Ser Ceo de uma grande empresa foi o que sempre buscou. As consequências que vinheram com ela foram algo que Lee Minho sempre teve consciência e prioridade. Mas quem realmente era o misterioso dono das empresas LKDRIVE Company?
"Você será meu...
Voc...
*+:｡♪.｡Você diz que todas essas coisas estão apenas na minha mente Me beije até eu estar bem ┄ Body ┄ Julia Michaels
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Os dedos ágeis passeavam mais uma vez suavemente pelas teclas daqueles teclados, inúmeros códigos nas telas a sua frente estavam fazendo sua cabeça fritar. Seu trabalho estava ficando cada vez mais puxado e carregar sempre a dupla identidade que mantinha também não era nada agradável e muito menos fácil de dançar entre as duas ou até mais personalidades que no fim das contas foi obrigado a seguir para adquirir esse papel fundamental na sociedade. O celular - um dos - vibrava sem parar com alguma mensagem de alguém que julgou não ser importante tanto quanto o serviço que tinha em mãos naquele momento, afinal, aquele trabalho designado por si, era mais um de suas "urgências" exclamadas pela pessoa de voz firme que sempre lhe passava o serviço. Na mesa, uma xicara de café extremamente forte e sem açúcar lhe mantinha acordado durante as horas que adentrava a madrugada. Os aparelhos - diversos - de telefone celular, cada um para seu "trabalho" e "personalidade" específica tinha um toque diferente para não acabar atendendo de forma errada e acabar mostrando o que não queria a custo nenhum mostrar. Afinal, o perigo não mora ao lado, o perigo mora juntamente consigo.
Todo o plano estava saindo conforme tinha sido planejado milimetricamente a tantos dias e por tantas cabeças importantes para chegar ao dia em que finalmente iria acabar com tudo e poderia dormir em paz sem mais quebrar a cabeça com essas peças que ao seu ver, nunca se encaixavam. Sentia-se cada vez mais longe de descobrir o homem por trás de tudo, o porquê de todo o império gigantesco e principalmente não sujar mais suas mãos com esses porcos de sangue sujo. Se julgava sempre bom demais para um trabalho tão mínimo como esse, no começo, claro. Com os dias se passando, viu que nada era como parecia ser. Os "peixes grandes" na verdade eram muito grandes mesmo, e tudo o que realmente parecia ser, não passava de uma faixada mínima para esconder algo muito maior por trás. Mas agora, o que realmente? O que procurar quando não se tem provas concretas, somente suposições? O campo do inimigo é o lugar mais perigoso de se esta, mas lá estava ele, todos os dias, no encalço do suspeito número um. Buscando sempre uma pista que levasse para mais adiante e o tirasse daquele beco escuro, e até então, sem saída. Pois era assim que ele se encontrava naquele momento.
Os papeis com anotações espalhados por aquela mesa, rabiscos desconexos por quem ver de fora, mas uma bagunça em que ele se encontra facilmente. Uma bagunça em que ele entende e se acha, o caminho se mostra sozinho. As cortinas cinzas do quarto gélido balançam em um ar de mistério sobre aquele rapaz no canto daquela mesa, seu semblante cada vez mais cansado de buscar sempre por algo e ser cobrado por tal. A dias não dormia bem, não comia; tinha que se dividir em vários aspectos de sua moldagem para conseguir finalmente seu resultado.
Suas mãos pararam de se mover rapidamente e seus olhos ágeis se fecharam quando um suspiro mínimo cortou por seus lábios levemente rachados, levou suas mãos aos cabelos os jogando para trás na tentativa de sair da frente de seus olhos e parar de "pinicar" sua testa. Pousou um de seus cotovelos sobre a mesa e levou seu queixo até a palma de sua mão respirando fundo, olhando adiante de si, naquela tela, o acesso de câmeras de segurança.
