Acordei com uma sensação de tontura, e ao abrir os olhos, percebi que estava no quarto de empregada. O ambiente estava silencioso, e a única iluminação vinha da janela. Levantei-me com cuidado e me dirigi ao banheiro. Meu paladar estava estranho, e os flashes de memória começaram a voltar. Meu rosto corou ao perceber que estava nua da cintura para baixo.
— Meu Deus — eu sussurro, tremendo de horror - ele me deixou nua aqui ? — Minha respiração está ofegante e meu coração acelera. — Merda, merda — eu repito, enquanto uma dor intensa pulsa na minha cabeça.
Tomando um banho rápido, sinto a água quente caindo sobre mim, aliviando um pouco a sensação de peso no corpo causado pela bebida. Faz tempo que não bebo tanto assim. Mil pensamentos correm pela minha mente. "Ele me embebedou de propósito?" Dou um tapa leve no meu rosto molhado, tentando afastar a confusão e o desespero.
— Claro que não sua vaca, Você gostou porque está pensando nisso? Deve ser porque ele agiu de forma estranha — eu falo para mim mesma, tentando colocar ordem na confusão — Puta que merda eu chupei ele ... eu vou ser demitida certeza — Me lembrando da cena daquele membro invadindo minha boca, lembro de ter olhado melhor a grossura daquilo, minha mão mal fechava em volta
Deixo a água quente cair em minhas costas, enquanto meu pensamento se perde nas lembranças da noite passada, desço meus dedos ate minha entrada e lembro dele e de sua boca me chupando
— Será que... — murmuro, a mente cheia de confusão e vergonha. imagino aquilo grosso entrando em mim — Ai que merdaaaa!! eu sou uma safada — Estava surtando de vergonha.
Desligo o chuveiro, me visto rapidamente e olho para o relógio
— Já são 8:30. Será que as coisas em casa já melhoraram? — penso, tentando medir o impacto da situação
Ontem, eu ia embora, mas acabei ficando. Estava receosa, pois não gosto de ficar pedindo favores e dormir aqui me deixou envergonhada. Minha mãe sabe que passei a noite aqui, então estou mais tranquila.
Abro a porta do quarto com cuidado. A casa está envolta em um tom cinza, com a garoa lá fora criando um ambiente depressivo.
— Parece meio solitário morar aqui sozinho — penso, refletindo sobre a solidão que ele deve sentir. Vou andando na ponta dos pés em direção à saída, com receio de encontrá-lo.
Saio rapidamente e vou em direção à minha casa. Corro para o ponto de ônibus, mas estou sem guarda-chuva e acabo me molhando completamente. O ponto está vazio, já que é sábado, e o ônibus demora mais de 40 minutos para chegar.
Chego em casa e vou direto para o chuveiro, ansiosa por um banho quente. Antes, passei pelo quarto e vi que minha mãe ainda estava na cama. Pego minha toalha e entro no banheiro, que é bem menor comparado ao do meu trabalho.
O banho dessa vez é demorado, e a água está especialmente agradável. Finalmente, tenho um tempo para pensar no que aconteceu. Qual a chance? Porra, por que eu bebi? Teria sido melhor ter feito isso sóbria. Lembro vagamente dele chegando e de mim me banhando.
— Ah, que merda — resmungo, lembrando dele esquentando a comida. — Era minha função, nem isso eu fiz ontem!
A frustração toma conta de mim. — E agora... — levanto a cabeça e encaro a água. — Como vou para o trabalho na segunda-feira?
Me agacho no chuveiro, quase em posição fetal, enquanto a insegurança e a vergonha me esmagam. — Vou ser demitida, mas e se eu não for? — tento afastar os pensamentos, tentando me acalmar. A ideia de confrontá-lo me deixa ainda mais insegura.
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A Empregada e o Bebê
RomanceQuando a jovem diarista, Isabela, começa a trabalhar para o bem-sucedido, sério, charmoso e de família tradicional japonesa, Akira Fujii, em meio a cuidados com a casa e limpeza ambos demonstram interesses em comum, qual o limite ético e profission...