Meu primo Betão

Meu primo Betão - 3

Quinta feira após o trabalho fui direto para a casa ainda um pouco confuso com o que tinha visto e confesso um pouco abalado com meu sonho. Fiquei conversando com meu primo, mas desta vez atento aos detalhes para ver se encontrava algo enquanto meu irmão ficava para la e para ca brincando, jogando com seu celular, tirando fotos e subindo na gente. Resolvemos então jogar uma partida de videogame de futebol é claro. Sentados no chão do quarto um ao lado do outro eu de regata e Betão claro sem camisa algo é sua característica estar sempre sem camisa com nossas pernas duelando por espaço roçando uma na outra. Logo percebo que Betão esta de pau duro, mas decido não falar nada. Em cada gol Betão comemora erguendo os braços, fazendo cafune em meu cabelo, me dando tapinhas nas costas, nas minhas coxas, sacolejando meus braços e claro com meu irmão que vinha o abraçar e me abraçava também. Claro que eu comemorava também, mas apenas erguendo meus braços e abraçando o tampinha do meu irmão que vinha feito um louco para cima de mim, mas confesso que aquelas brincadeiras de meu primo estavam começando a de alguma forma mexer comigo, sua mão que não parava de coçar o saco e que parecia me chamar a atenção para seu pau duro e aquilo já estava querendo me incomodar afinal ele aos meus olhos continuava a se portar feito um macho como sempre se pos e eu ali estremecido querendo me excitar com aquele jeito? Eu não era gay ou melhor eu não sou gay!

Na sexta feira à noite saímos Luquinhas, meu primo e eu para dar uma volta e comermos um lanchinho, tudo era motivo de piada para Betão e festa para meu irmão. Betão sempre arrumava uma desculpa para estar me encostando me tocando, meus braços costas cabeça e nem minha bunda e meu pau escapavam de suas "brincadeiras" que agora já faziam meu pau dar acordadas e ate ficar bem duro as vezes o que me deixava puto comigo mesmo.

_ E ai primão bora dar uma esticada?

_ Esticada?

_ È cara uma coisa mais adulta entende? O que esta bombando a noite aqui? Alguma boate barzinho? A gente deixa o Luquinhas em casa e depois caímos na noite sem hora pra voltar o que me diz?

Antes que eu pudesse responder meu irmão gritou:

_ Haaa eu tambem quero ir!

_ Vai chegar sua hora garotão por enquanto já chega de rua pra você por hoje bora pra casa!

Disse Alberto descendo meu irmão de seu colo e dando um tapinha em sua bundinha e uma piscada para mim.

_ Ok tem uma boate que dizem quem é ótima aqui, mas nunca fui...

_ Ótimo vamos la!

_ Mas dizem que ela é gay.

_ È proibido qualquer pessoa entrar la?

_ Não, mas...

_ Então fechou!

Depois de deixar meu irmão em casa logo chegamos na boate que já estava bombando muita gente e para minha surpresa não era nada do que eu imaginava pelos comentários alheios. Confesso que imaginava algo como um monte de homens vestidos bem escandalosamente se agarrando, beijando e transando em cima das mesas loucura minha eu sei, mas era essa a impressão que eu tinha do local e na verdade era um lugar bem interessante com luzes coloridas piscando um som eletrônico alto tocando homens e mulheres dançando, tentando conversar, rindo alguns bebendo, dançando.

Meu primo logo foi ao bar trouxe uma bebida para ele e outra para mim eu disse que não bebia e ele mandou eu relaxar e aproveitar a noite.

Andamos um pouco pelo lugar para conhecer, sem perceber me perdi de meu primo. Era muita gente a cidade nem era tão grande assim de onde vinha toda aquela gente? Alguns caras que eu nunca tinha visto com aqueles corpos mexendo ao som daquele tum tum tum com braços fortes, aquelas calças coladas deixando suas bundas salientes. Não, não não Daniel! Disse a mim mesmo, balancei a cabeça fechei os olhos e voltei a olhar muitas mulheres de todas as características loiras, morenas, negras, altas gordinhas... Betão?