A Arte De Pilotar - Oscar Piastri

Reencontro

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Piastri

Acordei cedo na manhã de domingo, como em todos dias de corrida. Tomei banho, comi e organizei algumas coisas, já passavam das 9 da manhã quando decidi sair para ir ao paddock. Eu havia ficado com a 4° posição no grid de largada, mesmo estando meio cansado da semana, ver minha família me deu um gás para me classificar bem. Mesmo assim algo faltava, mais precisamente alguém.

Sai do quarto e fui em direção ao elevador. Eu estava no 20° andar, e o elevador estava no térreo. Então resolvi pegar o celular para esperar.

Abri o Instagram e rolei a tela.
Quando parei ao ver uma postagem do perfil de arte de Stela.

Era o meu quadro. Fiquei confuso.
Olhei para a legenda

"A arte de pilotar, por Stela Senna" e abaixo um coração laranja seguido de  "Com a participação do fofo do Helmet"
Aí que notei meu gato na imagem, então notei que era meu apartamento, minha parede. Ela tinha ido ao meu apartamento?!

O elevador abriu, mas eu não entrei pois estava atônito olhando a foto.

- Que coincidência não é... Te encontrar assim no elevador?

Ouvi a voz. E quando olhei para frente eu já sabia de quem era. Ela estava com um rosto preocupado e cansado.
Demorei alguns segundos para voltar à realidade.

- Alguém me falou que essa coisa de coincidência não existe. - Sorri de canto.

- Realmente não é uma coincidência. - Ela sorriu.

E dessa vez ela não deixou que o elevador se fechasse, e nos separasse. Então veio até mim no corredor.

- Eu fui uma boba Piastri, eu...

- Foi medrosa?

- Sim. Eu fiquei com medo, meus pais quiseram me matar, Bea queria me matar, aposto até que Helmet quiz me me matar... Desculpa.

- Eu fiquei bem bravo com você.- Falei sério e ela fez uma cara triste. - Não acredito que você quase me deixou ir mal na minha corrida em casa porque quis fazer uma entrada de filme. - Ri.- Sendo que iria voltar pra mim de qualquer jeito...

- Sua Peste! - Ela desfez a cara triste e riu, mas parou e me olhou no fundo dos meus olhos. Me deixando paralisado. - Eu te amo Oscar Piastri.

Eu estava esperando por aquilo, mas foi muito melhor ouvir aquelas palavras do que eu imaginei.

- Eu também te amo Stela Senna.

Então nos beijamos, dessa vez não íamos interromper o beijo por dúvidas e medos.

- Não creio! - Tomamos um susto e nós separamos ao perceber que o elevador tinha aberto e lá estava Lando.

- Eu falei que seria ela que viria. - Disse Bea que estava do lado do meu parceiro de equipe - Está me devendo 100.

Todos demos risada.

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Stela

Estávamos rindo no corredor quando Bea parou abruptamente.

- Tá! Foi lindo esse reencontro, o beijo, as risadas, mais 100 na conta, mas precisamos ir para o paddock.

Todos concordamos, e entramos no elevador. Eu e Piastri estávamos radiantes. Não nos largavamos um segundo.

Saímos pelas portas do hotel e fomos bombardeados por fãs dos meninos. Ao conseguir passar entramos no carro e partimos para a corrida.

Lá no paddock fomos até o espaço da McLaren.

Zak nos abordou.

- Stela! Quem bom que veio. Adoramos o mural,  ficou lindo. Mas nada de não vir na inauguração, você precisa estar aqui!

- Pode deixar que ela vai sim. - Piastri falou me puxando pra mais perto.

Eu sorri para ele então ele me deu um beijinho na testa.

Lando fez barulho de nojo e Bea Riu.

- Espera ai! Você e Stela... - Zak falou surpreso.

- Pelo menos para uma pessoa nós conseguimos ser sutis - Falei dando risada.

Após conversar um pouco com o chefe de equipe, os meninos foram fazer suas obrigações antes da corrida, e eu fiquei fazendo companhia para Bea.

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----Epílogo----

Naquele dia, no país de origem, Piastri ganhou o seu primeiro Grande Prêmio.

E eu passei o dia esclarecendo perguntas de conhecidos sobre mim e Oscar.

Após o fim da corrida, fomos a uma festa para comemorar.

Passamos uma semana na Austrália, conheci toda família Piastri, e cheguei a fazer docinhos com a avó de Oscar.

Concordamos que seria corrido durante a temporada, mesmo assim iríamos fazer funcionar.

No início de maio, no fim de semana antes do GP de Miami tivemos a inauguração do mural para meu tio.

No evento reunimos as famílias que se deram muito bem.

Agora eu não sentia mais medo, e nem inventava desculpas. Eu era apenas feliz com quem eu amava.

Fim

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Oi! Confesso que fiquei um pouco sem ideia agora no fim. Mas eu gosto de fazer histórias menores pois se não acabo me perdendo e divagando demais.

Foi novo pra mim escrever algo com alguns personagens criados totalmente do zero, e uma equipe da qual eu não acompanho recorrentemente. Então me perdoem qualquer furo, tanto de personalidade ou linha do tempo.

É isso!