Cp.16

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Ayla.

Meu peito subia e descia frequentemente, o vento frio batia na minha pele causando arrepios, ainda parada e com medo, a mão vai afroxando aos poucos de meu rosto.

- Calma.....Apenas respire fundo

Era ele...Salvatore, suspiro aliviada e ao mesmo tempo angustiada, eu estava tão perto da liberdade, assim como estava da morte..

Ouço mais um tiro e sinto braços me rodearem, ele me aperta com força e abaixa, logo ficamos ali por vários minutos, eu ja nem sentia minha pele que estava debaixo da água.

- Vem, vamos sair daqui!

Ele diz com a voz rígida e grossa, eu suspiro andando até a beira do riacho e me sento cansada, meus olhos caiem no Salvatore, ele tinha seu olhar penetrante em mim, fico nervosa e desvio o olhar para baixo, quando percebo minha roupa transparente.

Oh droga..

Ponho-me as mãos em meus seios que estavam a transparecer, e ouço uma risada forçada.

- Você estaria muito fudida se eles te vissem assim.

Mordo os lábios e me levanto, logo Salvatore faz o mesmo e ele começa a me puxar para o meio da floresta, avisto uma cabana velha, empuerada.

Ele abre a porta e vejo que estava em bom estado por dentro, totalmente diferente do que transparecia, franzo a testa mas logo uma voz ecoa.

- Afasta saqueadores.

Me viro pro Salvatore que me olhava, franzo a testa novamente sem entender.

- A aparência da casa, não é das melhores, aparenta ser suja e velha, mas por dentro é limpo e novo, quando as pessoas olham apenas o exterior nunca saberam que aqui dentro é assim.

Ele diz e no final lança um sorriso de ladinho, sorrio também.

- Poético, mas que tal vc dentro de mim?

Ele se assusta e eu sorrio sentando na cama e abro as pernas, ele parece hipnotizado e vem ate mim lentamente, logo começo a gemer alto enquanto sentia sua língua me explorando.

- Florie?

Escuto uma voz alta, e me espanto e me pego olhando pro nada.

- Escutou oque eu disse??

Suspiro sentindo um leve encomodo nos países de baixo.

- Escutei, muito poético!

- Eu falei pra vc ir se secar..

Sinto meu rosto arder e ele solta uma gargalha alta, fazendo meu estômago dar vibrações de adrenalina, mas popularmente chamado de borboletas no estômago.

- Estou indo.

Abaixo a cabeça indo pro lardo esquerdo sem olhar nada.

- É pra direita..

Meu senhor, que humilhação!

- Eu ja sabia

Sorrio falsa andando pra direita ainda vermelha enquanto ouvia a risada baixa do Salvatore.

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Minha MeninaOnde histórias criam vida. Descubra agora