Voltei!
Um cheiro e um abraçoem cada um que comentou/favoritou no capítulo passado ☺️🫂 deu pra sentir bem o carinho de vocês e como vcs que mandam, aqui vamos nós, dar continuidade hehehe
Boa leitura amores 🥰☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
Yoongi fechou a porta lateral da garagem e subiu as escadas da frente de sua casa cinzenta, construída no estilo Craftsman. Ele enfiou a chave na fechadura da pesada porta de madeira, empurrando-a com a bota e fechando-a atrás de si com um forte empurrão. Depois arrancou a jaqueta de couro, pendurando-a no cabide que, em seguida, deixou cair. Ele murmurou uma reclamação. Por que diabos estava tão alterado?
Não havia nenhuma possibilidade de perder no acordo feito com Jung Hoseok. Ele podia pressentir tendências submissas a uma boa distância e ficara sentado bem perto dele. Suficientemente próximo para sentir o aroma de baunilha de seus cabelos ruivos, misturado com algo mais. Algo picante, puro sexo.
Suas botas ecoaram pelo chão de madeira até chegarem ao espesso tapete persa, que abafou momentaneamente o barulho de seus passos, novamente audíveis quando alcançaram outra vez o piso de madeira, no lado oposto da sala. Ele pegou um copo no pesado aparador e se serviu de duas doses de uísque escocês, puro.
Hoseok seria um desafio, ele logo percebeu. Mas gostava de um desafio. Não era isso que o deixava tão inquieto. Não. Era o fato de ter de possuí-lo. Ele tinha de ter esse homem, de uma forma que era impelido a tocá-lo muito além daquela mão. Sem dúvida nenhuma. Precisava colocar as mãos naquela pele nua. Tinha de dominá-lo, sentir seus músculos se relaxarem quando se entregasse a ele...tinha de...
Yoongi não gostava disso. Não gostava nada de se sentir tão comandado pelo desejo que sentia. Qual tinha sido a última vez que passara por algo assim? Houve alguma? Não era o tipo de homem que necessitava de alguém. De nada. Aprendera bem com seu pai. A chave era a independência. Conhecimento, experiências: essas coisas, sim, importavam. E eram uma das razões pelas quais passara a maior parte da vida procurando respostas: lendo, viajando pelo mundo. Nada ainda bastante conclusivo.
Mas ele não tinha de pensar em seu pai nesse momento. Era uma dor que parecia jamais desaparecer. Amortecida, depois de tantos anos, mas ainda presente. Como uma ferida eterna. Yoongi engoliu boa parte da bebida, sentindo-a queimar enquanto descia garganta abaixo. Mas não ajudou a acalmá-lo. Ele pegou o copo e foi até a ampla janela, com vista para a cidade. Seul estava cinza como sempre, mas havia manchas claras no céu escuro do final da tarde. Ele tomou seu uísque, refletindo sobre o cenário à sua frente.
Pensando com certa melancolia em Hoseok, cacete! Deveria ter alguma coisa a ver com a maneira como este se conduzia, tão controlado. Ele sabia o que acontecia quando um homem assim abria a guarda. Era forçada a fazer isso. Ele jamais tentara forçar alguém, de fato. Vivia sob o credo "seguro, sadio e consensual", como a maioria das pessoas que participavam de seu círculo de clubes e grupos dedicados à escravidão sexual e ao sadomasoquismo. Mesmo assim, isso não ia alterar o fato de que, se fosse capaz de levar Hoseok ao subespaço, se conseguisse que ele se abrisse e relaxasse, ele se entregaria. Iria se revelar inteiramente.
Onde diabos estava sua autoconfiança hoje? Talvez isso estivesse acontecendo porque o desejava muito. Demais. Yoongi quase teve uma ereção apenas de pensar nele, lembrando-se de seu rosto, da pele beijada pelo sol. Daqueles olhos castanhos. Brilhante, cheio de arestas, intensa, sua inteligência refulgia. E aquela boca carnuda, como o próprio sexo.
O corpo de Hoseok era esguio, atlético, sem curvas. Ele gostava disso. E também da delicadeza de suas clavículas, seus pulsos, suas mãos. Peitoral marcado sob a malha macia. Pernas torneadas e longas, digna de olhar. Algo para tocar... para bater...
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LUXÚRIA (Sope/Yoonseok)
FanficConhecido por ser um famoso dominador em relações sadistas e sadomasoquistas, Min Yoongi tenta convencer Jung Hoseok de que a melhor forma de se aprofundar no assunto - e então escrever um livro o mais próximo possível da realidade - é viver uma ex...