Docinhos de coco

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Piastri

Cheguei no prédio e subi até a cobertura, quando o elevador abriu dei de cara com Stela. Ela sorriu e me deu um abraço apertado.

- Que bom que você está inteiro, Peste! - Ela disse ao me apertar mais um pouco.

Demorei alguns segundos então a abracei de volta. O elevador ia fechar então ela esticou a perna para que não fechasse. Se desvencilhou de mim e puxou minha mala.

- Eu pensei que era pra te avisar quando chegasse. - Disse rindo.

- Ah, eu perguntei para Bea que horas seu vôo pousava, então decidi esperar aqui... Ver se precisava de uma ajuda com as malas.

- Ajuda com as malas? - Dei risada. - Que cheiro é esse? - Perguntei.

-A eu fiz uma coisinha pra você. - Ela abriu a porta que já estava destrancada, e Helmet pulou em mim.

- Filho! Papai está bem, Stela não era para contar para ele sobre o acidente, olha como ele está preocupado... - Falei com humor e a garota riu.

Entramos no meu apartamento e ela me olhava apreensiva.

- Desculpa invadir sua casa, mas é que eu não tinha coco ralado...- Ela pegou uma bandeja com tampa e arrastou até o lado da ilha que eu estava. - Sei que não vai ser igual o da sua vó, mas eu tentei...

Ela abriu a tampa e lá estavam os docinhos, praticamente iguais o da minha vó. Eu fiquei surpreso com sua atenção. Peguei um e mordi. Ela me olhava com curiosidade.

Eu não falava nada mas era impossível não sorrir.

- Ficou bom?

- Está ótimo Stela, obrigado por isso. - Ela suspirou em alívio.

- É... Então como está?

- Bem, não sinto nada de mais, apenas uma pequena dor na cabeça e na nuca, meu braço também está dolorido mas nada demais.

- Quer que eu faça algo? - Se ofereceu.

- Não, está tudo bem, você já fez demais Stela... - Fui em direção ao meu sofá para tirar meus tênis, mas quando fui tirar senti uma dor na coluna - Aí!

- Viu! Não seja bobão, você está com dor. - Ela veio até mim. - Deixa que eu faço isso. - Ela tirou meus tênis.

- Valeu!

- Eles te falaram pra tomar algo? Analgésico?

- Nada de específico... Mas eu tenho remédio no armário.

Ela foi até o armário e abriu as portas até achar os remédios. Então segundos depois me deu uma cápsula e um copo de água.

- Toma... Mas vai te dar sono. Provavelmente você vai capotar. - Avisou.

Dito e feito, 10 minutos depois Stela já tinha ido para o apartamento e eu capotei no sofá.

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Acordei com barulhos de sacola mas permaneci com os olhos fechados.

A Arte De Pilotar - Oscar Piastri Onde histórias criam vida. Descubra agora