Até aquela noite.
30 de outubro a Noite do Diabo.
Três irmãos, três primos. Seis corações partidos .
Amor se tornou ódio. Proteção se tornou traição. E uma duvida foi marcada e uma queda estava garantida.
E eles entenderiam que trair um cavaleiro nu...
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PETE — PASSADO.
Estava escuro naquela noite, uma chuva forte caia lá fora, a luz do meu abajur deixava uma iluminação baixa no quarto enquanto o corpo de Vegas me mantém aquecido sobre os lençóis finos. Estou encostado sobre seu peito e suas mãos estão caídas ao lado do meu corpo, perto o suficiente mas não me tocando, Vegas nunca me toca sem permissão, mesmo que inconsciente seu corpo parece ter uma trava quanto a isso.
Eu me viro lentamente, observando seu rosto ele está dormindo serenamente e bonito de se ver, passaram alguns dias desde que ele me levou até a casinha da árvore e tem vindo dormir comigo todos as noites desde então, parece que ele tem medo que eu escorregue por seus dedos novamente.
Foi um processo estranho, não consegui dormir com ele na cama, Vegas de boa vontade dormiu no sofá. As coisas foram melhorando ali, eu consegui que ele dormisse comigo na cama, mesmo que a uma boa distância, depois ela foi diminuindo até que hoje estou em seu peito, mesmo que não consiga o deixar se aconchegar em mim.
Vegas também não perguntou nada sobre eu não apagar as luzes, eu agradeci mentalmente por isso, eu simplesmente não conseguiria explicar a ele, nem eu entendi bem, mas tudo, havia deixado cicatrizes, algumas a qual eu nem conseguia explicar.
Viro mais um pouco meu rosto observando as tatuagens que se espalham por seu corpo, a maioria está em seus braços mas há duas em seu cinturão de Adônis e uma em seu ombros é uma constelação de estrelas.
— Você está me analisando – a voz de Vegas diz e eu olho para cima o vendo abrir os olhos.
— Achei que estava dormindo.
— Eu estava, mas você começou a se mexer demais.
— Oh… me desculpe.
— Não se desculpe, é terrivelmente quente ter você me observando — Vegas diz e sinto minhas bochechas ficarem mais quentes que o comum.
— Deuses, você é tão fofo passarinho que até me sinto mal…
— Por que?
— Pelos pensamentos que passam pela minha cabeça com você.
