dava uma rasteira, mas ele ia devolver, porque ele não ia perder a mulher de sua vida fácil. Ele teria paciência e faria do modo certo, o que ela precisa agora é de apoio e de um amigo.

Com o tempo ela verá que ele não irá embora, que quando quer algo, ele luta até o último suspiro.





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