Primeiro capítulo do meu primeiro conto! Espero que gostem e aceito dicas sobre oque fazer e como melhorar na escrita para ser mais confortável de vocês todos lerem.
Desculpe por qualquer erro de ortografia, falta ou exagero de pontuação.
Aproveitem!
(Fotinha da girafinha na capa)
\\
𝐓heo's povEu estava sentado na recepção do consultório de um psicólogo que minha mãe pegou a recomendação de uma amiga e acabou por me passar a recomendação. Eu abraçava uma girafinha de pelúcia com certa força por conta da ansiedade de ficar sozinho em uma sala com alguém desconhecido, posso já ter feito terapia algumas vezes mas nada me tira a sensação da primeira vez. Eu já havia notado o olhar da atendente sobre mim já que deveria der um pouco decepcionante um garoto de vinte anos com uma girafinha de pelúcia mas tentei ignorar o olhar dela, assim que ouvi meu nome sendo chamado me levantei e acompanhei o moço que havia me chamado. Ele me levou até a sala do consultório do psicólogo, entrei quando o moço abriu a porta, me permite olhar um pouco em volta após ouvir porta se fechar atrás de mim.
No consultório, as paredes pintadas em tons suaves de verde e cinza criavam uma atmosfera acolhedora. No canto, uma estante alta exibia uma coleção de livros, desde contos infantis até obras literárias mais adultas, pelo jeito, tanto crianças e adultos eram atendidos aqui. Uma mesa de madeira branca ocupava o centro da sala, cercada por almofadas confortáveis, em cima da mesa tinha dois cadernos de desenho e um pote com canetinhas. Brinquedos infantis como pelúcias e bloquinhos de montar estavam espalhados de forma organizada adicionavam um toque de aconchego ao ambiente em minha opinião, enquanto isso um tapete macio pegava um grande espaço do chão. Uma grande janela com longas cortinas deixavam entrar um pouco da luz do sol, iluminando o espaço com um brilho perfeito trazendo um ar de calma. Suspirei, me sentindo um pouco mais confortável com o local, olhei os livros infantis logo me aproximando e usando uma das mãos comecei a ver quais livros tinham ali.
Vi vários livros que já li e que eu certamente ia anotar para comprar depois, ouvi a porta de abrir me fazendo me afastar rápidamente da estante, assim que meu olhar firmou-se na porta lá estava parado um homem um pouquinho mais alto que eu.
- Desculpe pelo atraso , eu acabei me distraindo no refeitório. Você é o Theo não é?O homem disse, sua voz era calma e boa de ouvir. Concordei com a cabeça não tendo coragem de primeira para o responder
-Sinta-se avontade para se sentar aonde quiser, quanto mais confortável melhor.
Vi ele sorrir e ir até a mesa central da sala logo se sentando em uma das almofadas que havia ali. Olhei logo me permitindo andar, indo até uma das almofadas assim me sentando e deixando a minha girafinha de pelúcia em outra almofada ao meu lado.
- Bom, você pode começar por onde quiser, nessa sala você pode me contar qualquer coisinha que eu não vou contar pra ninguém. Se quiser, pode me dizer coisas básicas como sua idade.
Ele disse, mas logo notando que aparentemente eu não ia falar tão rápido, acabei por permanecer em silêncio, notando isso ele pareceu pensar.
- Bom, para você se sentir mais confortável, posso fazer um jogo de pergunta e respostas mas não sem ter só resposta de "sim" e "não", que tal?
Pensei na proposta, olhei pra girafinha logo olhei para o moço em minha frente. Balançei a cabeça em concordância e com isso ele começou as perguntas e eu a responder, assim começou nossa primeira sessão.
[...]Fiquei conversando com ele durante duas horas e meia, só foram algumas vezes que eu tomei a frente para conversar de verdade em sua presença. Descobri também que seu nome é Arthur, eu falei que ia arranjar um apelido e ia chama-lo só do apelido e ele concordou sorrindo na hora.
Aqui um pouquinho da nossa conversa:
-Então Theo, você se sente bem com essa girafinha não é? Você parece buscar confortável nela para responder as perguntas.
Ele disse, olhei para a girrafinha enquanto concordei com a cabeça.
-Sempre que eu fico triste, ela me ajuda. O nome dela é Sra. conchinhas, quando eu não posso sair com ela eu pego a versão chaveirinho dela.
Eu contei um tanto alegre, eu tenho essa pelúcia a dois anos e cuido dela com todo o carinho do mundo.
- Ah que legal, é sempre bom ter uma companhia que parece sempre entender oque você sente.
Ele sorriu, notei que ele tem covinhas bem rasinhas em ambas as bochechas.
-Você tem alguma pelúcia?
Eu perguntei pela primeira vez, vi ele ficar levemente surpreso mas sorrir sem mostrar os dentes.
-Só tenho o do meu chaveiro, ele é de um patinho. - Ele pegou as chaves na gaveta da mesa e esticou o braço me mostrando o chaveiro - Ganhei de presente de uma pessoa especial, por isso gosto de pensar que ele atrai boas energias.
Sorri gostando do significado que ele colocou no chaveiro de patinho.
-Ele é muito fofinho.
Eu disse e logo ouvi o "trimm" do alarme indicando que nossa sessão tinha acabado, olhei ele se levantar e logo fiz o mesmo pegando minha girafinha de pelúcia.
-Eu adorei nossa conversa e espero muito que possamos nos encontar mais vezes, Theo.
Ele disse sorrindo enquanto me acompanhava até a porta, sorri de volta.
-Eu também espero, Arthur!
Dito isso, sai da sala indo até a recepção para pagar pela sessão e possivelmente remarcar também.
\\
E então?? Oque acharam?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Terapia
ContoEstórinha do desenvolvimento lento e calmo sobre a relação saudável de um psicólogo e um paciente. Age dreaming Age regressão