Cp.21

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5 anos antes.

Ayla

Eu estava namorando com Michel, minha vida estava um inferno. No primero ano ele me tratava como uma rainha, deusa. Mas ele mudou nesses dois anos. Ele me castigava por tudo, antes seus castigos eram leves, agora ele me espancava por horas.

Estava trancada aqui a semanas, na cela onde ele me trouxe pela primeira vez. Sentia o chão frio em minha pele, meu corpo doía. Ele me espancou com um ferro, com certeza fraturou alguns dos meus ossos do braço esquerdo.

Eu sentia ódio, apenas ódio.
Ouço a porta abrir e o vejo todo arrumado, antigamente eu sentiria alvo. Porém hoje só de olhá-lo eu sinto nojo.

- Ola meu amor.
Ele diz sorrindo, o encaro sem emoção alguma._ Vem comigo, linda.

Ele me tira de la me levando pro meu quarto.

1hora dps.

Eu estava vestida, com dores em todo meu corpo. Logo o vejo entrar, no quarto que antes tinha saído pra ir buscar remédios.

- Tome.

Encaro os remédios, não era para dores. Eta soníferos, soube porque ele já estava acostumado a me dopar.

Finjo tomar e guardo debaixo da língua, logo coloco pra fora mostrando que "tomei".
Me deito e fecho os olhos, sinto ele se afastar e depois de longos minutos ele volta e deita me abraçando.

4 horas depois.
02:27

Me mexo devagar, me soltando do aperto de Michel. Ando até onde ele deixava suas ferramentas. Pego uma corda, e agulhas. Por mais que meu corpo doía até se eu respirar, meu ódio era maior.

Pego a corda e enfio agulhas nela, logo eu ando até Michel que dormia e o amarro. Por sorte ele não acorda, se ele se mexesse as agulhas o perfuraria.

Pego uma cadeira e junto sua arma do criado mudo, coloco a arma na costa da cadeira. Amarro um barbante no gatilho e deixo o fio solto, e arrumo a mira da arma para a cabeça de Michel.

Ando até o closet e me arrumo, passo batom vinho nos meus lábios. Arrumo meus cabelos castanhos claros longos, visto uma calça preta e blusa de manga preta.

Puxo uma cadeira e me sento, calmamente enrolo meu dedo no fio solto e fico o encarando. Depois de horas o vejo acordar, ele me olhar confuso e quando o vejo tentar levantar as agulhas o perfuram.

Sorrio de lado.

- Que porra é essa Ayla?
Diz irado, mas seu tom não me causava medo como antes, e sim me dava coragem.

- Se chama vingança, querido.

Ele tenta se mexer, e as agulhas perfura seus braços e barriga.
Ele faz careta voltando para cama se deitando.

- Vamos conversar, me perdoa por tudo eu irei mudar.

Ele diz me olhando como um cachorrinho.

- Você pode até mudar, mas eu não!
Mudo a mira da arma para sua perna e atiro.

Ouço seu grito, logo vejo seu sangue jorrar como água. Sorrio.

- isso é pelas noites que você me estrupou.
_desamarro meu dedo do fio e ando ate ele que agonizava na dor._ E isso são pelas vadias que você me fez chupar enquanto as fodias.

Aperto a agulha na sua barriga, ele gritava de dor.

- não seja frouxo, você já fez isso tantas vezes. E agora está gritando igual uma vadiazinha.

- Pare por favor, Ayla.

Ando até ele é aperto a corda e ele grita novamente, me olhando com ódio.

Sorrio e me retiro do quarto, os funcionarios me olhavam curiosos. Todos aquí odiavam Michel.

- Apartir de hoje, eu sou a dona dessa porra toda. E quem não aceitar, terá o fim trágico.

Ando até o escritório, e começo a mudar tudo.  Faço um contrato onde Michel passaria tudo pro meu nome.
Depois de algumas horas, ando até o quarto onde Michel estava desmaido.

Pego um copo de água com gelo e jogo na cara dele que acorda pálido. Sorrio falsa, ele estava fraco, e isso era perfeito.

Logo dois Seguranças entram na sala, vejo Michel sorrir..

- demoraram, me soltem e amarrem essa filha da puta.

Logo os Seguranças o desamarram.

- perfeito, agora ficam na porta.

Digo e eles me obedecem, Michel fica confuso e com raiva e começa os xingar mas logo começa a tossir.

- Antes que morra, quero que assine isso aqui.

Mostro o papel, ele me olha com ódio e nega.

- Se não for por bem, vou arrancar seu pau Salvatore.

Ele me olha como se tivesse duvidando.

- Só porque eu estou aqui, amarrado e impossibilitado de fazer algo, você acha que é a dona de tudo agora? Se toca Ayla, se não fosse por mim você estaria naquele convento de merda sendo uma putinha inocente que você é.

- Confesso que você está certo, estou aqui graças a você. E agradeço, até porque se eu estivesse no convento até hoje eu não poderia te matar.

- me matar? _Ele sorrir_ então mata, mata o homem que te estrupou e te espancou, humilhou e te fez pensar que seria única na minha vida.

- Uma morte rápida a você séria pouco, mas fique tranquilo. Você não irá morrer, não agora. De qualquer jeito, estamos casados. Se você morrer, suas coisas iram passar pra mim já que não temos herdeiro.

Vejo o trancar o maxilar, ele encara o papel e suspira.
Entrego uma caneta a ele é ele assina com relutância.

- Protinho.

Sorrir e pego o papel, logo uma equipe médica chega.

-Sabia que não ia me deixar morrer _ele sorrir_

- Não se tortura Morto.

..............................

Oi lindos, a história ta ficando doida ne? Aguardem que vem mais.

Meu celular caiu e está queimado, por isso a escrita está no meio.

Beijos.

Minha MeninaOnde histórias criam vida. Descubra agora